Continuando na ressaca do ano novo e uma vez mais aproveitando um dos bonecos que ficou por publicar desta vez do António José Seguro, o suposto putativo próximo Primeiro Ministro desta democracia de alterne. Deveria talvez por isso estar satisfeito, mas sendo ele mais um jotinha daqueles que a única vida que conhece é a avida de um partido não devemos esperar muito dele. Nem ele parece realmente esperar muito dele próprio tal é a sua cara de menino com lágrima.
Este país tem de mudar, de destino e também de gente que tudo o que deseja é poder. Encontrar alternativas, não só de pessoas, mas sim de ideias, de novos caminhos e novas soluções. Um caminho que só pode ser trilhado, evitando a ideia dos salvadores que tantas vezes se transformam em ditadores, se for feito pelas pessoas numa nova forma de democracia mais directa e participativa. Essa é a resposta agora falta fazermos todas as perguntas que faltam e ver como as encaixamos nela.
Arquivo de 2 de Janeiro, 2013
Um To-Zé pouco seguro
Este é mais um daqueles posts que custa a justificar porque é feito. Na prática é o querer aproveitar um boneco que fiz para a noite da passagem de ano mas que por ter feito posteriormente outro que me pareceu mais adequado acabou por ficar de fora. O que falta agora é arranjar uma justificação porque o publico só no dia 2 e até agora ainda não me lembrei de nenhuma que me pareça minimamente credível. Certo é que o Passos Coelho, contrariamente à maioria dos portugueses teve razões para festejar a chegada do novo ano, porque com ele chegam também novos impostos, mais despedimentos, menos estado social e menos direitos para os cidadãos e trabalhadores. Na verdade isso sempre foi o que defendeu e, mesmo na campanha eleitoral enquanto mentia com todos os dentes em relação às medidas que iria tomar era evidente que era um país sem direitos e sem estado social que pretendia alcançar. A pobreza a que disse que nos tínhamos de conformar já ai está, a emigração dos nossos mais qualificados jovens e técnicos que defendeu também, os serviços públicos emagrecem de dia para dia em pessoal e qualidade e já tem prometido mais um corte de quatro mil milhões, (mais 8 mil milhões num plano B que sempre foi o A) nos serviços do Estado. Este é o Primeiro-ministro que devia estar preocupado com as condições de vida dos seus cidadãos, com o desemprego que sobe a um ritmo assustador, com a miséria que alastra mas só se interessa pela aplicação de uma ideia e de uma ideologia que lhe incutiram quando era um jotinha do PSD.Um imbecil que chegou onde chegou sem nunca realmente ter trabalhado na vida, que de golpes, intrigas palacianas e compadrios tem a escola toda, (nisso o Relvas foi um bom professor), mas que da vida dos cidadãos honestos não entende nada.
Parece-me que fica bem republicar aqui um outro boneco que publiquei pouco tempo após a sua eleição e que agora me parece vir a propósito.