O Governo terá decidido concessionar todo o serviço público de televisão, por um período de 15 a 25 anos, entregando o primeiro canal da RTP a um privado e fechando o segundo canal.António Borges, que coordena a responsável pelo processo de privatizações, classificou ainda esta hipótese de «muito atraente sob vários pontos de vista, porque significa que não se vende a RTP e mantém na propriedade do Estado, mas entrega-se a um operador privado que tem provavelmente melhores condições para gerir a empresa como normalmente acontece».
No dia em que se noticiou que a execução orçamental está a derrapar havia necessidade de fazer algum ruído e foi escolhido este personagem, que todos afirmavam ser uma sumidade mas que acabou corrido de todos os cargos internacionais que ocupou, para o fazer. É o fim da televisão pública mas em mais uma “parceria público privada”, em que quem ficar com o canal 1 arrecada, no mínimo, a taxa que todos pagamos na conta da electricidade e quem sabe que mais compensações. O canal 2, aquele que realmente tem alguma qualidade e faz algum serviço público extingue-se. Resumindo, vou continuar a pagar um canal de televisão só que em vez de pagar um público passo a pagar um privado.
25
Ago
12
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