Arquivo de Fevereiro, 2010
Imagem de um triste pais
Mala de Cartão…Louis Vuitton
Inês de Medeiros requer ao Parlamento é o pagamento de uma viagem semanal a Paris em classe executiva e ajudas de custo relativas aos 25 quilómetros de distância entre a sua casa e o aeroporto. Todos os deputados beneficiam de ajudas de custo referentes às viagens que fazem entre o Parlamento e a sua residência. O valor do quilómetro é o que está em vigor para todos os trabalhadores da função pública: 40 cêntimos.
Pois é, só que a Inês Medeiros foi eleita pelo círculo de Lisboa e assim não tem direito a viagem nenhuma. Até podíamos tentar ser compreensivos, pois sabemos que tem os filhos em Paris, local onde realmente vivia, mas que exija viajar em classe executiva e querer “mamar” as ajudas de custo já é um exagero. Pior ainda quando ouvimos o socialista José Lello argumentar que inviabilizar a deslocação semanal a Paris de Inês de Medeiros põe em causa a livre circulação dos cidadãos europeus. Se assim fosse, também que não tenho dinheiro para andar a viajar pela Europa, podia argumentar o meu direito á livre circulação e exigir que me pagassem os passeios. Sem falar do “forrobodó” que seria ver, a partir de agora, todos os deputados a darem moradas em Londres, Nova York, Rio de Janeiro ou Pequim.
Durante todo o dia não ouvi uma única vez o Bicho da Madeira lamentar ou mandar uma voz de solidariedade para com as vitimas do temporal e as suas famílias, ouvi-o sim, dizer que o Cara de Cherne, Durão Barroso, já lhe tinha garantido que bastava preencher os papeis para os Euros chegarem da Europa, que o Sócrates já tinha dito que ia “abrir os cordões à bolsa e que convinha que se tentasse esconder o que aconteceu pois aquilo é uma terra de turismo. Parece que o que conta é o dinheiro, as pessoas não passam de instrumentos para o conseguir.