Passou no dia 28 de Abril o Dia Mundial da Dança. Não ligo muito a isto dos dias de isto ou aquilo, mas é sempre bom que se relembre que a arte e a cultura fazem parte da nossa existência como seres humanos e que tanta economia, tantos números parecem esquecer. O acesso à cultura é uma obrigação do estado embora ninguém se lembre já que temos um Ministro só para tratar disso. Já não me lembrava do nome e fui ver; José António Pinto Ribeiro. Era a Isabel Pires de Lima mas depois o Engenheiro trocou-a por este. Porquê não sei, tanto não fazia nada um como não faz o outro. Mesmo assim o “Baile must go on”
Arquivo de 1 de Maio, 2009
Dia mundial da Dança
O Naufrágio capitalista
O conselho dos 22 governadores do Banco Central Europeu irá decidir na sua próxima reunião de 7 de Maio um corte das suas principais taxas de juro, a adopção de medidas “não convencionais” de apoio à estabilidade dessas condições, mas discute-se ainda se adoptará medidas semelhantes às norte-americanas ou britânicas de injectar dinheiro na economia.
O BCE está preparado para adoptar um conjunto variado de medidas que poderá integrar a injecção financeira na economia e agora debate-se se não haveria interesse de o BCE em poder adquirir títulos de dívida dos Governos ou das entidades privadas, à semelhança do que fez as instituições monetárias nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Em declarações feitas ontem, Jean-Claude Trichet veio afirmar que os governadores “estão unidos no propósito” de restaurar a confiança no sistema financeiro global, mas que a ameaça de turbulências nos mercados ainda se mantém possível. “Estamos a navegar em águas desconhecidas e ainda há riscos de uma súbita desencadear de mais turbulências financeiras”.Mais do mesmo para acabarmos com os resultados que já conhecemos. O dinheiro publico que deveria ser utilizado na defesa do emprego, (não no subsidio de desemprego), vai ser oferecido uma vez mais à banca e ao grande capital. Esta ideia peregrina de “restaurar a confiança no sistema financeiro global”, o principal culpado da crise, sem nada alterar e entregando-lhe os dinheiros públicos, nada vai resolver. Como reconhece o Presidente do Banco Europeu “navegamos em águas desconhecidas”, ou seja não fazem a mínima ideia de onde iremos parar. Isto se não nos acontecer o mais provável que é irmos ao fundo e nos afogarmos todos.
Voltando ao post “Rupturas” que publiquei antes é urgente proibir os despedimentos e fazer a ruptura com a União Europeia para tentarmos ainda levar este barco a bom porto.