Há meses que o Engenheiro por cá e um pouco por todo o mundo todos andam a apresentar medidas contra a crise, sem parecerem reparar que não vale a pena abrir o chapeu de chuva quando já estamos dentro de água. São medidas que pouco ou nada melhoram a vida das populações e que em nada alteram o próprio sistema que criou a crise. A recente cimeira do G20, em que os mais poderosos desejavam apresentar soluções foi um vazio em que tudo o que conseguiram dizer é que defendem mais do mesmo. Dar mais dinheiro ao sistema que criou a crise prometendo uma maior regulação, sabendo bem que rapidamente essa mesma regulamentação desaparecerá mal pensem que a crise passou. O capitalismo tudo consome e quando já “queimou” tudo em seu redor acaba a consumir-se a si próprio. Se não mudarmos o sistema não mudamos de vida. Criticam as populações pelo endividamento que eles próprios promoveram e publicitaram afirmando que vivemos acima das nossas possibilidades e dão como solução a necessidade de dar mais créditos às familias para que gastem ainda mais. Afirmam que não vale a pena baixar impostos por as familias irem utilizar esse dinheiro para pagar dividas e fazer poupanças e não para consumir ainda mais. Será que isto faz algum sentido? Não há aqui uma contradição impossivel de resolver? Não estará na hora de mudar?
08
Abr
09
Só queria dizer aqui uma coisa. Que este apoio que o PM dec lara ao Barroso é bem a marca do seu carácter. Sim, porque a questão de fundo, a essências da coisa, é o carácter dele. E esse aparece aqui muito bem definido, para quem o quiser compreender.
Eu compreendo-o bem. E por compreendê-lo bem é que vos digo: não voltem a colocar o país nas mãos deste indivíduo, por favor!
Cross
NB/- Mesmo que dêem por boa a ideia de que um português naquele cargo interessa a Portugal, não podem esquecer-se da natureza moral/ética desse português. E que essa natureza é a essência do indivíduo que, mais do que defender pseudo-intereses de Portugal, tem que representar e defender os interesses de uma comunidade muito maior que Portugal integra.