José Sócrates foi ontem acusado por Alan Perkins, administrador do Freeport entre Julho de 2005 e Dezembro de 2006, de ter recebido “pagamentos ilícitos” – cerca de 200 ou 220 mil euros – enquanto ministro do Ambiente para viabilizar o outlet em Alcochete. Segundo a testemunha, “Pinóquio” era o seu nome de código.
“Foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos que” lá fiz mais um Pínóquio filósofo e a falar francês. Quanto ao caso em si já pouco mais tenho a dizer que aquilo que já foi dito pois com a justiça que temos nada de muito relevante se pode esperar, mesmo sendo o Sócrates uma personagem que fez muitos inimigos. Será mais um caso a juntar a tantos outros que mais cedo ou mais tarde será arquivado por erros processuais ou que prescreverá.
Arquivo de 24 de Maio, 2012
Atropelado pela realidade
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) alerta que as previsões macroeconómicas feitas pelo Executivo “parecem basear-se em hipóteses excessivamente optimistas”, o que pode colocar em causa os objectivos para o défice.As previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) são pessimistas no seu relatório sobre previsões económicas, adiantando que Governo terá de implementar novas medidas de austeridade, além das que já estão previstas no programa. O aumento do desemprego e nível do défice mais elevado também contribuem para estas previsões, uma vez que a OCDE prevê que a recessão no País dure, pelo menos, até 2013, uma vez que a economia portuguesa vai recuar 3,2 por cento este ano e outros 0,9 por cento durante o próximo, enquanto o desemprego se fixará nos 16 por cento.
Nada parece correr bem ao Gasparzinho que não acerta numa única previsão mas isso não deve surpreender ninguém pois há muito que avisos não faltam para a calamidade social e a irresponsabilidade que representa atirar mais austeridade sobre um país em recessão. Se foi avisado e nada muda já custa acreditar que seja só por incompetência. Uma teimosia para que já começa a faltar respostas e talvez por isso atira aos bichos o pobre do Álvaro do Coiso.
Há muito que este governo está ferido de morte tanto na sua competência como na sua honestidade e seja pelo caso do Relvas seja pelo desastre económico que está a causar é urgente a sua demissão. Com gente desta não há esperança e só podemos esperar mais austeridade e pobreza.