Até ao fim do ano, proprietários têm de provar que os terrenos à beira de mar, rios e lagoas (numa faixa de 50 metros do mar e 30 dos rios) são privados há 150 anos. Caso contrário, podem vir a perder o direito sobre as propriedades que têm e o Estado pode cobrar taxa ou mandar desocupar espaços.
Se estivéssemos a falar de gente séria e honesta esta lei, sobretudo na parte que se refere à orla costeira, até poderia ter algum sentido, mas não estamos e isso é assustador. Há algum tempo foram os poços e os furos que obrigaram a declarar, agora é a vez da proximidade da água. Em tudo isto o que é comum é a água que como sabemos muitos querem privatizar pois dizem será o petróleo do Século XXI. Se fosse para o dominiuo público, se fosse para ser de todos até faria sentido mas quem me garante que daqui a meia duzia de anos ou meses não privatizam todas as reservas de água? Quando se trata de recursos naturais, sobretudo quando são bens essenciais à vida não é admissível que não fiquem disponíveis para todos. Este problema da água e do desejo da sua privatização é muito grave e está a avançar. Este não é um problema de clubismo politico, este é um problema de todos nós e onde temos de estar todos unidos e determinados a defender. É a própria vida e sobrevivência que está em causa.
Arquivo de 26 de Setembro, 2013
Água um bem que é de todos
França: OE com mais impostos e cortes sem precedentes mas Francois Hollande diz que a economia vai crescer e criar emprego já em 2014.Lá como cá a música é a mesma sejam socialistas, sociais-democratas ou conservadores todos mentem, falam e acabam fazendo o mesmo. Quando são oposição todos juram que não vão subir impostos e os cortes na despesa pública serão feitos em mordomias e na despesa corrente do estado. Mal se apanham no poder, começam imediatamente a fazer tudo ao contrário do que dizem, mas sempre a prometer que para o ano é que tudo vai ficar bem acabando tudo sempre por ficar bem pior. E de ano para ano, de mentira para mentira lá vão aplicando as politicas que os seus patrões, banca, mercados financeiros e os grandes grupos económicos lhes exigem. Mas até é bom que estas politicas saltem fronteiras e cheguem a países como a França, onde o povo não é tão bovinamente calmo e paciente e quando fazem revoluções até inventam instrumentos só para cortar as cabeças da hidra do poder.