Arquivo de 8 de Novembro, 2008

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Nov
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O Abutre

O Abutre laranja

O Abutre laranja

Depois de ter estado meses calada perante os problemas porque passam os professores neste país, bem como da destruição da escola pública democrática, depois de com todos este tempo de guerra, de coação, de imposição e de disparates da Sinistra Ministra vem o “Abutre laranja, dizer:
“O PSD defende a suspensão imediata deste modelo de avaliação”, afirmou ontem Manuela Ferreira Leite. A “avaliação terá de ser externa” – libertando os docentes da carga burocrática -, as quotas e a divisão da carreira devem acabar.
Uma atitude no mínimo hipócrita de tentar ganhar a simpatia dos muitos milhares que se devem manifestar em Lisboa, de quem há 8 meses dizia que “daria um voto negativo” a José Sócrates se ele recuasse. Claro que há 8 meses o líder do PSD era o Luís Filipe Menezes e ela não perdeu a oportunidade de lhe chamar “populista” por apoiar a posição dos professores. Mais hipócrita ainda quando sabemos que esta é a politica que ela também teria de realizar pois nada disto é uma invenção de nenhum filosofo nem engenheiro, mas sim imposição dos Senhores do Mundo, dos Bilderberg através do seu braço executivo, a União Europeia. Quem tem duvidas que procure, não nos jornais nacionais nem na comunicação social ao serviço dos grandes grupos económicos, mas nas zonas livres da internet que ainda existem por esta Europa e vejam o que se está a passar por lá. Procurem protestos e vejam as leis que os governos por essa Europa fora tentam implementar e vão ver que a única diferença e os protestos serem maiores.
Quanto a este “Abutre”, espero que os professores tenham a dignidade de lhe dispensarem um desprezo igual ao que nutrem pelo Sócrates e pela sua Sinistra Ministra. Está na hora de se entender que a luta não se pode limitar a uma alteração de modelo ou de forma, mas sim de politicas e de políticos. Há que lutar por algo muito maior, por uma alteração substantiva desta sociedade. Há que travar o caminho a esta gente e procurar novas formas de vivermos e de relação social entre todos. Está na horta o único medo que podemos aceitar, é o de ter medo de ter medo. Está na hora de tomarmos o nosso futuro nas nossas mãos e de construirmos uma sociedade melhor e mais viável.

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Madeira, o “Entroncamento” da Política

A Républica das Bananas

A Républica das Bananas

A Madeira sempre foi um Jardim e há mais de trinta anos que é muito mais que isso, é um João Jardim. A Madeira é uma espécie de “Entroncamento” da política. É lá que tudo do mais bizarro e extravagante acontece na política nacional. Primeiro um Parlamento onde existe um deputado de um Partido como a Nova Democracia é já de si algo de estranho. Que esse deputado chame fascista ao Presidente do Governo é lá quase tão normal como o Presidente do Governo, nessa mesma Assembleia, chame de fascista aos deputados. Que o deputado do PND, o ilustre com a exibição de uma bandeira Nazi já não é tão normal. Anticonstitucional é o que aconteceu no dia seguinte quando impediram a entrada na Assembleia Regional a esse deputado. Foi eleito e, por mais burgesso ou indignada que seja a sua posição, tem a legitimidade de quem nele votou. Se isto já parece algo surreal, pior ainda se torna, quando os próprios deputados do PSD votam que não haverá mais sessões plenárias até que o dito deputado seja proibido de lá entrar. O sonho de qualquer ditador, viver numa democracia sem um Parlamento que o aborreça.
Como em relação às peculiaridades da Madeira e do seu “Rei” já nada podemos esperar, será ver como o Sr. Silva vai lidar, agora sim, com uma das principais responsabilidades de um Presidente; Garantir o regular funcionamento das instituições democráticas. Esperemos que mostre a mesma intransigência e a mesma ou ainda uma maior determinação que fez, para garantir que não lhe mexiam nos seus deveres como Presidente no novo Estatuto dos Açores.




Indignados Lisboa

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