Hoje foi lida a sentença do Caso Casa Pia. Todos os acusados de abusos foram condenados e, como já se sabia, recorreram, pelo que as penas só serão cumpridas, se entretanto não prescreverem muito antes disso, daqui a muitos, muitos anos.
Nunca aqui neste blogue apontei o dedo a nenhum dos acusados por serem os crimes tão “porcos” e horríveis que ninguém que não fosse condenado merecia passar por essa vergonha.
Mal se souberam as sentenças aplicadas e já estava o Carlos Cruz e o seu advogado e clamar por injustiça e pela inocência do acusado. Não sei se realmente estamos na presença de um erro judicial, mas não compreendo que ganhavam os antigos alunos da Casa Pia em mentir e porque após cinco anos a ouvir testemunhas e a analisar provas iria o tribunal condenar inocentes.
Conferências de imprensa transmitidas em directo e entrevistas em telejornais a condenados para estes clamarem por inocência, só são possíveis num país onde a justiça está desacreditada e só servem para a desacreditar ainda mais. Ou se faz alguma coisa e se credibiliza a justiça ou mais vale vivermos com a lei da selva. Assim alguns “engravatadinhos” não a poderiam utilizar para se safarem das trapalhadas em que se metem.
Arquivo de 4 de Setembro, 2010
04
Set
10
O Santo da Casa Pia
04
Set
10
A palhaçada no futebol
Nunca me pareceu boa ideia a escolha do Queiros para o cargo de selecionador de futebol. Outros não pensaram assim, os que tinham a responsabilidade de escolher e escolheram. Se agora já não
gostam dele, paguem-lhe, rescindam o contratoe e aproveitem para se demitirem pelo prejuizo causado. O que não se compreende é todo este folhetim, estas acusações e processos por palavras ditas que ofenderam nem sei quem que ocupa não sei que cargo por este antes ter dito não sei o quê não sei quando. Confesso que não conheço a história muito bem, mas ver o futebol português, que antes do Mundial ocupava a 3ª posição no ranking da Fifa, a ser descrebelizado e a dar esta triste figura, diz-me que há quem tenha responsabilidades de o defender e, contráriamente, ainda o atire mais para a lama. Tenham vergonha.