Estou-me um bocado nas tintas que o Berlusconi contrate putas caras para fazer orgias nas suas vivendas de luxo, estou-me nas tintas que seja um burgesso ordinário, que coma os macacos que tira do seu próprio nariz, que seja um porco. Preocupa-me ver como é possível a um mafioso, um corrupto, um bandido, ser dono da comunicação social de um país e fazer-se eleger para alterar as leis de forma a fugir à justiça. Pergunto-me, como pode um povo eleger tal personagem, mas vendo a situação por cá, as alternativas nunca são credíveis e ainda é a propaganda quem faz a opinião. Mas, o mais grave é vermos o renascimento de ideias que julgávamos banidas da Europa depois do fim do IIIº Reich. A forma como um governo ínsita ao racismo, à discriminação, à violação de direitos e até à violência bruta contra pessoas, algumas boas outras más, só porque são de uma outra raça ou país. Esta Europa que se diz democrática, livre, humanista e de elevados padrões civilizacionais, que cria leis e regras para tudo, do tamanho dos preservativos à colher de pau, nada diga e não imponha o fim desta vergonha. Pior, que se sentem à mesa com tão nojenta personagem.
Arquivo de 11 de Janeiro, 2010
O desespero dos “Barões”
Todos sabem que o PSD é neste momento um saco de gatos e que aquilo já não tem concerto, mas o sistema também sabe que necessita do PSD como partido de alterne, para que sobre a capa da mudança tudo fique na mesma. Aqueles, a quem antigamente se chamava de “Barões”, hoje apelidados por “Notáveis” parece já terem escolhido o cavalo onde pensam apostar para a liderança; Aguiar Branco. Bastou que o “dono” do partido, Pinto Balsemão, tenha saído em sua defesa para que, no desespero do deserto de alternativas em que vivem, tenham vindo mostrar a sua concordância e imediatamente tenham começado a vender a sua imagem. Não se estranha este apoio já que o Balsemão, há dois ou três anos, levou o Aguiar Branco à “catequização” numa passada reunião dos Bilderberg. Falta agora saber é qual vai ser a resposta dos outros “gatos” do saco, mas tenho esperança de ainda me vir a rir muito com as “trapalhadas” que estão para vir.