«Durante séculos, a majestosa cidade de Braga especializou-se na produção de um produto: padres. Basta percorrer as monumentais ruas da cidade para perceber a importância que a religião e a Igreja Católica têm para a região. São edifícios e mais edifícios (muitos deles de grande dimensão) dedicados à produção e formação de sacerdotes. Hoje em dia, a indústria de produção de sacerdotes bracarenses está em declínio”. (…) Porquê? (…) A grande causa do declínio da Igreja Católica em Portugal é simplesmente a falta de competitividade. A indústria de produção de padres perdeu competitividade, pois os custos de produção de novos sacerdotes são demasiado altos e o preço do sacerdócio é extremamente elevado.»
Álvaro Santos Pereira, O Medo do Insucesso NacionalForam “pérolas” como esta que levaram o Passos Coelho ir buscar este Álvaro a uma desconhecia universidade canadiana e promove-lo a Super-Ministro da Economia. Quando alguém fala de uma industria de produção de padres e conclui que a grande causa do declínio da Igreja Católica em Portugal é simplesmente a falta de competitividade entramos num mundo de infinitas possibilidades de abordagem do assunto. É como entrar numa outra dimensão, num mundo de loucura, um mundo em que tudo pode ser imaginado e a relação entre tudo o que existe pode ser alterada ao ponto de envergonhar o próprio surrealismo. Talvez até se possa propor o “franchising ” de Padres Bracarenses semelhante ao dos Pasteis de Belém. Este governo sem este Álvaro não teria graça nenhuma.
Arquivo de 25 de Janeiro, 2012
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Jan
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Estátua da Madeira
Jardim queixa-se das “estratégias para virar portugueses contra portugueses”. Alberto João Jardim fez críticas violentas ao “continente”. O presidente do governo regional da Madeira queixa-se de estratégias vindas do continente para virar portugueses contra portugueses e afirma mesmo “que se não querem que a Madeira faça parte do país que o digam de uma vez por todas”.Tenho pena é dos madeirenses entalados entre a loucura de um governo cego pela austeridade e cobarde nos sacrifícios e a prepotência arrogante de um Rei de Republica das Bananas que arruinou a ilha e escondeu o facto para poder gastar ainda mais. Vão murchar muitas flores na Pérola do Atlântico.