Com estes não há doente que resista.
Posts Tagged ‘António José Seguro
Os Senhores Doutotes
Politicamente correcto
Na Universidade de Griffith, na Austrália, há um concurso anual sobre a definição mais apropriada para um termo contemporâneo. Este ano, o termo escolhido foi “politicamente correto”.
O estudante vencedor escreveu: “Politicamente correto é uma doutrina, sustentada por uma minoria iludida e sem lógica, que foi rapidamente promovida pelos meios de comunicação e que sustenta a ideia de que é inteiramente possível pegar num pedaço de merda pelo lado limpo.”Sem mais comentários da minha parte.
A viagem autárquica
Terminadas as eleições autárquicas em que mais uma vez os eleitos foram sufragados por pouco mais de 45% dos eleitores (47.36% abstenção, 3.86% votos brancos e 2.95% de votos nulos). Nesta corrida uns aguentaram-se no balanço da carroça autárquica outros deram um grande trambolhão.
Pode-se fazer ou não uma leitura nacional destas eleições mas uma coisa estou certo, se não fossem autárquicas, onde especialmente nos locais mais pequenos o conhecimento pessoal do candidato conta muito, o trambolhão do PSD seria muito maior e o CDS teria ido atrás. A abstenção teria batido recordes e amanhã estávamos a fazer manifestações a pedir a demissão do Pateta do Seguro.
O palhaço de serviço
“Esta campanha eleitoral superou as minhas expectativas, porque sinto que há uma relação de confiança que se estabeleceu entre os portugueses e o PS”, sustentou António José Seguro em declarações à agência Lusa. “Já fiz imensas campanhas e, nesta, em vez de ser eu a dizer às pessoas que conto com elas, são as pessoas que me dizem força, precisamos de si, não desista, isto só lá vai quando o senhor for primeiro-ministro”
Só me vem à cabeça um nome para isto para além de trampolineiro; Palhaço. Mas há alguém neste país que acredite que alguém neste país acredite que este aldrabão é solução seja lá para o que for? Haverá alguém que acredite e lhe diga “precisamos de si”, que isto lá vai quando ele for Primeiro-ministro. Ele não passa de mais um Boy saído das juventudes, mais um que não sabe o que é a vida real, mais um que nunca fez nada mais na vida que a baixa politiquice. É mais um para quem o mundo é o que se passa em gabinetes, em acordos de corredores, em promessas de tachos e oferta de favores. O futuro deste país passa por uma mudança real de politicas e não por substituir simplesmente o palhaço do circo. E este nem piada tem.
Os manequins da loja da Troika
Agora que anda por ai a Troika e a campanha para as autárquicas obriga esta gente não se cala e todos os dias aparecem a falar mesmo quando nada têm para dizer. Na verdade tudo isto não passa de uma feira de vaidades e se uns não se importam de ser manequins dos mercados e dos senhores do grande capital, outros olham-mos com inveja e muita vontade de ocuparem os seus lugares. Lixamos-nos nós.
O Grito
O PS pediu este sábado ao primeiro-ministro que se pronuncie sobre a destruição de documentos alusivos aos contratos ´swap´. «Isto não pode ser um caso em que se fala e fala e depois não há apuramento de responsabilidades.
Eu já devo andar a confundir a realidade com a premonição. Iria jurar que este assunto da destruição dos documentos que comprometiam os bandalhos que andaram a roubar com as Swaps e foram destruídos ao fim de três anos e não dos vinte exigidos por lei já foi noticia há alguns meses. Mas, pelos vistos, o abananado Seguro só agora se lembrou de gritar em protesto.
É claro que as responsabilidades de quem rouba quando está no poder ficam sempre esquecidas ou faltam provas. Seja o BPN, as Parcerias público privadas, os submarinos ou os Swaps, tudo acaba em águas de bacalhau e sem ninguém ser responsabilizado. Vivemos na terra em que alguns tudo podem fazer impunemente enquanto outros são despedidos só porque demoraram um pouco mais de tempo na casa de banho ou não vergou a espinha quando passou o patrão. Só apetece mesmo é gritar e hoje é um dia tão bom para o fazer como qualquer outro. às 16H30 na Praça de Espanha vamos libertar esse grito com as vozes ao alto. Um grito que não possa deixar de ser ouvido e assuste este poder corrupto, ladrão e desumano.
