Arquivo de 8 de Fevereiro, 2011

08
Fev
11

A prova oral da ministra

A Ministra Isabel Alçada vai esta quarta-feira fazer um exame oral ao parlamento e é bom que estude bem a matéria que certamente vai ter de saber bem como explicar coisas como o fim da área projecto, ou do estudo acompanhado  ou ainda do desporto escolar. Mas, a pergunta mais difícil será explicar como vai cumprir a promessa, feita ainda neste passado fim de semana, de não haver despedimentos na função pública com o fim de mais de 30  mil horários nas escolas públicas. Até agora esta ministra, como tinha feito a anterior a sinistra Maria de Lurdes Rodrigues, sempre justificaram as suas malfadadas medidas com a melhoria do ensino, coisa que agora não poder  fazer.
Melhor mesmo é chumbarem-na a ela e às medidas que pretende implementar. Há certamente no estado melhores sítios para cortar despesa do estado que na educação, onde ainda há tanta coisa para melhorar. Certamente que faz mais falta um professor que dezanove dos vinte motoristas que o Sócrates tem à sua disposição na presidência de ministros.

08
Fev
11

Banca: Chovem lucros durante a tempestade financeira

Todos nos recordamos bem que a crise que justifica todas as malfeitorias porque passamos foi criada pela ganancia do sistema financeiro apoiada sobretudo na especulação imobiliária. Não foram só responsaveis por casos de fraude descobertos, pela especulação dos mercados mas também o são pela divida externa do país. (Basta ver que a maior parte da nossa divida externa é privada e bancária e não do estado como tanto gostam de apregoar). Faria por isso sentido que a banca fosse o sector que mais se estivesse a ressentir da crise por ser o seu centro e origem. Mas não, nunca vimos a banca parar de aumentar os seus lucros mesmo durante o epicentro da crise apesar dos muitos lamentos que ouviamos dos seus responsaveis. Senão veja-se o que aconteceu no ano de 2010 em que os três maiores bancos privados tiveram um lucro que excedeu os mil milhões de euros. Nada tenho contra a banca ganhar dinheiro, mas pareceria lógico e justo que o estado exigisse à banca uma maior comparticipação nos sacrificios que pede ao país, sobretudo sabendo que de todas as actividades económicas é a que menos impostos paga e que mais engenharia financeira faz para pagar cada vez menos. Sem falar nos offshores e em todas as outras maningâncias que utilizam para escapar ao fisco. Mas não, o estado continua a olhar para o lado e a não se meter com os lucros da banca e da especulação mostrando bem que quem governa este país não são os interesses dos cidadãos, mas sim o grande capital, ou como agora gostam de lhe chamar os “mercados”.



Indignados Lisboa
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