O Professor Martelo já devia ter vários recordes inscritos no Guiness, a começar na pessoa que mais fala de coisas que não entende nada, a que mais veneno insuflou na politica e da mais longa pré-campanha eleitoral para a Presidência da Republica. É sobretudo essa pré-campanha que parece balizar tudo o que diz e todas as suas opiniões. Recentemente quando atiçou o António Costa contra o Seguro na tentativa de que ele tentasse concorrer à liderança do PS mais não tentou fazer que afastar o mais que provável candidato do PS à presidência. Como politico sempre foi uma negação como provaram a sua liderança no PSD ou as eleições sempre perdidas seja para Primeiro Ministro ou Presidente de Câmara. Como comentador não passa de um cómico que, sempre sorridente e bem disposto, não pára de largar veneno. Uma personagem que acaba sempre por me fazer perder tempo a dedicar-lhe um post por ser irrelevante mas a quem não consigo resistir ao prazer de lhe fazer um boneco. Que se lixe, afinal se faço este blog é por ser o espaço onde faço o que me apetece e digo o que quero, mesmo que não diga nada de jeito.
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As crónicas do Professor Martelo
Estrada para Belém
20 Anos na vida política descritos ao longo de 447 páginas, é este o cartão de visita do livro Caminho Aberto, da autoria de António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
A Sala do Rei na Estação do Rossio, em Lisboa, foi pequena para acolher as milhares de pessoas que quiseram assistir à apresentação do livro de António Costa. Na sessão de lançamento, estiveram diversas personalidades da vida política e onde destacavam-se os três antigos Presidentes da República Mário Soares, Jorge Sampaio e Ramalho Eanes.Já aqui tinha dito que este ia directo para Belém sem passar pela liderança do partido. Se lhe juntarmos o Professor Martelo já temos o problema dos candidatos à presidência resolvidos.
Um “gumby” na presidência
Cavaco Silva prometeu no seu primeiro mandato como Presidente da Republica que iria utilizar os seus conhecimentos de economia para ajudar o país e começa o segundo com o país praticamente falido. Nunca fui um adepto do Sr. Silva, antes pelo contrário sempre lhe apontei o dedo como o principal responsável pela criação da podridão que se instalou na classe politica, na destruição do poder judicial e na promiscuidade entre o estado e o grande poder económico que sugou o futuro do país, pelo que não lhe concedo sequer o beneficio da duvida para o que vai fazer no futuro. Triste país este que tem um Presidente como este.
Mais Cavaco….outra vez
Embora o procure disfarçar sob o seu cínico sorriso, o Silva de Boliqueime é uma personagem sinistra e vingativa (para não referir aqui de novo todos os outros defeitos e o mal que causou a este país com as suas politicas). No seu discurso na pífia vitória de reeleição já deixou escapar muito desse seu ressentimento, mas agora que já não vai voltar a necessitar dos votos dos eleitores vai finalmente mostrar o seu verdadeiro ser. Ainda não tomou posse para o seu segundo mandato e já começou a vetar os diplomas de governo sem se esconder por detrás de inconstitucionalidades. Vêm ai tempos conturbados e vamos ver o Sr. Silva como é, um tiranete sem a máscara hipócrita do democrata. Portugal só pode ir de mal a pior.
Quem é que era o Tiririca?
Tenho ouvido nos últimos dias, alguns políticos, jornalistas e comentadores a referirem-se ao José Manuel Coelho como Tiririca. Se quando a campanha começou isso já seria mau gosto e desrespeito, dizer isso agora, depois de ouvirem o candidato e verem a campanha que fez, já roça a estupidez e a desonestidade. Sozinho, desembarcou em Lisboa e apontou o dedo à corrupção, ao compadrio e à justiça, chamando os bois pelos nomes. Incomodou quando o fez e incomoda ainda mais a votação que conseguiu.
Portugal negro
Hoje vou votar
Hoje é dia de eleições e mais logo lá irei eu cumprir o meu direito cívico de votar contra o Cavaco. Pessoalmente vou votar no “Coelho ao Poleiro” mas o mais importante é que todos os que não desejarem ver aquela múmia de Boliqueime mais cinco anos a conspurcar o Palácio de Belém, vão votar em alguém. Votem no Chico, no Nobre, no Moura no Alegre ou no Coelho, mas votem. Cuidado que o Voto Branco e o Voto Nulo não valem nada pois só os votos expressos são contabilizados.
PS: Fiz este boneco com o que poderia ser o quadro do José Manuel Coelho na galeria dos Presidentes.
Tiros…na cabeça
Fernando Nobre afirmou: “Não é possível demover-me da minha intenção. Só há uma maneira: dêem-me um tiro na cabeça, porque sem tiro na cabeça eu vou para Belém”. Hoje, acabou justificando estas palavras por andar a receber ameaças anónimas por telefone.
