O Presidente da República defendeu que os responsáveis políticos devem dar maior importância à luta contra a pobreza e à exclusão social, e sublinhou a necessidade de soluções “flexíveis e inovadoras” para garantir um nível de vida digno.
Imagino que um ser de uma outra dimensão ou vindo dos confins do espaço que desembarcasse em Portugal, que estudasse a nossa religião com os seus anjos e ouvisse o Cavaco falar até pudessem ver nele um anjo que com as suas trompas alertasse para a pobreza e a miséria espalhando a palavra do milagre da multiplicação do pão. Para nós que por cá vivemos sabemos bem que não é assim e que de anjo não tem nada e e o mais parecido com as trompas serão as trombas e só porque rima. Todos conhecemos bem o percurso, as ideias e sobretudo a prática de tal personagem, um homem que não erra e que raramente se engana, um homem para quem ainda está para nascer alguém mais honesto que ele, (se não falarmos do BPN e outras coisas pequenas como essas). Um homem que já avisou sempre há um ano o que ia acontecer hoje e a que nunca ninguém parece dar ouvidos, talvez porque nunca ninguém entenda bem o que diz, um homem que já escreveu ontem já o futuro num qualquer prefácio ou na sua página do facebook,. Um homem que é traiçoeiro, vingativo e sobretudo de uma hipocrisia e palermice sem limites. Um homem que fala de soluções flexíveis e inovadoras para combater a pobreza e a exclusão social. Muito bem, diga lá algumas. Como imagina que isso vai ser feito com um governo que apostou nessa mesma pobreza como solução para os problemas e em que ele apostou. Ou a flexibilidade é a sopa dos pobres e a inovação novas formas de caridadezinha?
É que este problemas resolvem-se com um Estado Social forte, com uma politica de emprego e de partilha exactamente o contrário daquilo que o neo-liberalismo capitalista do governo que mantêm no poder defende.
Eu já não espero nada de bom vindo desta horrenda personagem mas pelo menos que se cale e nos deixe esquecer que existe, que devia cumprir e fazer cumprir a Constituição, que devia ser o Presidente de todos os portugueses, que devia ser uma pessoa digna e até mesmo ser uma pessoa. Há males que não desaparecem com facilidade.
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