Gentinha de faz de conta
Um boneco feito um pouco em cima do joelho e nem tempo vou ter para escrever o texto que tinha pensado sobre a guerra entre o governo e o chamado maior partido da oposição. Não que se perca muito porque afinal aquilo é tudo mais ou menos igual. Se o passos é do pior que este país viu, a verdade é que de mudança em mudança o seguinte mostra ser sempre uma bosta pior que o seu antecessor, sobretudo após os jotinhas terem crescido e chegado à idade de assumirem o poder. Dai só saiu merda e cada vez cheira pior.
Cavalo do Poder
Ouvi Passos Coelho partes do discurso que fez algures por ai e, não sendo possível destacar uma frase que tenha dito pois era um enxurrada de hipocrisia, cretinisse, demagogia e filha da putisse, para além daquela cara com sorrisinho de idiota, tudo me meteu um nojo tremendo. Onde nós nos deixámos chegar. Não acham que já basta? Porra, será que vivendo naquilo que dizem ser uma democracia não há soluções democráticas para correr com anormais como estes antes de passarem 4 anos? É que se assim é, se alguém pode dizer e fazer o que este parvalhão faz e diz então algo está muito errado com esta democracia e é necessário mudá-la rapidamente. Isso faz-se com protesto, não pelo protesto, mas baseado em ideias, isso faz-se com o debate e com a busca de alternativas a este sistema podre e isto faz-se com a cidadania activa, com a participação de todos e com novas formas de relacionamento e de solidariedade entre todos. Isto faz-se com a vontade e a participação de todos. Isto faz-se levantando o rabo do sofá e começando a fazer. Isto faz-se começando a pensar em vez de repetir o que se ouviu alguém dizer na televisão. Isto faz-se respeitando tanto o nosso vizinho como a nós próprios, isto faz-se sendo cidadão.
Um filme em exibição
O Parto da Refundação do Estado
O parto da Refundação do Estado. Eis um parto difícil de um aborto que era para nascer a 15 de Julho, mas como o seu pai se demitiu do governo irreversivelmente uns dias antes para depois voltar esquecido de tudo o que tinha dito ou feito acabou por por ficar adiado. Embora esse tal plano para a reforma do Estado não passe de mais um embuste, a reforma está a ser feita todos os dias, com os cortes nos salários e direitos, com os despedimentos feitos e os anunciados e com as privatizações. Esta gente não está a fazer nascer nada de novo, o que esta gente está a fazer é matar o que havia, destruir a diteito carregando sobre os mais fracos, sobre os que vivem do seu salário e trabalho para depois ainda os condenarem à pobreza com os cortes na segurança social. O que esta gente está a parir é um povo de miseráveis sem futuro ou direitos. Para a puta que os pariu.
PS: Como anunciei estou de férias e com isso com menos meios para manter este blog activo no formato habitual. Mas, acabei por encontrar mais problemas do que aqueles que previ. A internete é lentissima o que dificulta, tanto a busca de imagens como a sua própria publicação. Também o PC que estou a utilizar não possui todas as ferramentas de edição de imagem a que estou habituado o que complica um pouco, mas pior, quando lhe apetece bloqueia e só desligando volta a trabalhar. Já perdi muitos bonecos quase prontos o que me obrigou a recomeçar tudo de novo. Peço por isso desculpa pela irregularidade das publicações e se o estado do PC piorar de não poder publicar nada. Vamos ver como corre.
Às ordens de sua Exma Presidenci
O jogo do poder
Num tempo em que na prática vivemos sem governo, em que tanta coisa parece estar a acontecer sem realmente acontecer nada. Estão uns gajos reunidos a fingir que estão muito preocupados com o país mas que na realidade estão a jogar os seus jogos partidários e pessoais. Já nem sei que bonecos fazer e por isso vou enchendo o blog com alguns que vou fazendo por fazer. Todos têm uma razão e uma história que se não andasse com tão pouca vontade para falar de toda esta merda em que estamos metidos poderia aqui contar. Assim façam-na vocês se tiverem paciência ou não.