Cavaco Silva afirmou que com a imagem de um país que, “apesar da austeridade”, de um “grande desemprego” e do número de “famílias em risco de pobreza”, ainda preserva “a coesão nacional”. O Presidente afirmaria mesmo que “não há desestruturação social” em Portugal além de “não existir fragmentação social”.
Em casa dele provavelmente não há pois tem servido bem a família, que o diga o genro que ficou com o pavilhão Atlântico a preços de saldo. O mal desta gente é, como tem medo do seu próprio povo como provam as medidas excepcionais de segurança de que se rodeiam para que ninguém se possa aproximar, verem o mundo através de números e estatísticas, muitas delas “marteladas” para servirem as suas ideias e interesses. Não sabem nem imaginam o que pensam as pessoas e aquilo porque passam. Não sabem o que é viver no desemprego pois têm sempre o futuro garantido por amigos e favores, não sabem o que é viver com o salário mínimo porque sempre foram principescamente pagos e muito menos sabem o que é ver os filhos com fome ou serem despejados das suas casas. Para esta gente tudo está bem e pode-se sempre pedir mais um sacrifício porque a eles não os atinge. Para esta gente haver quem ganhe milhões todos os anos enquanto outros andam aos caixotes não é fragmentação social. Para esta gente só haverá destruição social quando começarem as pilhagem ou o povo enraivecido lhes invadir as casas e os atirar ao Tejo. Já faltou mais.
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Jun
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