Era minha intenção de escrever sobre a remodelação do governo, de como os ratos começam a fugir do barco e de como outros o cobiçam. Era minha intenção mas já não é. Distrai-me, demorei tanto tempo a fazer o boneco que agora olho para o relógio e é tarde, tenho sono e amanhã o demónio do despertador toca logo às seis e meia. Fica o boneco e o apelo à vossa imaginação.
01
Fev
13
Não é bem assim. É mais complexo, mas mais lógico.
Ele é o aprendiz de feiticeiro, o João Baptista que veio preparar o caminho para a miséria e a desgraça. ele é p discípulo e seguidor dos profetas malditos de que se destacam o Cagão Feliz e a Manela Leiteira, e ainda alguns outros, o Gnomo de Joelhos. Nós ouvimo-los vezes sem conta a apresentar as ideias que este agora segue à letra. Não nos devemos esquecer tão depressa. Os dois primeiros já tinham destruído algumas coisas e até acabado com o direito à justiça, já de si coxo de origem e mal concebido, tal como a Segurança Social e o sistema de saúde.
O que os faz agora ladrar é, pois outra coisa, porque eles aprovam o criminoso discípulo a 100%: preparam o futuro do partido. Sabem que um programa semelhante não pode angariar simpatias – votos. Por isso fazem dele bode expiatório. Imolam-no com as suas críticas falsas, a fim de que seja rejeitado APARENTEMENTE pelo partido, dando assim a este todas as possibilidades de ganhar eleições futuras. Quando voltarem ao governo já encontram o caminho desbravado. E hão-de voltar, porque os que neles votam ainda não compreenderam que mudar de governo não muda de regime e é nele que reside o mal, tomam uma pura oligarquia mafiosa e ditatorial por uma democracia. Ainda não foram capazes de compreender uma comparação simples: o grau de corrupção é inversamente proporcional ao controlo dos políticos pelo povo e o grau de democracia é directamente proporcional a esse controlo. Os portugueses demonstram ser os únicos animais que não aprendem com os seus próprios erros. Basta empolar-lhes o orgulho em serem rascas para lhes suprimir a capacidade de pensar e reflectir.
É muito fácil de enganar os portugueses, espertalhaços imaturos e desmiolados que caem em todas as esparrelas.
Os políticos, «quem não os conhecer que os compre.»