O director dos serviços secretos dos Estados Unidos, James Clapper, criticou os meios de comunicação social por «revelações irresponsáveis» sobre os programas de escuta de comunicações privadas ordenados pelo governo.
Clapper, director da Agência Nacional de Segurança (NSA), disse também que a monitorização de comunicações digitais estrangeiras se realizam com o «conhecimento» das empresas de internet envolvidas.
«Durante a semana passada, assistimos à revelação irresponsável de medidas tomadas pelos serviços secretos para assegurar a segurança dos americanos», afirma James Clapper num comunicado.
As revelações trouxeram ao conhecimento público dois programas secretos da NSA, um relativo à recolha de dados das chamadas telefónicas nos Estados Unidos pelo operador Verizon, e outro denominado PRISM, que visava intercetar as comunicações de estrangeiros fora dos Estados Unidos em nove grandes redes sociais como o Facebook.
O programa PRISM «é legal», assegurou o responsável, sublinhando que tinha sido debatido no Congresso e que é «vital» para garantir a segurança dos Estados Unidos e dos seus aliados.Este mundo está mesmo virado de pernas para o ar. O animal critica a comunicação social por revelar aquilo que é uma ilegalidade, um abuso e uma intromissão na vida privada dos cidadãos. Não que seja novidade que os Americanos se considerem os donos do mundo e que estão acima de qualquer legalidade. Fazem o que considerariam inaceitável se outros o fizessem, o que seria considerado como razão suficiente para considerarem esse estado como terrorista. As escutas e a monitorização, em nome da sua segurança e dos seus aliados não iliba nem justifica a ilegalidade e o desrespeito total pela liberdade e independência de outros povos, assim como os seus assassinatos sem mandato nem julgamento não deixa de ser um crime e uma prática terrorista que deveria ser condenado por todos. Mas já estamos habituados e o que custa mais é ver o silêncio e o colaboracionismo dos nossos governantes e os de outros países tão ciosos em falar de direitos humanos, justiça e liberdade. Tenho vergonha desta gente e da sua sabuja reverência ao dono americano.
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Quando termina um ano é normal, por um lado fazer-se o balanço do que acaba e as previsões para o que se segue. O balanço é tão triste e as previsões tão desgraçadas que me questiono se vale a pena falar sequer nisso. Prefiro falar daquilo que, dificilmente poderá acontecer, mas que ainda é uma esperança. A nível de Portugal pouco ou nada há a dizer porque a esperança já só é uma e comum a todos. Que estes bandalhos desapareçam e sejam substituídos por alguém que no mínimo seja um ser humano.A nível mundial também o futuro não é risonho e as grandes corporações devem continuar a ditar as suas leis, a destruir países e os povos que os habitam tudo em nome do dinheiro e da ganancia. A hipótese do inicio de uma terceira guerra mundial não está afastado, (a minha previsão é que aconteça ainda nesta década), mas pelo menos gostaria de ver os povos unirem-se em defesa de algo que é único e por direito de todos. Este planeta onde vivemos. Todos os dias enormes crimes ambientais são cometidos e o planeta morre mais um pouco, mais uma vez em nome do lucro e em beneficio dos mesmos de sempre. Há lutas que vencer ou perder nos fazem viver melhor ou pior, mas há outras cujo resultado é a vida ou a morte, e nós estamos a perder. Basta ver o exemplo das cimeiras ambientais onde, o pouco que se tenta conseguir é recusado em nome do desenvolvimento e da riqueza. Olhe-se para a Amazónia, o grande pulmão do mundo, onde o abate de árvores, só este ano, aumentou 130% em relação a 2011 e onde existem projectos megalómanos de construir dezenas de enormes barragens. Só a primeira, em Belo Monte vai destruir uma área igual a metade de Portugal. Lutar contra isto é importante porque é a vida do nosso planeta, o único que temos, que está em causa. Podemos começar já e assinar a petição para tentar impedir a construção desta primeira barragem (se não resultar se calhar temos de ir todos atar-nos a árvores para impedira a construção mas depois eu aviso se for necessário).
Sei que quando tantos caíram na desgraça que é o desemprego, quando a fome e a miséria alastram à nossa volta estes assuntos podem parecer pouco importantes, mas é a esperança de o mundo continuar vivo que está em causa. Pensem nisso.
Ainda não entrámos no novo ano, mas este já vai nascer torto. Não sou de acreditar em profecias nem em destinos traçados. Acredito mais em ciclos, em que causas idênticas possam gerar problemas idênticos e muitas vezes soluções também idênticas repetidamente. A verdade é que quem disse que 2012 seria o ano das desgraças parece ter acertado. Vem aí um ano com muito mau aspecto.
A conversa decorria informal entre Nicolas Sarkozy e Barack Obama, e foi acidentalmente ouvida pelos jornalistas durante a cimeira dos G20 na semana passada. O presidente francês confessou que «não suporta» o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu. «Nem posso vê-lo, é um mentiroso», terá dito Sarkozy, a que Obama respondeu: «Se está farto, imagine eu, que tenho de lidar com ele todos os dias».Deixem, tenham um bocadinho de paciência que os Palestinianos têm de lidar com ele muito mais e têm mesmo de o ver nos muros, nos colonatos e nas bombas que lhes caiem em cima. Quanto ao ser mentiroso, não o são também todos vocês?
