Este Alegre Quixote continua a ir a jantares de apoio à sua candidatura a Belém para dizer que ainda não sabe aquilo que todos sabemos, que vai ser candidato. Uma coisa é certa, já mostrou não ser o que este país necessitava para sair da apatia e crise de valores em que se encontra. O limbo socialista em que vive, em que não é nem carne nem peixe, em que critica hoje os mesmos que apoia amanhã não dá nenhumas garantias. Quem não assume as suas posições com clareza e determinação, quem continua a fazer guerras a moinhos de vento acaba por não ser a mudança necessária.
Arquivo de 14 de Dezembro, 2009
Os Moinhos de Belém
Cavaco Silva desafiou ontem os governantes a conhecerem o País real dos jovens que têm uma forte vontade de vencer sem medo da crise. “Nem um TGV consegue esconder os benefícios que aponto aos jovens em matéria de criatividade, iniciativa e inovação, e que tive oportunidade de avaliar nos últimos dois dias”, concluiu o Presidente da República no final do Roteiro para a Juventude, no Porto.
Muito gosta esta gente de falar da juventude nos seus discursos mas nunca se coibindo de depois lhes ir estragar o futuro. Muito gosta esta gente de ir falar em criatividade e iniciativa quando vivem aperreados ao passado e aos velhos e falidos ideais capitalistas. A juventude deste país não são a imagem que nos transmitem pelos “Morangos com açúcar”, mas são muitos milhares de jovens, saídos das nossas escolas e que não encontram emprego e quando o conseguem é precário e com salário mínimo. A juventude deste país quer um futuro e não palavras bonitas de políticos a pensar em popularidade e eleições. O que os jovens necessitam é que lhes deixemos um país decente e onde lhes seja possível viverem condignamente.
PS: Que faz o TGV naquele discurso?