Archive for the 'Democracia' Category

22
Out
13

Triste “manifestação” estas do Paulo Portas

paulo Portas pobrezinho manifestante

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, disse hoje que o “direito de manifestação” está “consagrado” em democracia, mas lembrou que “os mais pobres” não se manifestam e “não aparecem na televisão”. “Este orçamento consagra aquilo que já estava previsto na 7.ª avaliação, que é a convergência da Caixa Geral de Aposentações, mas ao mesmo tempo, aumenta as pensões mínimas sociais e rurais de um milhão de pessoas, que são aquelas que não aparecem na televisão, mas são as mais pobres”, sublinhou.

Alem de palhaço este bandalho é também um aldrabão e um mentiroso de primeira. Palhaço porque dizer que quem se manifesta não é pobre é uma hipocrisia tremenda. Claro que muitos mesmo que se quisessem manifestar não poderiam pois nem dinheiro para os transportes têm. Depois é um mentiroso e um trafulha quando vem dizer que aumenta pensões quando se sabe que até quem ganha 600 euros vai ver os seus ordenados e pensões reduzidos. Já quando da conferencia após a avaliação da Troika escondeu as medidas fazendo-se de herói que as tinha impedido para poucos dias depois o Orçamento lhe mostrar a careca e a aldrabice. Esta gente não tem vergonha nenhuma na cara e um sistema que permite aos governantes mentirem desta maneira é tudo menos uma democracia. Exijamos uma Democracia verdadeira em que os cidadãos tenham o poder para exonerar quem não cumpra e quem mente ser imediatamente corrido. Não é de corruptos e trafulhas que necessitamos, mas de gente honrada, honesta e séria. Rua com esta cambada toda e se for a pontapé ainda melhor.

11
Out
13

Um dia a coisa rebenta

passos coelho paulo portas maria luis albuquerque orcacento bum

Um dia a coisa rebenta e é assim, ou rebentamos nós porque esta gente nos mata de fome e de miséria ou rebentam eles quando os povos compreenderem que são sempre eles que têm o poder para mudar tudo ocupando as ruas e fazendo a revolução. Eu sei que quando se está numa ditadura há revolucionários e que quando vivemos no que chamam de democracia (embora fajuta, aldrabada e controlada) o poder gosta de apelidar de terroristas a quem não acata o seu poder de cabeça baixa, mas isso não os salvará. Isto vai ter de rebentar por qualquer lado e só espero que seja onde deve ser, pelo lado do poder corrupto, imoral e desumano. Enquanto aceitarmos que o poder governe em nome do dinheiro, do grande capital, dos mercados e nós sejamos meras ferramentas descartáveis para o lucro e para a criação desse vil metal nada mudará. Meus amigos, não serão os meus bonecos nem o que aqui escrevo que mudará nada. Não é o eu ir para a rua sempre com os mesmos que vai mudar nada. Não serei eu nem nenhum de vocês. Seremos todos e só quando formos todos algo poderá mudar, porque não somos terroristas e o que queremos é uma revolução para que se implante uma verdadeira democracia, em que, como o poder corrompe o distribuamos por todos, em que quem comande seja a voz de todos, em que os corruptos e os ladrões sejam responsabilizados, em que a fome e a miséria sejam erradicadas e as pessoas voltem a ser o objecto da politica que voltará a ser algo de nobre e digno porque praticada por todos com o objectivo de servir todos. O poder somos nós, só temos de o exercer.

09
Out
13

Em crise a lei é para cumprir só mais ou menos

durao barrosos Herman van Rompuy passos coelho caca TC

Depois do Durão Barroso vir avisar que se o Tribunal Constitucional chumbasse mais medidas do governo o “caldo estava entornado” foi a vez de um alto responsável do Eurogrupo afirmar que “É um Tribunal Constitucional activista comparado com qualquer outro Tribunal Constitucional que eu conheça” e que em momentos de crise é necessário mostrar mais flexibilidade. Começou por cá com as afirmações do Passos Coelho e agora já é a Europa a querer pressionar e a fazer chantagem sobre o país para obrigar a aceitar ir5 contra a sua lei fundamental. Se o nosso Presidente da Republica não fosse uma múmia a quem se esqueceram de avisar que tinha morrido, teria, de acordo com a sua função principal de defender o escrupuloso respeito e cumprimento da Constituição bem como a soberania do país, apresentado imediatamente um protesto por este abuso e pelo desrespeito pelas leis deste país. Aliás já deveria há muito ter posto o bandalho do Passos Coelho na ordem mas prefere manter-se no silêncio dos culpados. Um Zombie que não só não faz nem serve para nada como acaba a legitimar o desrespeito pela nossa lei fundamental e pelos direitos dos cidadãos. Agora é para permitir que nos roubem ainda mais mas um dia destes é para aprovarem leis que nos retirem o direito à indignação, à greve, à manifestação ou à liberdade de expressão. Afinal estamos em crise e com isso tudo parecem querer legitimar. Filhos-da puta.

