Arquivo de 10 de Janeiro, 2013

10
Jan
13

A reindustrialização

alvaro santos pereira passos coelho reindustrializacoa

Que esta gente minta porque sente a necessidade de ser eleita ou porque quer implementar as medidas capitalistas e liberais que os seus donos lhes encomendam já estamos habituados e não é nada de novo. Agora é a ideia passa pela necessidade de reindustrializar o país, ideia já defendida pelo Durão Barroso para toda a Europa. Parece ser uma boa ideia, reconstruir o tecido produtivo que paulatinamente, os mesmos destruíram ao longo das últimas décadas. A questão é o como? Liberais defendem que o Estado não deve fazer porque não lhe compete e os privados também não parecem interessados até porque a especulação financeira rende muito mais dinheiro e com muito menos investimento, trabalho e riscos. Claro que há uma solução, a mesma de sempre, o Estado entra com o dinheiro, ou seja nós, e os privados ficam com os lucros. Nós todos vamos andar a pagar o enriquecimento de alguns, uma vez mais. Mas como é que o Estado vai ter dinheiro se está falido e com uma dívida enorme? Fácil, pede mais dinheiro emprestado, aumentando a dívida e o endividamento que depois nós teremos de pagar porque somos pessoas de bem,  honestas e cumpridoras dos seus compromissos,  mas que gastou acima das suas possibilidades. O ciclo repete-se, uma vez mais e uma vez mais os que já têm muito ficarão ainda mais ricos e os que pouco têm ficarão ainda mais pobres e miseráveis. As linhas de crédito para a industrialização devem estar prestes a rebentar por aí.

 

10
Jan
13

Gente que nem é gente

vitor gaspar carlos moedas fazer contas FMI

Carlos Moedas afirmou na AR sobre o relatório encomendado ao FMI que “Estamos a estudar o menu de medidas que nos foi apresentado” por um “relatório muito completo, muito bem feito, muito trabalhado” que “é um contributo quantificado que tem variadíssimas opções”, e que para já não descarta nenhuma das medidas apresentadas.

Todos já vimos a brutalidade e a desgraça que seria a aplicação das medidas apresentadas pelo FMI. Seria uma catástrofe social e económica que atiraria para a miséria milhares de portugueses (a somar aos que já vivem na mais profunda pobreza) e destruiria a pouca economia doméstica que ainda existe, mataria o SNS transformando-o num serviço só para alguns e a educação uma miragem para os filhos dos mais desfavorecidos. O FMI que ainda há pouco tempo arrotava que era necessário ter ponderação na austeridade exigida aos países em dificuldades apresenta um relatório que mais não passa de uma lista de destruição do pais. O Secretário de Estado Moedas vem dizer que está muito bem feito e que contêm propostas muito válidas. Este sujeito que passa a vida fechado em gabinetes, que não conhece nem quer conhecer a realidade da vida dos cidadãos devia ser privado de todos os seus rendimentos e bens e obrigado a viver com o ordenado mínimo ou no desemprego para aprender o que é a vida. Ou se calhar nem vale a pena o melhor é corre-lo logo a pontapé que de bandalhos, ladrões e gente sem escrúpulos já estamos fartos.




Indignados Lisboa

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