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Set
12

Parvos ou hipócritas? Ou as duas coisas?

As manifestações de Sábado em Portugal foram, para o ministro de Finanças Vítor Gaspar, “manifestações de força de carácter” e “não de ruptura”. Vitor Gaspar descreveu esse sobressalto cívico de Sábado, sem mudar o seu habitual tom. “As manifestações foram muito grandes, com muita gente de diferentes origens sociais e sensibilidade políticas que quis que a sua voz fosse ouvida. Houve muita contenção e dignidade e tínhamos a certeza de que não haveria incidentes”, disse o ministro português ao lado do ministro alemão Wolfgang Schäuble. Numa resposta a um jornalista alemão, Gaspar defendeu que o slogan da manifestação em que o povo se diz querer ver livre da ‘troika’, afirmando que “a única hipótese [de se ver livre da ‘troika’] é concluir com sucesso o processo de ajustamento, para não ser necessário mais tempo”.
Já Wolfgang Schäuble destacou as qualidades de Vítor Gaspar enquanto governante, a quem disse ser «o homem certo no lugar certo e no momento certo», além de mostrar «respeito» pelos sacrifícios a que os portugueses estão sujeitos.

Este Vitor é um cómico. Só assim se justifica ter ido dizer para a Alemanha que manifestações que tinham como lema “Que se lixe a Troika” foram um pedido para continuar com a cumprir o memorando para assim ele terminar o mais cedo possível. Claro que um milhão de pessoas a manifestarem-se mandando a troika lixar-se não é desejar a ruptura. Chamamos-lhe gatuno porque temos um enorme carácter mas não queremos que ele se vá embora. Tudo isto porque quem se manifestou foram cidadãos com muita contenção e dignidade e por ele tinha a certeza que não haveria incidentes. Que fomos contidos mesmo não tendo este governo o mínimo de contenção nos roubos que nos tem feito, é verdade, que apresentámos a dignidade que a cambada que nos governa nunca apresentou também é verdade. Também é verdade que não houve incidentes porque os portugueses estavam a mostrar um cartão vermelho a estes pulhas acreditando que eles perceberiam que estava na hora de saírem. Afinal parece que não perceberam e por isso talvez seja necessário explicar-lhes melhor. Ou vão a bem ou vão a mal. Já não os queremos aí, já basta.
Mesmo perante toda esta enxurrada de aldrabices o Ministro do país dos Nazis não se desmanchou e mostrou todo o seu amor pelo nosso Vitinho. “O homem certo, no lugar certo na hora certa”. Só se estava a falar dos interesses da Alemanha porque para os portugueses ele já é passado. Se gosta tanto dele, leve-o para Berlim e faça dele seu adjunto. Pelo menos ficava a merda toda metida no mesmo saco.


1 Resposta to “Parvos ou hipócritas? Ou as duas coisas?”


  1. Setembro 21, 2012 às 10:49

    Gaspar faz parte da trama franco-alemã de domínio dos povos, nomeadamente – Portugal e Grécia, através de baixos salários e empobrecimento das populações. Gaspar como bom tecnocrata mas péssimo político, vem de uma forma demagógica tentar passar-nos a mão pelo pelo, como diz o Povo, DAR GRAXA. Quanto a mim não é muito importante qualquer palavra deste personagem, é demasiado tenebroso para o meu gosto.


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