Arquivo de 4 de Setembro, 2011

04
Set
11

Show Pinóquio

“Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução.”

“Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa.”

“Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias.”

“Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou.”

“Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas.”

“O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa.”

“Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos.”

“Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos.”

“Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos.”

“Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado.”
“Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal.”

“O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando.”

“Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa.”

“Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas.”

“Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português.”

“A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento.”

“A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos.”

“Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota”

“O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento.”

“Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate.”

“Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?”

Conta de Twitter de Passos Coelho (@pedropassoscoelho), iniciada a 6 de Março de 2010. O último tuite transcrito é de 5 de Junho de 2011»

Artigo de Fernanda Câncio no “DN”

04
Set
11

O Matadouro de São bento


O ministro das Finanças, Vítor Gaspar apresentou  no Parlamento, o primeiro plano de cortes efectivos na despesa corrente primária do Estado para 2012. O sector da saúde será o mais afectado, prevendo-se uma redução de 810 milhões de euros e ainda cortes de 507 milhões na Educação e 205 milhões na Segurança Social.

Este governo primeiro tira-nos a pele com impostos e depois é que nos mata com a redução da despesa, feita não pela redução das gorduras do Estado, nas nomeações de boys, concessões público-privadas, institutos públicos e mordomias, mas pela redução de salários e pensões bem como em cortes nos direitos sociais. Seja pelo aumento de impostos ou das taxas moderadoras nos hospitais quem vai pagar são sempre os mesmos, os que não têm recursos para ir aos hospitais privados, e que se terão de contentar com um serviço que obrigatóriamente terá de baixar de qualidade com o corte previsto.
Também o corte da Segurança Social é incompreensivel numa altura em que a crise tem atirado tantas familias para a pobreza e para a miséria. Confiar na caridadezinha para fazer o trabalho que competia ao Estado é vergonhoso.
Com este governo os portugueses só podem aspirar a um futuro de pobreza e miséria. Correr com este governo e com estas políticas é necessário e  urgênte.




Indignados Lisboa
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