Na barca do PS, que mete água que se farta mas nunca mais vai ao fundo, uns são repescados, outros agarram-se ao barco que anda tubarão esfomeado pelo poder por aí.
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A barca do PS
A boa saúde da crise
A ministra da Saúde, Ana Jorge, admite a criação de um imposto para a saúde, embora considere que ainda não é altura para fazê-lo. «Não necessitamos no imediato, até porque seria necessário mexer na constituição», disse. Ana Jorge considera ser necessário o combate ao desperdício e o tempo de crise é bom para «por ordem na casa». Só aqueles que realmente necessitem devem usufruir de taxas moderadoras desde que fazendo prova de condição de recursos demonstrem necessitar.
Afinal para que usa o governo o dinheiro que desconto todos os meses? Pensei que a saúde estivesse aí incluída, mas pelos vistos vai deixar de estar. Mal seja possível já têm pensada umas mudançazinhas na Constituição para retirar o tendencialmente gratuito que colocaram lá há uns tempos e claro a gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde. E, esta crise até dá muito jeito, ao ponto de já considerarem que quem só pagar as Taxas Moderadoras está a usufruir de um apoio social. O PSD quer, o PS também diz que sim e os grandes grupos económicos ligados à saúde sempre o desejaram pelo que o SNS, uma das últimas conquistas do 25 de Abril, tem os dias contados. Talvez então este país perceba de vez que esta gente não é aquilo que necessitam e que estas politicas só os levarão a menos direitos e mais pobreza.
A vacina do sono
As autoridades finlandesas alertaram que as crianças que receberam uma das vacinas contra a gripe A têm um risco muito elevado de desenvolverem doenças do foro neurológico que provoca grandes perturbações do sono, sublinhando que a associação observada entre a vacinação e a narcolepsia, é de tal forma clara, que outros factores que possam explicar os fenómenos são bastante improváveis.
A Pandemrix, foi administrada em Portugal, a mais de 2 milhões de pessoas, por via do Ministério da Saúde, que continua a recomendar a vacinação.Quando a campanha de vacinação começou em Portugal hesitei se seria bom ou mau dar a vacina aos meus filhos devido aos avisos que iam chegando de variadas proveniências. Decidi-me a não o fazer quando soube que na Alemanha os governantes vacinavam os cidadãos com Pandemrix e a eles com uma outra vacina considerada segura. Hoje só me posso sentir contente com a minha decisão. O que custa a entender é que perante, não só mais um aviso, mas perante factos concretos insistam em continuar a vacinar as nossas crianças com algo que lhes pode causar danos perigosos. Retirar a vacina de circulação, pedir desculpa aos portugueses pela falta de cuidado e arrogância demonstradas e talvez a demissão pareciam-me atitudes bem mais correctas. Mas, quem espera atitudes correctas desta gente?
O sangue da saúde
Os preços dos serviços das Autoridades de Saúde Pública (ASP) foram alterados e publicados em Diário da República, sofrendo actualizações radicais. As juntas médicas especiais – que atestam incapacidade ou deficiência – custavam 90 cêntimos, com os novos preços passam para 50 euros. Até agora, a todas as vacinas era aplicada uma taxa de 15 cêntimos que passa a ser de 100 euros contra a febre amarela e 50 para a febre tifóide ou raiva. Já a actualização do preço das vistorias relacionadas com a sanidade marítima e dos pareceres para os estabelecimentos comerciais passa de 6 para 100 ou 400 euros). A justificação é a de que estes preços não eram actualizados há 40 anos.
Até podia ser à oitenta anos, que se esta forma abrupta de subida de preços não devia ser permitida, muito menos numa altura de recessão em que os Portugueses se preparam para levar cortes nos salários e pensões, o desemprego vai continuar a aumentar assim como todos os impostos, (do IVA ao IRS, passando pelo IRC e o IMI, combustiveis, …..) vão continuar a subir. Um Serviço Nacional de Saúde que de tendencialmente gratuito, já tem muito pouco de gratuito e cada vez menos de tendencial.
Antes, quando iamos ao hospital, tiraram-nos sangue da veia, agora onde primeiro espetam a seringa é na carteira.
O Buraco Negro da Saúde
Centenas de medicamentos fundamentais para tratar o cancro, doenças raras e cardiovasculares saíram temporariamente do mercado ou deixaram mesmo de existir, estando a escassez por vezes relacionada com a desactualização de preços e baixa margem dos laboratórios.
Se um medicamento não dá o lucro que desejam, acaba-se com ele. Os doentes que necessitam dele que se lixem, que sofram e que morram. Os grandes laboratórios e as farmacêuticas não estão na saúde para o bem-estar das pessoas, para lhes retirar o sofrimento ou salvar vidas. Estão lá pela ganância e pelo lucro. Nunca são responsáveis pois não lhes é exigida nenhuma moral ou responsabilidade para com os cidadãos. Como em tudo, se não dá lucro a responsabilidade é passada para o Estado.A saúde é um negócio de biliões que alguns querem colocar nos seus bolsos. Acabar com a saúde pública transferindo-a para os privados tem sido uma batalha do grande capital desde o 25 de Abril. Muito já conseguiram e já há quem se proponha acabar o trabalho. Fala-se muitos dos milhões gastos pelos grandes laboratórios em investigação, mas nunca se refere que muitos deles gastam ainda mais em propaganda e a convencer os médicos, (em conferencias realizadas em hotéis de luxo em belos paraísos tropicais), a receitarem o seu medicamento. Quem está metido no negócio da saúde tem obrigações sociais que nunca deveria deixar de poder cumprir. A vida humana vale mais que qualquer lucro que se possa ter, ou pelo menos devia valer.
