“O processo de ajustamento vai ser um grande desafio e a maioria das dificuldades está para vir”. O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, reconheceu, na noite de sábado, em Washington no âmbito da reunião anual entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundia, que o reequilibro da situação económica e financeira do País vai levar tempo a estar concluído e que os sacrifícios pedidos às famílias vão acentuar-se. O ministro das Finanças demonstrou também algum receio de que uma eventual réplica da contestação social vivida na Grécia se possa repetir no País.
O Gasparzinho foi a casa dos donos, do Mundo, apresentar o seu relatório de avaliação de desempenho e certamente deve ter agradado aos Senhores do Dinheiro. Essa gente, como o nosso ministro, não têm qualquer dimensão social no seu pensamento nem nas suas preocupações, olham para números e vêm a economia como a vaca sagrada. Para essa gente, como para o nosso ministro, não há limites para sacrifícios para os povos nem perda perda de direitos e diminuição de condições de vida. Em nome da alta finança, fome, pobreza e miséria são aceitáveis. Preocupam-se mais com a possibilidade da contestação social que pela condição de vida de quem a faz.
Outubro vai ser o mês de lhes começar a oferecer o que mais temem. Logo no dia 1 Manifestação da CGTP e no dia 15 os povos vão mostrar a sua indignação numa enorme manifestação internacional a acontecer em Lisboa e em centenas de cidades por todo o Mundo.
Arquivo de 27 de Setembro, 2011
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Gasparzinho no Covil do Dinheiro
Miguel Relvas não deixou qualquer garantia de que o plano de reestruturação da Madeira seja apresentado antes das eleições regionais de 9 de Outubro, apesar de o primeiro-ministro ter afirmado no último debate parlamentar que o plano estaria desenhado antes do acto eleitoral.
“Sabendo nós que decorre uma campanha eleitoral na Madeira, é importante que todos os partidos tenham o maior cuidado em tratar desta matéria. A avaliação está ser feita e quando estiver concluída será tornada pública”. Afirmou ainda esperar que a campanha “decorra com a normalidade que o país já se habituou”, que “seja esclarecedora” e desejou que “ PSD ganhe as eleições”.Ao esperar que o PSD ganhe as eleições na Madeira o que o Miguel Relvas está a fazer é colocar os interesses do seu partido acima das trapalhices e mal-feitorias do “Bicho da Madeira”. Esta gente não presta mesmo para nada a não ser para servir os interesses instalados de alguns amigos.