Daqui a pouco também vou sair para uma vez mais subir a Almirante Reis para ir para a festa na Alameda. Mais um primeiro de Maio, o dia do trabalhador mas também daqueles a quem esta sociedade nega esse direito essencial que é o trabalho. Já houve tempos em que neste dia era uma festa e ainda hoje é a manifestação com mais barracas de copos e petiscos, apesar dos governos e desgovernos a que temos sido sujeitos. Desemprego, precariedade, roubos de salários e direitos hoje e a pobreza e miséria como futuro. Demoram os sindicatos em perceber que já não bastam discursos, palavras de ordem bem ordenadas e agitar bandeiras. Está na hora de os sindicatos deixarem de ser parceiros da concertação social e voltarem a ser a força da mão de obra. Será que o querem ser?
Daqui a pouco também vou sair para a “luta” de novo. Vou porque não posso deixar de ir, porque sendo pouco é melhor que nada e vou porque ainda quero acreditar que um dia os trabalhadores e os que não deixam ser vão dizer basta e vão conquistar um novo futuro para eles e para os meus filhos.
Arquivo de 1 de Maio, 2012
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Uma luta que é uma festa
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Sinónimo de Cavaquismo
Sempre que se fala do BPN há nomes ditos impolutos, até um para quem ainda está por nascer alguém mais honesto que ele, que aparecem sempre. Apetece-me sempre fazer-lhe mais um boneco, mais que não seja para memória futura, pois quem sabe se um dia quando se falar de cavaquismo, ele seja sinónimo de BPN, que já é agora sinónimo de corrupção, roubo e compadrio.