Como eu os vejo – Saúde
Saúde! Cada bolsa seu tratamento
A ministra da Saúde, Ana Jorge, pede aos médicos para avaliarem a situação económica dos doentes ao receitarem medicamentos.Estranho, pensava que aquilo que os médicos deviam avaliar era a doença e qual o melhor medicamento para o seu tratamento. Seria ao estado que caberia avaliar a situação económica dos doentes e garantir que todos teriam acesso a esse medicamento. Mas, pelos vistos a nossa Ministra não pensa assim e os médicos devem receitar o melhor medicamento aos que provem poder pagá-lo e um menos eficaz aos que não o façam. Ou, talvez não seja isso que ela queria dizer, mas sim que os médicos devem receitar medicamentos mais caros a quem os possa pagar, mesmo não sendo o mais aconselhável, só para “ajudarem” os grandes laboratórios farmacêuticos. Certo, é que deseja que seja o rendimento do doente a decidir o tratamento e não a melhor opção clínica.
Brincar aos médicos
A Ministra portuguesa encerra as urgências em Valença e os espanhóis oferecem-se para abrir as urgências de Tui todos os portugueses que delas necessitarem. A diferença entre quem quer poupar na saúde dos utentes e de quem a vê como um bem público. Assim Valença está cheia de bandeiras espanholas. Triste sorte a de um país que, após séculos de luta pela independência vê o seu povo a preferir ser espanhol e o seu poder a vender-se por tuta-e-meia a uma Europa capitalista e controlada pelos Senhores da Nova Ordem mundial. Uma nova restauração necessita-se.
As prendas da saúde
Quando se fala do estado apoiar empresaspublicas que considere fundamentais para o país vêm logo as vozes e a paternal Europa dizer-nos que não pode ser, que é concorrencia desleal. Mas, haver um serviço publico de saúde, agora só tendencialmente gratuito, que tem de concorrer com outros privados, que cobram fortunas, nos ordenados pagos aos melhores médicos, parece ser considerado normal. Claro que quem perde são os que são obrigados a recorrer ao público que assim vê a qualidade dos serviços baixar. Sehá quem possa e queira pagar por serviços de luxo, então há que criar as condições para que os que não podem recorrer a esses serviços não sejam prejudicados. Se há quem queira ganhar dinheiro com a doença e o mal dos outros, pois que tenham de ajudar a pagar os serviços públicos.
Infelizmente, o alvo a destruir é o SNS transformando-o em algo tão mau que só recorra a ele quem não possa evitá-lo. Infelizmente é transformar a saúde de um povo num negócio de muitos milhões. Infelizmente, para alguns, o dinheiro continua a valer mais que a vida, (dos outros
As grávidas e a Sr. Ministra
Só 5 mil das 60 mil grávidas aceitaram ser vacinadas. A Ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou que situações como a das “duas mulheres que já morreram” e dos “dois recém-nascidos que ficaram órfãos – e os irmãos deles” – são “evitáveis”. Tal como o das outras grávidas actualmente em cuidados intensivos, que tiveram de antecipar os partos. “Não foram vacinadas e correm risco de vida”. Se uma grávida que foi desaconselhada a tomar a vacina da gripe vier a ter problemas, ou morrer, a responsabilidade ética é do médico.
Para a Ministra é fácil apontar o dedo aos médicos que aconselharam e aos cidadãos que recusaram tomar a vacina por não a considerarem segura de serem culpados das mortes que aconteceram. Claro, que no caso em que morreram fetos após a vacinação da mães já não pode ser associada à vacina. Pode ela garantir que estas crianças teriam morrido se a mãe não se tivesse vacinado? Podem os médicos que aconselharam a vacinação ser considerados eticamente responsáveis por estas mortes? Pode a Ministra garantir que as mulheres que morreram vítimas da gripe A não teriam morrido se a tivessem tomado? Pode ela garantir a 100% que os filhos dessas mulheres não poderiam falecer?
Porque tanto empenho e tanta hipocrisia para nos convencer a tomar a vacina? Será só por preocupação com a nossa saúde ou haverá mais alguma coisa por detrás disto tudo? Que deverão pensar todos aqueles que aceitaram correr o risco da vacinação e ouvem agora que afinal podem não estar protegidos devido às mutações que o vírus já sofreu? Vão aceitar ser vacinados de novo? Quantas vezes?
Cá em casa ninguém se vacinou nem vai vacinar com esta vacina. Um risco que aceitamos correr para evitar outro que considero ser ainda maior, o de a tomar.
As autoridades de Saúde estão preocupadas com a recusa de alguns profissionais em serem vacinados contra a gripe A. Muitos enfermeiros e médicos têm recusado a vacina por não considerarem a gripe tão grava como alguns apregoam e por a vacina poder causar mais problemas que a própria doença. Por mais que a Ministra e o Director Geral de saúde e todos os que orbitam á sua volta, venham dizer que serão os primeiros a tomar a vacina, critiquem o que dizem ser as “posições infundadas” de pessoal médico e afirmar que “É uma questão de responsabilidade”, a verdade é que muitos a recusam. Cá por casa também ninguém a vai tomar, sobretudo depois de sabermos que na Alemanha o governo pretende vacinar os governantes e o exército com uma vacina diferente daquela que vão distribuir pela população (a mesma que vai ser utilizada em Portugal). Parece que até na vacinação da gripe dos porcos há uns porcos que são mais iguais que outros.
O novo governo – 4
Outra que é transladada do governo anterior para o novo. Falinhas mansas para corrigir o descalabro que a politica do Correia Campos criou na popularidade do governo. Falinhas mansas, pouco mudou na política mas mais no estilo. Teve a sorte da gripe dos porcos ter atacado seu governo para distrair as atenções.