No momento que escrevi este post, andei à procura de actos do governo que mais urgência teve para tomar posse. Procurei e só encontrei a de que o Ministro da “guerra” estaria preocupado com a situação que se vive nos Estaleiros de Viana e uma visita do novo Ministro da Economia à Feira Internacional de Artesanato e antes de presidir à cerimónia de inauguração do certame, o ministro da Economia visitou vários ‘stands’, aconselhando todos os artesãos e criadores a destacarem a “marca Portugal” nos seus produtos. “Uma bandeira portuguesa aqui, está bem? Assim são duas grandes marcas juntas, a da Madeira e a de Portugal”, disse ao visitar um ‘stand’ de bordados da Madeira, que tinham um pequeno selo da região autónoma. Também disse que “É óbvio que todos sabemos que vêm aí tempos difíceis, mas também é óbvio que há uma nova maneira de conseguirmos dar a volta e eu acho que todos nós, apesar de conscientes das dificuldades, percebemos que há uma nova esperança em Portugal”, acrescentou Álvaro Santos Pereira. E também disse “prefiro que me chamem Álvaro do que me chamem ministro”. Para um Ministro Importado do Canadá não me parecem afirmações que me criem grande espectativas, mas como já não as tinha não me dececionou. Parecia-me bem mais importante que ele não só mostrasse preocupação como o outro Ministro, mas já estivesse a fazer alguma coisa para impedir que o último dos nossos Estaleiros Navais de acabe como a Lisnave.
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Jun
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