O Paulo Portas gosta muito de falar de um país intervencionado e da perda de soberania para justificar as filha-de-putisse, a destruição e a pobreza que espalham pelo país. Tretas, porque nenhum cidadão decente nunca aceitaria conduzir o seu país à miséria. O que se passa é que o aceitam em nome de manterem e aprofundarem um sistema neo-liberal e capitalista que defendem. Portugal pode ter tido e ter a necessidade de pedir ajuda mas isso nunca pode determinar a sua perda de soberania e devem ser sempre os cidadãos a primeira prioridade de qualquer governante, Não podem governar para os mercados à custa da miséria de um povo. Ai, mas precisamos do dinheiro, dizem como se tal coisa fosse inevitável. O dinheiro é uma ferramenta para ser utilizada e não um fim em si. Não se podem condenar as pessoas a serem escravos em nome de salvaguardar o dinheiro de alguns. Se não há dinheiro utilizam-se outras formas de relação entre as pessoas. E, mesmo sem ser necessário ir tão longe acredito que há no mundo povos dispostos a ajudar e sobretudo a unirem-se em busca de resolver os nossos e os seus problemas em conjunto. Vivemos tempo de mentira em que tentam mostrar o egoísmo e a lei do mais forte como a regra a seguir, mas há outras formas de fazer e de relacionamento possíveis. Temos é de ser capaz de retirar das nossas cabeças as mentiras que usam para limitar as alternativas e impedir novas soluções. Limpar as cabeças e pensar em alternativas em que sejam as pessoas o centro e a razão das politicas. Só isso acabaria com as inevitabilidades, mudaria tudo e tudo seria possível.
Arquivo de 8 de Setembro, 2013
A cornucópia do poder
Cavalo do Poder
Ouvi Passos Coelho partes do discurso que fez algures por ai e, não sendo possível destacar uma frase que tenha dito pois era um enxurrada de hipocrisia, cretinisse, demagogia e filha da putisse, para além daquela cara com sorrisinho de idiota, tudo me meteu um nojo tremendo. Onde nós nos deixámos chegar. Não acham que já basta? Porra, será que vivendo naquilo que dizem ser uma democracia não há soluções democráticas para correr com anormais como estes antes de passarem 4 anos? É que se assim é, se alguém pode dizer e fazer o que este parvalhão faz e diz então algo está muito errado com esta democracia e é necessário mudá-la rapidamente. Isso faz-se com protesto, não pelo protesto, mas baseado em ideias, isso faz-se com o debate e com a busca de alternativas a este sistema podre e isto faz-se com a cidadania activa, com a participação de todos e com novas formas de relacionamento e de solidariedade entre todos. Isto faz-se com a vontade e a participação de todos. Isto faz-se levantando o rabo do sofá e começando a fazer. Isto faz-se começando a pensar em vez de repetir o que se ouviu alguém dizer na televisão. Isto faz-se respeitando tanto o nosso vizinho como a nós próprios, isto faz-se sendo cidadão.