Arquivo de 8 de Março, 2013

08
Mar
13

A Múmia de Belém

antonio jose seguro aventuras do tantan e as mumias de belem

Enviaram-me a capa do livro, “Os charutos do Faraó” do Tin Tim e perguntaram-me o que conseguia fazer com ela. Como já em 2006 quando iniciei este blog, chamava ao Sr. Silva de “Múmia de Boliqueime” não resisti e foi isto que saiu.

Portugal tem um sistema semi-presidencial o que faz com que o Presidente da Republica tenha alguns poderes mas a governação esteja nas mãos de um governo aprovado por uma Assembleia da Republica. Ao Presidente cabe sobretudo a função de garantir o respeito e o cumprimento da Constituição. Se os Presidentes que antecederam a esta “múmia” que agora lá está, cumpriram minimamente com esse juramento, embora nunca tenham tido a coragem de obrigarem os governos a cumprir com as promessas feitas em campanha eleitoral permitindo que chegássemos ao estado em que estamos, este parece ter feito à Constituição o que o Mário Soares fez ao socialismo. Meteu-o na gaveta e atirou fora a chave. Para mais este tal de Silva sempre mostrou uma total falta de carácter e de coragem, refugiando-se em viagens de Estado sempre que tinha de tomar uma decisão mais polémica e ultimamente por detrás dos muros do Palácio de Belém e de um silêncio ensurdecedor. Também é verdade que para quem disse que ainda estava para nascer alguém mais honesto que ele há demasiados rabos de palha a surgirem e os podres e a roubalheira dos seus mais directos colaboradores quando foi Primeiro-ministro começam a aparecer por todo o lado. Se este governo é composto por gente sem carácter e vendida a interesses do grande capital, este Presidente não é melhor e só por isso, juntando quem não presta com quem é uma porcaria, que este país caminha a passos largos para a miséria e para a desgraça social e económica. Correr com eles, com todos eles é essencial e urgente.

08
Mar
13

Borges, o Vampiro sabujo

Antonio borges o pior dos vampiros

António Borges defendeu  que “o ideal era que os salários descessem como aconteceu noutros países como solução imediata para resolver o problema do desemprego”. “Temos uma emergência nas mãos e a emergência é uma taxa de desemprego acima dos 17%”.

Este pulha miserável lacaio do grande capital e personagem a quem o pior ofensa não lhe faz justiça por ser muito pior que isso, continua a ganhar muitos milhares de euros para fazer ninguém sabe muito bem o quê neste governo e vem defender que quem já nem dinheiro consegue ter para alimentar a sua família devia ver os seus salários reduzidos. Este saco de estrume com pernas, como o fez o outro saco de merda de Primeiro-ministro, vêm agora justificar esta redução com os números do desemprego como se não tivessem sido eles os principais responsáveis por ele. Primeiro facilitam o despedimento e reduzem as indemnizações para, segundo eles, aumentar a competitividade das empresas e facilitar a criação de emprego. Como seria de esperar isso só criou mais desemprego e agora justificam que o seu combate se faz com redução de salários. Uma das razões que tem feito aumentar o desemprego é o menos poder de compra dos portugueses e com isso um menor consumo interno que por seu lado não atrai investimento em novos negócios, leva à falência de milhares de pequenas empresas e com isso à criação de ainda mais desemprego. Reduzindo mais os salários mais baixos da Europa o que se vai fazer é reduzir ainda mais o poder de compra, menos investimento, mais falências e mais desemprego num ciclo sem fim.
Mas este governo de miseráveis parece não gostar dos portugueses e, não sei se por revanchismo ao 25 de Abril ou simplesmente por não passarem de lacaios dos grandes interesses económicos, despreza-os e retira-lhes toda a dignidade condenando-os à miséria. Esta gente é escumalha, porcaria, nojo. Esta gente tem de ser corrida e é urgente encontrar mecanismos que garantam que nunca mais peçonhentos como estes alguma vez mais poderão chegar ao poder. Temos de criar mecanismos que nos permitam controlá-los, responsabilizá-los e em caso de necessidade correr com eles. Temos de ter tolerância zero para com a corrupção e o compadrio. Temos de ter uma justiça justa, igual para os mais pobres e os mais ricos e célere nas suas decisões. Temos que garantir que o poder e a soberania estão nas mãos dos cidadãos e não de traidores a jugo dos mercados e dos interesses do grande capital internacional. Temos de garantir a existência de uma verdadeira democracia onde gente reles como esta não terá lugar.




Indignados Lisboa

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