O Governo apresentou uma proposta para flexibilizar os despedimentos, onde se inclui alterações ao conceito de justa causa, passando os trabalhadores passando também a ser razão para despedimento não atingir os objectivos previstos, haja quebra de produtividade ou da qualidade de trabalho.
Como tinha defendido primeiro, escondido depois quando viu que não subia nas sondagens, o Passos Coelho é um defensor do fim da “justa causa” nos despedimentos. A proposta do governo para a nova lei laboral (não há um raio de um governo que não a altere uma ou duas vezes em cada legislatura) não passa de uma forma encapotada de possibilitar o despedimento fácil. Quem podia aproveitar esta lei era o próprio Passos Coelho e despedir o Álvaro Santos Pereira por improdutividade total. Nem o ser Ministro da Economia e do Trabalho e se estar a discutir uma Lei Laboral o faz aparecer. Será que ainda nada a apagar as luzes pelo ministério?