08
Out
13

Musica para gente sentada em sofás

paulo portas maria luis albuquerque viii xi avaliacao troika

Já aqui me referi à conferencia de imprensa destes bandalhos no dia em que a deram. Tudo pareciam rosas, tudo era música para os ouvidos de quem temia mais cortes, mais austeridade, mais miséria. O Paulinho das feiras tinha tratado da Troika, tudo estava a correr nelhor por cá, com o desemprego a descer e a economia a subir. Débil mas era o ponto de viragem afirmava ele vendo luzes ao fundo de um túnel que para nós ainda hoje é negro como breu.Pois, mas agora que o relatório é conhecido é fácil ver que tudo o que fizeram naquela conferencia de imprensa foi esconder a verdade, não responder ao que lhes perguntavam e fingir que nada de muito mau vinha ai. Mas vem e é bem pior do que os nossos pesadelos. Porque todas as boas noticias só o eram por haver eleições e agora que passaram está na altura de repor a realidade no seu local. O Passos Coelho já avisa para que se possa gerar um «choque de expectativas». Ah pois é, na altura da apresentação do Orçamento é a altura de todas as verdades, é a altura em que podem empolar os resultados futuros mas não a realidade dos factos e das medidas. Vem ai temporal e já não há musica que possam tocar que cubra os raios e trovões que se aproximam. Vamos todos esconder-nos em casa, fechar os olhos e fingir que nada se passa? Vamos aceitar apertar mais o cinto ou em muitos casos come-lo porque já não há mais nada?

Ou vamos sair para a rua, organizar-nos em busca de alternativas e exigi-las não aceitando um não como resposta. Sinceramente não sei do que estamos à espera embora eu já desespere de tantas vezes ter ficado, sempre com os mesmos,  na rua à espera. Porra, dizem que vivemos numa democracia, que o povo é soberano, então vamos ser povo e exigir que a nossa vontade seja cumprida. Já me sinto cansado de tanto berrar e tanto esperar que peço que quando estiverem prontos, mas mesmo prontos e decididos, não só para deitar este governo abaixo, mas para realmente mudar o paradigma em que vivemos, da divida, da mentira, da corrupção, da injustiça e da miséria me digam onde e quando, Eu lá estarei.

01
Out
13

O segundo resgate

pires de lima sapato roto

“Não, não e não, no que depende das famílias e dos cidadãos, no que depende da economia e das suas empresas, no que depende do Governo de Portugal, e creio que de todas as instituições com responsabilidade em Portugal, não haverá segundo resgate para ninguém. O esforço dos portugueses não se pode afundar quando estamos com a praia à vista”, afirmou o ministro António Pires de Lima.

Eu podia esperar mais uns dias para colocar esta afirmação do Pires de Lima quando chegar a noticia do segundo resgate, sempre tinha mais piada. Na realidade se o governo não quer. as famílias não querem, a economia e as empresas pelos vistos não necessitam e todas as instituições dizem Não, não , não e que não haverá resgate para ninguém e porque não vai haver. Mas vai porque quem decide isso não somos nós, são os mercados, os especuladores, os grandes grupos financeiros, os que se estão nas tintas para se morremos todos de fome ou de doença. E são eles que decidem porque quem nos governa trabalha para eles, porque são lacaios dos seus interesses.

“A really efficient totalitarian state would be one in which the all-powerful executive of political bosses and their army of managers control a population of slaves who do not have to be coerced, because they love their servitude.”
― Aldous Huxley, Brave New World

Somos portante um eficiente estado totalitário e enquanto não o substituirmos por um verdadeiramente democrático e livre não temos escolha.   por isso que a vinda ou não do segundo resgate não está nas mãos deste governo, mas está nas nossas, nas de todos nós. Só temos de pesar os prós e os contras e escolher o nosso caminho.

