Estatísticas Banco de Portugal mostram que da totalidade dos créditos ao consumo concedidos pelas instituições financeiras que operam em Portugal, uma percentagem de 48,5% não tem qualquer garantia em caso de incumprimento. Há 26.8% dos valores que estão cobertos por uma hipoteca e para cerca de 10% foi negociada à cabeça uma garantia pessoal, prestada por uma empresa ou por um particular.
Analisando o crédito automóvel, os números dos empréstimos não garantidos são ainda maiores, atingindo os 55%.Junte-se o endividamento dos portugueses que já vai para os 120%, para os créditos que nos foram impingidos utilizando todas as técnicas de marketing e precursão e podemos questionar esta gente se esta crise não é um fim há muito conhecido como inevitável? Estavam todos cegos ou simplesmente compactuavam com a ganância de alguns? Quem criou, quem apoiou, quem sustentou, quem fechou os olhos para que chegássemos a este ponto? Rua com eles todos.
Arquivo de 9 de Abril, 2009
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