Mais estranho é que esta procura em acabar com a contestação dos professores passe sempre pela avaliação, quando o principal problema não está aí, mas sim no Estatuto da Carreira Docente e na divisão arbitrária dos professores em Titulares e não titulares. Pensar que os problemas podem ser resolvidos sem resolver este é pensar que se pode matar a “Hidra” sem lhe cortar a cabeça.
Arquivo de 21 de Novembro, 2008
Já só há meia Sinistra
Mais estranho é que esta procura em acabar com a contestação dos professores passe sempre pela avaliação, quando o principal problema não está aí, mas sim no Estatuto da Carreira Docente e na divisão arbitrária dos professores em Titulares e não titulares. Pensar que os problemas podem ser resolvidos sem resolver este é pensar que se pode matar a “Hidra” sem lhe cortar a cabeça.
O Banco de Portugal veio comentar a estatística que mostra que os portugueses demoram cada vez mais tempo e encontrar novo emprego depois de perderem o que tinham, afirmando que isso se devia ao “generoso” subsidio de desemprego que recebiam. Quem recebe um “pornográfico” salário, pago com o dinheiro do estado, ou seja de todos nós, quem ganha mais, muito mais, que o Presidente da Reserva Federal Norte Americana, o Banco de Portugal de lá, só que muito, muito, mas mesmo muito maior, não pode andar a mostrar inveja naquilo que o Estado paga a quem caiu no desespero trágico do desemprego. Sabe bem que não há emprego, que a miséria se tem espalhado pelas famílias com essa consequência das políticas impostas pelo capitalismo global. Não lhe fica bem, sobretudo agora que se anda a descobrir que se tivesse uma avaliação de desempenho à muito que já não trabalhava aí, mesmo num país que tem o pior Ministro das Finanças da Europa
Conhece os teus Direitos
Escolhi colocar aqui hoje este vídeo, primeiro porque me leva a memórias de outros tempos e de outras lutas e depois porque é sempre bom relembrar que temos hoje, como sempre tivemos e sempre teremos no futuro, de conhecer e defender os nossos direitos. É uma batalha que nunca está ganha e a que não nos podemos dar ao luxo de perder. Seja ela qual for a forma que escolhermos para esta batalha o importante é nunca abdicarmos desses nossos direitos pois só assim estaremos também a respeitar os dos outros. Nunca haverá verdade, revolução ou ditadura que o possa mudar. Enquanto houver um homem que conheça e exija os seus direitos haverá quem lute. E lutas para travar, essas nunca se esgotam.