30
Set
13

A viagem autárquica

antonio jose seguro jeronimo sousa paulo portas passos coelho joao semedo autarquicas 2013

Terminadas as eleições autárquicas em que mais uma vez os eleitos foram sufragados por pouco mais de 45% dos eleitores (47.36% abstenção, 3.86% votos brancos e 2.95% de votos nulos). Nesta corrida uns aguentaram-se no balanço da carroça autárquica outros deram um grande trambolhão.

Pode-se fazer ou não uma leitura nacional destas eleições mas uma coisa estou certo, se não fossem autárquicas, onde especialmente nos locais mais pequenos o conhecimento pessoal do candidato conta muito, o trambolhão do PSD seria muito maior e o CDS teria ido atrás. A abstenção teria batido recordes e amanhã estávamos a fazer manifestações a pedir a demissão do Pateta do Seguro.

29
Set
13

Os vampiros eleitorais

cavaco silva vampiro dracula

Cavaco Silva começou por dizer que e na campanha eleitoral destas autárquicas “o esclarecimento dos eleitores foi prejudicado pela falta de clareza da legislação aplicável à apresentação das candidaturas e à cobertura da campanha eleitoral por parte da comunicação social”.

Sendo assim, continua, a campanha foi “limitada por condicionantes consideradas anacrónicas no contexto da sociedade da informação contemporânea”.

Nestas eleições vi finalmente a Comissão Nacional de Eleições tomar uma posição correcta quando obrigou que todas as campanhas de todos os candidatos tivessem coberturas televisivas idênticas.  Se são todos candidatos aos mesmo cargos é justo que todos possam defender as suas ideias com as mesmas armas. Claro que as televisões protestaram e resolveram não cobrir a campanha, o que diga-se de passagem foi óptimo. Mentira, porque os grandes, para além de já terem todo o poderio de máquinas eleitorais, milhões para gastar em outdoors, cartazes, panfletos, sacos, bonés, canetas e sei lá que mais, ainda tiveram os lideres partidários a fazer campanha com as televisões atrás por todo o país, mas foi melhor que antes.
Ora, quem é que havia de sair da tumba para, em vez de se vir congratular por uma maior igualdade de oportunidade para todos, veio apelar a uma mudança da lei que crie essa mesma desigualdade. Esse é um dever de qualquer Presidente da Republica que o fosse não só de nome mas na realidade,  “A campanha foi “limitada por condicionantes consideradas anacrónicas no contexto da sociedade da informação contemporânea”. Desde quando é que a igualdade é anacrónica. E porque só o consideram nestas eleições? É por terem surgido um número muito maior de candidaturas fora dos partidos? É porque temem que os cidadãos se organizem e possam em muitos casos vence-las.

Mas, eu também quero que a lei eleitoral mude, mas que mude para facilitar a cidadania, a presença de mais gente com possibilidade de se candidatar, uma maior igualdade de todos apresentarem os seus programas e ideias em igualdade de oportunidades. Que a democracia se torne mais directa e transparente com os cidadãos a serem chamados a participar mais e a serem voz activa nas decisões mais importantes que mexem com a sua vida. Porque se esta lei eleitoral é anacrónica ainda mais o é a forma da democracia representativa que temos. Vivemos na era da informação. É possível conhecer a vontade de cada um de nós quase instantaneamente, é possível perguntar a cada português que decida a cada instante. Se o todo sagrado dinheiro pode circular na rede em segurança, também as nossas escolhas o poderiam fazer. Eu queria poder aprovar ou não o próximo orçamento, a lei laboral, os cortes na saúde e educação, os resgates, os tratados, tudo. Democracia mais directa e verdadeira é o caminho.

24
Set
13

A oposição e o sistema

jeronimo sousa joaoa semedo catarina martins oposicao

Quase todos os “bonecos” que faço são dedicados ao governo ou então a uma ou outra cavalgadura que mostre o seu desrespeito pela dignidade de quem vive do seu trabalho ou está a ser atirado para a miséria. Mas, de quando em vez parece-me de bom tom também fazer aqui o boneco dos que passam a vida a falar para o boneco, sobretudo do Parlamento para cima, já que ninguém liga muito ao que dizem. Aquilo a que muitos comentadores, todos de direita, gostam de chamar de esquerda mais radical, ou seja aqueles que estão fora do arco do poder. São portanto partidos com assento parlamentar, que funcionam dentro do actual sistema e por isso não o desejam afrontar mas que contestam as politicas seguidas. Gente que fala alto mas bem sempre muito bem comportada.

