Até já sinto saudades daquelas alturas em que os telejornais abriam todos os dias com incêndios ou assaltos. Agora não há dia em que não haja a notiíia de falências e fecho de empresas um pouco por todo o lado. 500 Trabalhadores ali, mais 200 acolá e assim o país vai perdendo riqueza e o número de gente atirada para o desespero do desemprego aumenta todos os dias. Até a Quimonda, a menina dos olhos dos nossos governantes, que sempre se mostraram decididos a enterrar lá todo o dinheiro que fosse necessário, (afinal é o maior exportador português), resolveu declarar falência. São mais 2 mil trabalhadores a caminho da miséria.
Será que esta gente não entende que esta crise só tem tendência para aumentar e que o fundo do buraco para onde nos conduziram ainda vem longe. Esta gente e este sistema já demonstraram que não possuem a capacidade de parar o problema, que não é intensificando as politicas que criaram esta crise que a resolverão. Há que procurar soluções novas, soluções em que os estados criem empresas que produzam aquilo que necessitamos para viver e criem emprego para todos. Atirar dinheiro ao ar e esperar que a crise se resolva por si mesma não me parece ser uma boa opção.
Arquivo de 25 de Janeiro, 2009
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Nem com Viagra lá vão
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Os Piratas do Mar da Palha
Quando eu era rapazote Dei o primeiro calote Uma corrupção bem sucedida Ganhei e gostei dela E lá me atraquei a ela P'ró resto da minha vida Às vezes uma pessoa O suborno não perdoa Faz bater o coração Mas tenho grande vaidade Em ser uma sumidade Na arte de aldrabão Sou Engenheiro Dos Piratas companheiro Dedicado embusteiro Pequeno ladrão do povo E governando A idade vai chegando Ai... O cabelo branqueando Mas o Freeport é sempre novo Todos vão para a rua Na empresa que não é sua Mas eu tenho outro desejo Eu navego em outras águas Portugueses cantam as suas mágoas Eu cá não os invejo