Na Universidade de Griffith, na Austrália, há um concurso anual sobre a definição mais apropriada para um termo contemporâneo. Este ano, o termo escolhido foi “politicamente correto”.
O estudante vencedor escreveu: “Politicamente correto é uma doutrina, sustentada por uma minoria iludida e sem lógica, que foi rapidamente promovida pelos meios de comunicação e que sustenta a ideia de que é inteiramente possível pegar num pedaço de merda pelo lado limpo.”Sem mais comentários da minha parte.
11
Out
13
Ou: “politicamente correcto é o mesmo que limpar o cu sem estar cagado”
O boneco está excelente e o que ele representa é a triste realidade, uma “esquerda” pateta, conivente QB, impotente, desfasada da realidade e bem dentro do sistema. Já todos sabemos que – por muitas greves sazonais (funcionários públicos e pouco mais), outras tantas travessias da Ponte 25 de Abril, descidas da avenida, etc., tudo muito soft, recebendo elogios de toda a classe política da direita à esquerda, enaltecendo a organização, ou seja, o poder instituído quer e deseja este tipo de eventos e enaltece-os. Mas dizia eu, por muita “contestação” deste tipo, o sistema burguês, capitalista e esclavagista não vai acabar, nem sequer mudar. As moscas vão mudando, mas a merda continuá a mesma, seja o Jerónimo, o Seguro ou a Catarina/Semedo. Haverá diferenças entre eles? Claro que as há, mas os fins a que se propõem são os mesmos – poder, tachismo, nomenclaturas rígidas, chefias omnipresentes, controlo de tudo e de todos, benesses várias, etc.. Só quem nunca passou pelas catacumbas dos partidos pode afirmar que são diferentes, são-no nas ideias e no modelo de sociedade, mas bem lá no fundo os princípios são os mesmos.
Abraço