Para quem como eu defende que o actual sistema politico e esta democracia representativa, velhinha de séculos, necessitam urgentemente de um upgrade acabam por ser mais uma barreira à mudança. São muitas, primeiro a ignorância e o bovinismo deste povo, depois do próprio sistema que está montado para garantir que a democracia de alterne funciona tornando quase impossível que outros que não os tais partido do tal arco e do tal poder lá possam chegar. Dominam todos os poderes, do legislativo ao judicial, do poder da comunicação social ao do grande capital. Temos depois estes tais partidos da oposição que combatem o governo mas travam mudanças mais profundas no sistema. Afinal eles vivem e alimentam-se também dele. Basta ver o movimento sindical para que isso se torne claro. Uma réstia de esperança de mudança ainda nasceu quando começaram a surgir movimentos sociais, infelizmente fracos e pouco participados, mas que, minados por dentro, ao fim de dois anos vemos esboroarem-se e serem absorvidos por estruturas nascidas do próprio sistema e acabando a não pedir uma verdadeira revolução de valores e ideias mas simplesmente uma contestação aos sucessivos governos. Grandes manifestações de seis em seis meses sem continuidade e, sempre no pressuposto de unir todos, sem sumo. Sem uma estratégia a médio prazo, sem apresentar alternativas ao sistema, acabam em simples manifestações de protesto contra esta ou aquela medida ou governo, finda a qual vai cada um para sua casa ver o futebol ou a novela da noite.
Então qual é a solução? Não me perguntem a mim que não sei. Se não há consciência politica nas pessoas, se os partidos da esquerda não o desejam, se a contestação não institucional também não o faz pouco resta. Só vejo a possibilidade de uma estratégia a longo prazo, uma estratégia que, paralelamente à contestação mesmo que só feita como actualmente, passe pela acção local, pela criação de espaços que funcionem fora do sistema e mostrem que ele não é a única alternativa. Espaços abertos, autogeridos e onde a voz de todos e cada um seja escutada e respeitada. Espaços onde as pessoas sejam o fim a alcançar e não simples ferramentas para produzir dinheiro como se ele  fosse o Deus todo poderoso e objectivo último. Troca de serviços, de tempo, solidariedade e cidadania. É lento, mas temos de criar estes exemplos, mostrá-los a outros e incentivar que eles se multipliquem em cada terra, em cada bairro, na consciência de cada um. Ou então, para os mais optimistas, esperar que um dia, perante a injustiça e a miséria, este povo finalmente se levante e imponha a mudança.

08
Set
13

A cornucópia do poder

passos coelho angela merkel mario draghi vitor constancioa cornucopia

O Paulo Portas gosta muito de falar de um país intervencionado e da perda de soberania para justificar as filha-de-putisse, a destruição e a pobreza que espalham pelo país. Tretas, porque nenhum cidadão decente nunca aceitaria conduzir o seu país à miséria. O que se passa é que o aceitam em nome de manterem e aprofundarem um sistema neo-liberal e capitalista que defendem. Portugal pode ter tido e ter a necessidade de pedir ajuda mas isso nunca pode determinar a sua perda de soberania e devem ser sempre os cidadãos  a primeira prioridade de qualquer governante, Não podem governar para os mercados à custa da miséria de um povo. Ai, mas precisamos do dinheiro, dizem como se tal coisa fosse inevitável. O dinheiro é uma ferramenta para ser utilizada e não um fim em si. Não se podem condenar as pessoas a serem escravos em nome de salvaguardar o dinheiro de alguns. Se não há dinheiro utilizam-se outras formas de relação entre as pessoas. E, mesmo sem ser necessário ir tão longe acredito que há no mundo povos dispostos a ajudar e sobretudo a unirem-se em busca de resolver os nossos e os seus problemas em conjunto. Vivemos tempo de mentira em que tentam mostrar o egoísmo e a lei do mais forte como a regra a seguir, mas há outras formas de fazer e de relacionamento possíveis. Temos é de ser capaz de retirar das nossas cabeças as mentiras que usam para limitar as alternativas e impedir novas soluções. Limpar as cabeças e pensar em alternativas em que sejam as pessoas o centro e a razão das politicas. Só isso acabaria com as inevitabilidades, mudaria tudo e tudo seria possível.

