Arquivo de 4 de Janeiro, 2013

04
Jan
13

Miséria e miseráveis

passos Coelho paulo Portas cavaco vitor gaspar angela merkel os miseraveis

A palavra Miseráveis pode ser aplicada em mais de uma forma, os miseráveis que estão no poder provavelmente usam-na para descrever o povo que atiram para a miséria, enquanto esse povo a utiliza para classificar a falta de ética, humanidade, justiça, honestidade e decência da corja que está no poder. Parece pois claro qual das duas definições me parece a mais correcta e quem aqui é realmente miserável. A esperança é que os que estão na miséria um dia mostrem aos miseráveis o que pensam deles acabando com a sua miséria e também com os miseráveis.

PS: Já surgiu no facebook um boneco muito semelhante usando a mesma imagem. Quando a vi estive quase para não publicar esta, mas como não tinha outra para colocar no seu lugar vai na mesma. Não foi uma cópia mas sim uma coincidência. Mas uma coisa é bom, pois se começam a haver cada vez mais gente a fazer bonecos como os meus quem sabe um dia destes não me posso “reformar”. Até lá vou fazendo mais alguns.

 

04
Jan
13

Um barco chamado Europa

durao barroso europa gost ship

Durão Barroso considera que não se pode responsabilizar a União Europeia pela actual crise financeira dos estados-membros: só por “algum desconhecimento” e “desonestidade intelectual”, acusou. A verdade, para Durão Barroso, é que a crise apenas revelou as “sérias deficiências” de uma “construção imperfeita”, nomeadamente a “arquitectura da união económica e monetária”. A actual união monetária não passa de “um navio preparado para o bom tempo que se revelou demasiado frágil quando veio a tempestade”.

Quando Portugal entrou para a União Europeia o discurso era de uma Europa unida e falava-se de coesão económica, social e financeira. A Solução passou por pagar aos países a destruição do seu sistema económico e produtivo, (agricultura pescas e industria), substituindo-o por serviços e especulação financeira. Já na altura alguns avisaram para os perigos e para as consequências dessas políticas, chamavam-lhes de velhos do Restelo, mas o dinheiro e as promessas de uma Europa solidária não permitia que fossem ouvidos.

Hoje pode questionar-se se os lideres Europeus da altura o faziam com boas intenções e acreditando naquilo que diziam ou se pelo contrário já executavam um plano de destruição para futura submissão e roubos dos países mais fracos. Certo é que essa é a politica actual dos lideres que agora a governam.  Dizer que acusar a Europa dos males porque passamos é desconhecimento de desonestidade intelectual é sim uma desonestidade intelectual do Durão Barroso. Quem construiu o tal barco para o bom tempo esquecendo-se dos temporais? Quem conduziu o barco e o levou para dentro do temporal? Querer agora lavar as mãos das suas culpas é fácil, mas há culpados e esses culpados têm nome. Durão Barroso é certamente um deles.




Indignados Lisboa

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