Acabei o segundo debate das eleições presidenciais a pensar que tinha sido entre o Dupond e Dupont. A cada opinião de um o outro repetia a mesma coisa. Nenhum dos dois me convenceu por ambos representarem, também eles, o sistema, mas gostei de ver que em vez de se atacarem, ambos aproveitaram para mostrar que o grande alvo a abater é mesmo o Sr. Silva, esse sim um cancro que há décadas corroer o país.
Arquivo de 18 de Dezembro, 2010
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Sempre a limpar a casa do patrão
João Proença, secretário-geral da UGT, admite que o aumento do salário mínimo não se aplique todo em Janeiro, mas seja feito o mais rapidamente possível para que termine o ano de 2011 em 500 euros.Mas porque raio tem ele de admitir seja lá o que for? Se há um acordo assinado por sindicatos, governo e patronato e se sabemos que 2011 vai ser um ano terrivel, não só para aqueles que não têm emprego, como também para aqueles que o têm, porque aceitar que os que ganham o mínimo não possam receber um pouco mais. Nem é muito, 25 euros por mês, 80 cêntimos por dia e as Confederações Sindicais dizem que não podem pagar logo em Janeiro? A quem faz mais falta esse dinheiro? Certamente não é ao Sr. João Proença.