07
Set
13

O Lobo Xavier e os porquinhos mealheiros

lobo xavier paulo portas cavaco silva brinde divida

O polvo Lobo Xavier que anda metido em tudo e em todo o lado, aquela coisa parda que aparece no fundo de qualquer cerimónia ou jantar a segredar ao ouvido de alguém, quando confrontado com o atraso civilizacional que esta politica condena Portugal, destruindo a saúde, a educação e até o respeito e dignidade do ser humano veio defender que há dividas prioritárias e que a divida soberana se sobrepõe a tudo e a todas as outras. Morra-se de fome, de doença, não se paguem as pensões, ordenados, não se cumpram acordos, vale tudo desde que paguemos aos usurários, aos mercados e os que com a sua ganância nos condenam à miséria. Claro que ele faz parte de administrações, de concelhos de gerências, representa interesses poderosos e por isso só defende os seus donos, os que o engordam, mas que em nome do vil metal se esteja cagando para o seu povo, o seu país, a existência das pessoas como seres humanos. e triste. Ainda por cima é um ser seboso. Nojo.

30
Ago
13

Lágrimas de crocodilo

passos coelho lagrima de crocodilo

Não, estas lágrimas que o Passos Coelho verte não são pela morte de mais um jovem bombeiro na luta desigual contra o fogo criminoso e a falta de prevenção nas nossas matas e florestas. Estas lágrimas são de crocodilo pelo chumbo do tribunal Constitucional à lei que permitia os despedimentos na função pública. São de crocodilo porque há que dramatizar e usar este chumbo para justificar os maus resultados que inevitavelmente virão à tona quando se fizerem as contas do descalabro destas politicas. São de crocodilo porque servirá de justificação para outras medidas ainda mais gravosas e duras para todos nós.

Já aqui o disse e repito. esta gente que nos governa não presta, não em termos técnicos que para ladrões são bons, mas em termos de dignidade e respeito pelos cidadãos que não sejam ou ricos ou amigos. Esta gente não se importa que a pobreza suba, que cada vez haja mais gente sem dinheiro para comer e que veja a esperança no futuro a desaparecer de dia para dia. Esta gente é má, mesquinha, mentirosa, hipócrita e uma cambada de filhos da puta.

 

16
Ago
13

Uma candidatura de outro mundo

isaltino mprais paulo vistas uma candidatura de outro mundo

Esta gente representa aquilo que mais me enoja na política. E já nem falo dos mercenários municipais que concorrem a Municípios onde não vivem nem daqueles que à força se querem recandidatar a outras câmaras por já terem feito três mandatos na que são presidentes agora. Oeiras consegue ser ainda mais especial. Tem um Presidente preso por falcatruas na própria Câmara que vai ser candidato a Presidente da Assembleia Municipal, (é dos tais que já fez 3 mandatos), e para o seu lugar escolhe o seu número dois que o tem acompanhado em tudo o que foi feito e que aceita ser o seu testa de ferro, (como o Putin fez com o Medvedev na Presidência da Rússia). Na prática mantêm-se o poder, os negócios e os amigos para que tudo fique na mesma. Não se levantam pedras nem se desenterram esqueletos. O poder fica nas mesmas mãos e o negócio continua. Gente como esta conspurca aquilo que deveria ser uma tarefa nobre. Não prestam para nada.
Mas Oeiras tem de tudo, Um Moita Flores que nem devia saber onde fica Oeiras, um Candidato do PS que ninguém conhece e até um ex-presidente de junta, eleito pelo PS, que criou um movimento de cidadãos e que depois atraiçoou concorrendo pelo CDS. Isto para não falar das juntas, que com a sua diminuição estão a criar lutas intestinas dentro dos presidentes eleitos (pelo mesmo movimento) para ver quem fica com o bolo. Aqui vale tudo.

