Cinco militantes do CDS/PP que se preparavam para apresentar uma lista de delegados ao próximo Congresso acusaram hoje a direcção de Paulo Portas de os expulsar com o pretexto de serem “nacionalistas de direita e homofóbicos”.
Os cinco militantes expulsos – Francisco Cruz, Carlos Carrasco, Rui Figueiredo, Carlos Nunes e António José Rodrigues – negam todas as acusações e garantem que as verdadeiras razões da expulsão se prendem com o facto de terem denunciado alegadas ilegalidades na escolha do deputado Nuno Magalhães como cabeça de lista do CDS/PP pelo distrito de Setúbal nas últimas eleições legislativas.
“Nós não somos, de modo algum, homofóbicos, somos é contra os homossexuais terem as mesmas regalias que um casal normal tem”, disse, salientando que essa era também a posição defendida na comunicação social pelo presidente do CDS/PP.Paulo Portas sempre gostou de garantir que as alternativas ao seu poder nunca o fossem. Quem não se lembra da cena de pugilato, penso que num Conselho Nacional, entre o deputado Hélder Amaral que ainda hoje seguia, (parecia mesmo um guarda-costas) o seu líder numa visita a uma escola e a tia Maria José Nogueira Pinto e a forma como varreu da liderança o desajeitado Ribeiro e Castro. Nada como afundar os submarinos homofóbicos no partido no Caldas.