Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que há 416,3 mil indivíduos entre os 18 e os 59 anos que vivem em agregados familiares nos quais nenhum dos elementos tem trabalho.Como vive esta gente? Não me perguntem que nem consigo imaginar, nem como sobrevivem, nem o desespero de verem os seus filhos com fome e despejados na miséria. Que discurso pode fazer um dos nossos politico que não fique logo desacreditado por esta realidade. Um país em que tantos vivem na pobreza extrema e os outros no medo de também lá poderem cair. Vidas sem esperança algumas, vidas precárias de outros.
PS: Claro que há o outro lado da moeda, gente como o Mexia da EDP que ganhou num ano 17,5 milhões de euros, os Dias Loureiros refugiados um pouco por todo o lado, ou os Guedes que têm de abandonar 30 cargos de topo em empresas para poderem ser Ministros de Portucale. a engenharia independente dos Freeports ou dos BPNs que por aí há. Esses não contam para a estatística da pobreza em Portugal.
22
Fev
11
Quando a realidade envergonha
Categories: desemprego, Pobreza, Vamos deixar? e vergonha
Tags: Cavacoco silva, Durão Barroso, francisco Louça, Jerónimo de Sousa, José Sócrates, Passos Coelho
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