30
Jul
13

Assassinos sociais

passos coelho reforma do estado

 

“Não acredito que a nossa Constituição nos impeça de fazer o que qualquer sociedade desenvolvida faz”, diz o primeiro-ministro. 
 
Antes de mais nada era preciso que esta besta soubesse o que é uma sociedade desenvolvida. Para ele deve ser uma em que o poder financeiro é todo poderoso esquecendo que o que se procura não é criar ricos mas sim servir todo um povo com serviços e bem estar. As sociedades mais desenvolvidas que conhecemos foram a de países como a Suécia, Dinamerca ou Noruega em que os povos viviam com boas condiões de vida,  protecção e serviços sociais dos melhores do mundo e sobretudo com a corrupção a niveis baixissimos. Mas não, para esta cavalgadura é exactamente o acabar com o estado e entregar o dinheiro dos nossos impostos aos seus amigos, favorecendo o amiguismo e o compadrio. Felizmente ainda temos uma constituição que ainda vai impedindo alguns abusos embora o seu guardião, o incompetente do Sr. Silva, não nos ofereça nenhumas garantias. Toda a atenção e sobretudo muita acção são necessárias para travar estes trafulhas e esta gente sem o minimo e consciência social, cultura democrática ou escrupulos. 

 

 

 

 

12
Jul
13

Ai opovo carrasco

assuncao esteves cavaco silva povo carrasco

Não que eu aprecie a prosa ou melhor as ideias do Nicolau Santos, mas ao procurar as afirmações da Assunção Esteves  encontrei este seu texto que serve muito bem para ilustrar o meu boneco.

A presidente da Assembleia da República lida muito mal com contrariedades. Lida pior com desafios ao seu autoritarismo. E não suporta as manifestações de descontentamento popular que, volta e meia, acontecem na hemiciclo de São Bento.
Esta tarde, 11 de Julho, perante um numeroso grupo que nas galerias gritava “demissão!”, Assunção Esteves não se enervou apenas. Fez uma sugestão, uma declaração e uma citação.
A sugestão foi que se repensasse a possibilidade do público deixar de ter acesso à casa da democracia. A declaração foi a de que “não fomos eleitos para sermos amedrontados, desrespeitados”. E a citação foi de Simone de Beauvoir: “Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes”.
Beauvoir escreveu esta frase a propósito da opressão nazi sobre os franceses durante a II Guerra Mundial. Equiparar cidadãos portugueses que se manifestavam na casa da democracia a torturadores e carrascos nazis é inadmissível – e é totalmente inaceitável que seja a presidente da Assembleia da República a fazer essa comparação.
O povo português merece seguramente um pedido de desculpas por parte de Assunção Esteves. E quem em democracia tem medo do povo, não merece seguramente ocupar o segundo cargo na hierarquia de um Estado democrático.

01
Jul
13

O que é isso de centro esquerda?

antonio jose seguro cabeca balao

 Ainda me lembro quando um partido que se dizia do centro era considerado um partido de extrema-direita. E era. O PCP era um partido revolucionário, o PS um partido de esquerda e o PSD, dizia-se social democrata mas agrupava a direita da altura. Hoje, o O PSD e até o CDS dessa altura estaria muito à esquerda do actual PS nas ideias que defendia. Claro que o PS do Mário Soares meteu o socialismo na gaveta mas não foi isso que fez dele um partido do bloco central. E, na realidade, a ideia de esquerda ou direita quase perderam o sentido pois os princípios que as separavam há muito que se esbateram e o revolucionário transformou-se muito mais em evolucionário, o que mesmo assim é bem mais radical que o o evolucionário que se transfigurou em  retrocesso civilizacional com cortes nos direitos e na prática democrática. O capitalismo venceu essa guerra e desembestou pelas sociedades e pelos países marrando à esquerda e à direita trazendo-nos a esta situação. Quando o homem passa a ser uma ferramenta descartavel daquilo que se transformou no objectivo primordial, o dinheiro, algo está de pernas para o ar. Quando o homem criou o dinheiro, a sua função era de ele ser uma ferramenta para servir o homem e não o contrário. O dinheiro serve para comprar bens e serviços e não para comprar homens. Só a reposição dessa ordem natural em que a politica, a economia, o dinheiro forem colocados ao serviço do homem algo poderá realmente mudar e a dignidade como seres humano nos será restituída. Esta deve ser a nossa luta e o nosso objectivo.




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