Infelizmente estas malditas costas insistem em fazer-me a vida negra e em transformar estes momentos no PC num suplicio. Tentei continuar mas vou mesmo ter de parar durante uns tempos que espero não ser muito longo. Até lá continuem vocês a apontar o dedo a estar corja que nos desgoverna e àqueles que querem o sei lugar para continuarem a fazer o mesmo. Um abraço a todos e até um dia destes.
Arquivo de Junho, 2009
Maestros – Francisco Louça
Este maestro toca uma banda que mais parece uma saco de gatos, com musicos vindos de musicas muito diferentes, mas enquanto o poder parece estar no horizonte vão tocando bem afinadinhos. Vamos é ver se com o tempo não começarão a tocar cada um para o seu lado.
Maestros – Jerónimo de Sousa
Na grande maioria dos partidos os discursos do lideres servem para informar os seus militantes de como devem pensar e o que devem dizer e defender. Neste aspecto o PCP está muito à frente de todos os outros. Isto não é um defeito pois garante a homegenidade do discurso, daquilo a que chamam de “colectivo, mas também mostra muita falta de pensamento critico de cada um. Pessoalmente prefiro pensar pela minha cabeça mesmo correndo o risco de errar (o que acredito aconteça com frequência), mas pelo menos digo o que penso.
Só para quem não tem memória
A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, apontou o deputado e candidato social-democrata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes, como “exemplo democrático para todos os elementos do partido”.
Ela bem diz que defende a politica de seriedade e da competencia. Aqui está um bom exemplo da verdade que diz defender. (Só para quem não tenha memória e vergonha na cara).
Já estava a ser injusto de não referir aqui o novo herói dos PSD, aquele que sozinho derrotou todo um PS. Claro que se não fossem as pessoas estarem tão fartas dos Sócretinos, das suas mentiras e trafulhices, este Paulo Rangel não seria ninguém. Nem a figura nem o discurso nem a liderança a que jura fidelidade o merecem. Ou me engano muito ou toda a presunçaõ com que anda pora aí ainda o vai fazer estoirar que nem um sapo cheio de ar. Certo é que esta anunciada aliança pós eleitoral com o CDS ainda vai fazer correr muito sangue dentro do PSD e vai dar um trunfo ao PS, possibilitando-lhe falar de ou nós ou eles e diga-se de passagem que, dos dois venha o diabo e escolha. A solução qseria encontrarmos uma terceira alternativa que nos livreasse do Engenheiro e do pesadelo de um governo manuela Ferreira Leite/Paulo Portas, mas sabendo que o PCP e o BE andam mais interessados em ver “quem a tem maior” a coisa não está fácil.Infelizmente acabaremos a ouvir o discurso do reforçar a oposição o que na prática nos condena a mais quatro anos de politicas de direita e de destruição do estado social. Unir a esquerda numa alternativa era essencial. Estarão os lideres da esquerda dispostos a isso?
Portugal 2010 – O casal do poder
O futuro dos portugueses com esta senhora como Primeiro-ministro.
O vidente
Nunca vi um ministro que tanto garantisse uma coisa num dia para as desmentir no dia seguinte. Foi a Ota e o Alcochete, o TGV e agora o negócio da PT para comprar a Média Capital, ou seja a TVI. O homem até deve estar convencido e decidido, mas mal fala logo lhe chegam instruções para dizer o oposto. Este é um vidente que não acerta uma.
Infelizmente ontem sofri um pequeno acidente que me deixou de rastos sem me poder mexer com terriveis dores nas costas. Hoje, depois de uma tarde nas urgências de um hopspital, já medicado e embora ainda com dores já consegui sentar-me em frente ao computador. Não sei durante quanto tempo aqui conseguirei estar e por isso se falhar algums postagens será por total impossibilidade. Esperemos que isto passe rapidamente pois, para além de ser bastante desagradável, doi que se farta.
Regresso ao Passado
Em meia-duzia de dias, ver o Sr.Silva muito solicito acomentar o adiamento das decisões sobre o TGV, o utilizar sondagens fantasmas para justificar o poder fazer a vontade á Manelinha e marcar as eleições legislativas no mesmo dia das autarquicas e agora meter o nariz em negócios privados faz-me pensar se não se terá esquecido do lugar que ocupa. Não me parece que apoiar a sua amiga e candidata do seu partido, o PSD, seja uma forma correcta de exercer o cargo de Presidente da Républica.
Portugal 2010 – TGV
Este é o TGV que o PSD defende quando está na oposição. Há mesmo alguns que tanto o criticaram, que mal o governo adiou a decisão para depois das eleições, já apregoam a necessidade da sua construção. A questão não parece estar no construir ou não, mas quem estará no poder na altura da assinatura dos contratos e dos negócios. Construir autoestrdas, pontes, aeroportos ou Centros Culturais agradam sempre a quem tem o poder e desagrada a quem o queria ter. Duas faces da mesma moeda.
Portugal 2010
Uma visão que ebora ilustre passados, também assusta para um possivel futuro.
Quem quer o meu voto?
A todos os interessados coloco aqui o meu voto nas legislativas de Setembro ao dispor de quem me apresentar um candidato possível ao Primeiro-ministro e que não seja nem o Sócrates nem a Ferreira Leite. Com possível quero dizer com possibilidades de vencer. Não me interessam as afirmações de reforço da esquerda, de uma melhor oposição ou coisas do género. Quero um candidato para tentar ganhar as eleições. Esse candidato terá o meu voto. Quem o quer?
Às costas do poder
O PSD já nos veio dizer que se ganhar as eleições leva o CDS do Paulo Portas de volta ao governo. Isto transforma o Paulinho das feiras no líder de um partido pequeno que tem mais horas de governo. Sobreviveu ao Durão Barroso, ao Santana Lopes e agora vem aí a Manelinha. Por o seu lado, ela, procura seguir a máxima de manter os inimigos bem próximos de si. Garante que não vai ser atacada à direita e que o Portas vai concentrar todas as suas criticas no Sócrates. Aliás essa parece ser a estratégia, acicatar os “ódios” contra o Sócrates para não repararmos que a alternativa é ela, a Manuela Ferreira Leite. Quanto mais despercebida passar, menos tiver de falar ou aparecer melhor. Uma alternativa a isto é necessária.
Monociclo do poder
«Não vou pedir maioria absoluta», disse Ferreira Leite aos jornalistas, explicando depois esta posição: «Acho que não é preciso pedir-se». «Estar a tentar pressionar os eleitores para resultados que nem sempre correspondem ao desejo dos eleitores não é próprio de uma democracia».
Pressionar os eleitores? Claro que isso nem lhes passa pela cabeça. Só nos pedem que escolhamos que Primeiro-ministro queremos para os próximos quatro anos: O Sócrates ou a Manuela Ferreira Leite com o Paulo Portas às costas. Uma coisa tenho a certeza, se só aparecerem estas duas alternativas de poder os resultados eleitorais não corresponderão mesmo ao meu desejo como eleitor, o que por si não belisca a democracia. O que não é próprio é que só tenhamos para escolher entre dois partidos de “alterne”, entre as duas faces da mesma moeda do sistema. Que transformem o que chamam ciclos de poder em autênticos monociclos de poder.