Ainda não me tinha dado conta, na animação e no entusiasmo que esta campanha eleitoral está a provocar, que até já chegou ao ponto da ameaça física, da violência e até de tiros na cabeça. É que se a questão é mesmo só o ir para Belém, certamente que se arranja o dinheiro para um bilhete de eléctrico e até para lhe oferecer um dos óptimos pasteis que por lá se fazem.
Já manifestei a minha intenção de votar Coelho ao Poleiro, mas mesmo a dar tiros na cabeça, para aqueles que ainda acreditam que este sistema não está moribundo e pode ser reparado, votar Nobre pode ser uma solução. E, votar contra o Cavaco é imperioso.
O Voto no silêncio
Deve dar um jeitão isto de se ser ao mesmo tempo Presidente, candidato, falso, medroso, fingido, hipócrita, honesto como o caraças e cara de pau. Só responde quando quer, a quem quer e se quer. Umas vezes é porque um Presidente não fala dessas coisas, outras porque são calunias, outras porque naquele momento é candidato e não presidente, outras porque diz que não responde e outras em que simplesmente não diz nada e, vai acabar por ser reeleito. Neste país já ninguém estranha nada e se estranha não liga, já ninguém se parece importar com nada nem indignar com coisa nenhuma. Neste país para se dizer sério nem parece-lo é necessário mesmo que esteja em causa a ocupação do mais alto cargo da Nação.
Um coelho que pode ser lebre
Há alguns dias, quando falava com amigos meus, na sua maioria mostravam-se insatisfeitos com os candidatos às presidenciais e afirmavam que, ou não iam votar ou iam votar em branco. Hoje, surpreendentemente, muitos deles, já me dizem que vão votar no José Manuel Coelho. Também aqui nos comentários ao post, em que defendi o voto no “Coelho ao poleiro”, e no meu mail. tenho recebido mensagens de apoio ao Coelho. Se a abstenção ou o voto em branco ou nulo, (que não entram para as contas), é meio voto no Cavaco, se não queremos lá o Cavaco e se nenhum dos outros candidatos nos agrada, o verdadeiro voto de protesto, o voto que os envergonha é certamente o voto no Coelho. Já decidi, “Coelho ao Poleiro” ou “Coelho ao taxo”, (como sugeriram num comentário), vai ser o meu voto.
O Macho Português
Cavaco Silva foi interpelado durante a campanha eleitoral por uma idosa que lhe pediu ajuda com a reforma. O presidente candidato puxou então pela mulher, Maria revelando o valor da sua reforma. «Esta é a minha senhora. Esta senhora trabalhou praticamente a vida toda. Sabe qual é a reforma dela? Não chega a 800 euros por mês. Foi professora em Moçambique, em Portugal, nunca descobriram a reforma dela. Portanto depende de mim, tenho de trabalhar para ela. Mas como ela está sempre ao meu lado e não atrás, merece a minha ajuda», disse Cavaco.
Há uns dias, interpelado por uma idosa que lhe pedia ajuda para alimentar os seus filhos, mostrando a comida que tinha retirado de um contentor do lixo, o Sr. Silva aconselhou-a a dirigir-se a uma Instituição de solidariedade social, mas não uma do Estado, (que ele representa), mas a uma privada. Desta vez, perante o pedido de uma outra idosa com a sua reforma, preferiu lamentar a pequena reforma de 800 euros da sua mulher e que por isso dependia dele.
Como se deverá ter sentido aquela mulher ao vê-lo depreciar 800 euros de uma reforma e a brincar com o assunto.
Esta gente devia ter vergonha.
Popey the Cavaco man…uh, uh
Cavaco Silva deu à costa e claro vai de falar do mar como a grande oportunidade de Portugal. Não inventou nada de novo, basta lembrar a expo 98 dedicada ao mar e às suas grande potencialidades para passados 12 anos o mar lá continuar e para pouco mais servir que para banhar as nossas belas praias. Foi até aberrante ver o Sr. Silva olhar o mar como uma oportunidade quando foi durante o seu reinado como Primeiro-ministro que se destruiu a nossa frota de pesca. Há uma imagem dessa altura que me ficou sempre na memória, a de uma traineira a ser cortada a meio. Literalmente.
Coelho ao Poleiro
Acredito já ter escolhido o meu candidato para estas eleições. Gosto do slogan, Coelho ao Poleiro e gosto da sua coragem de, sozinho, enfrentar a monotonia da podridão da polítiquice nacional e a “manada” dos abutres da comunicação social. Pode não será o candidato mais “recomendado” para o cargo, mas gosto da sua frontalidade de chamar os bois pelos nomes.