
Ontem foi dia de visitas a Belém. Almoço com o Cherne Barroso e lanche com o Ken Coelho. Um veio para transmitir as ordens dos Senhores da Europa e o outro para as receber. Há urgência em fazer o novo governo entrar em funções para que se garanta que os Bancos que têm a divida portuguesa possam receber o seu investimento e que os privados tenham acesso ao pouco que ainda resta do país, mais barato e mais rapidamente. Nós, que abdiquemos daquilo que antes se chamava de dignidade, passou a ser direitos e agora chamam de regalias, como ter um emprego, um horário de trabalho ou um salário. O que antes se chamava de direitos sociais, como um Serviço Nacional de Saúde, escola pública ou segurança social tem de rapidamente ser transformado em lucro privado.O que era de todos tem de passar a ser de alguns, os mesmos que lucram milhões e nos recusam 25 euros de aumento no salário mínimo. Agitam-se as massas, infelizmente não as populares, mas as outras, em torno dos ossos, que a carne já nos comeram à muito.
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