O amigo “Alvarez” sugeriu-me num comentário um boneco sobre a intenção dos Estados Unidos, em parceria com Israel e a Inglaterra, de atacar o Irão. Embora, na altura que escrevo este post, ainda só haja noticias de intenções ainda não começaram a cair bombas.
Como não me sai da cabeça que esta crise económica venha a acabar, como acabaram a de 1909 e a de 1929, numa guerra que chacinará muitos milhões de inocentes, tudo isto me lembrou um texto que vi recentemente, daquelas coisas que muitos gostam de chamar de “Teoria da Conspiração”, em que previa a Guerra para começar nos meses de Outubro ou Novembro e a implantação do governo da Nova Ordem Mundial lá para Março. Certo é que EUA, UK e Israel querem a guerra, por vingança, segurança e sobretudo pelo petróleo mas com a China e a Rússia a oporem-se a qualquer ataque. Será agora que vai começar ou é só uma primeira ameaça.PS: Noticia fresca. O presidente israelita reiterou este domingo que é mais provável um ataque a Teerão do que uma solução amigável. «”A possibilidade de um ataque militar contra o Irão está mais perto do que a opção diplomática», afirmou Shimon Peres
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou “total apoio à estratégia definida” pela dupla franco-alemã para tentar ultrapassar a crise da dívida europeia. Obama “sublinhou que a França e a Alemanha concordaram em fornecer uma solução global e durável às dificuldades da zona euro antes da cimeira do G20 em Cannes” de 3 e 4 de Novembro”, Quanto às medidas “rápidas” para regularizar a crise na zona euro, mas não forneceram detalhes.
Já as Bolsa reagiram em alta com perspectiva de solução global para a crise e as cimeiras da União Europeia e da Zona Euro já não vão realizar-se a 17 e 18 deste mês, mas sim no dia 23 para permitir finalizar uma estratégia global para a crise da Zona Euro.Ou me engano muito ou o plano é mais do mesmo e vamos ver os Estados a deitar mais biliões de dinheiro público, dinheiro dos nossos impostos, no buraco sem fundo dos bancos. Numa sociedade capitalista dependente dos bancos, com políticos que “trabalham” para eles em beneficio da grande especulação financeira que mais se pode esperar de tão “brilhante” plano.
Médicos e psicólogos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, responsáveis pelos cuidados com os presos no centro de detenção de Guantánamo, no sul da ilha de Cuba, ocultaram evidências de abusos e torturas infligidas intencionalmente aos detidos, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.
O governo dos Estados Unidos usou a prisão de Guantánamo ilegalmente para obter informação dos detidos, independentemente de serem suspeitos ou não. Informam também que parte dos prisioneiros afegãos e paquistaneses eram inocentes, incluindo motoristas, agricultores e cozinheiros, que foram detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra.
Catorze adolescentes passaram pela prisão de Guantánamo enquanto suspeitos de terrorismo. Apenas um prestou informação relevante para a segurança dos EUA. Os restantes representavam um risco baixo ou nulo.Obama é o homem que se arrisca a ser dos mais detestados no Mundo pela desilusão em que transformou toda a esperança que conseguiu criar, ao ponto de ganhar um Prémio Nobel sem nada ter ainda feito. Tantas promessas, tanta coisa para fazer e o resultado é um enorme nada. Falou contra Guantanamo, a tortura e a ilegalidade que representava, prometendo encerrar esse local de vergonha. Continua aberto e em atividade. Prometeu acabar com a guerra no Iraque e acrescentou-lhe uma no Afeganistão e agora na Líbia. Falou de acabar com os grandes especuladores responsáveis pela crise económica e a miséria de tantos milhões por todo o Mundo, para a economia continuar em crise e os especuladores a enriquecerem cada vez mais.
Tanta conversa e tanta esperança para dar nisto. Em nada.
O Governo dos Estados Unidos conseguiu uma ordem de tribunal para que a rede social Twitter disponibilize detalhes sobre pessoas envolvidas com o site WikiLeaks. Foram pedidos os usernames, endereços, histórico de conexões, números de telefone e pormenores de pagamento.
Os Estados Unidos negociaram com o Japão a sua ajuda a derrubar a Sea Shepherd, que luta contra a caça nipónica aos cetáceos, em troca de Tóquio reduzir o número de animais abatidos todos os anos. Os Estados Unidos propuseram-se a investigar a situação fiscal da Sea Shepherd e a agir contra os activistas.
Todos conhecemos a vergonha em que se encontra a justiça em Portugal e da sua promiscuidade com o poder económico e político. Mas o que muitos escondem é que este não é um mal só deste país, mas uma estratégia e uma arma do sistema capitalista vigente. Basta olhar para estas duas notícias em que a justiça norte-americana é utilizada para servir os interesses do poder político. Lá se foi a independência do poder judicial pela pia abaixo mesmo no país que se arroga de paladino da liberdade e da democracia.
Não sei que estrela seguem estes três Reis Magos, mas certamente não é incenso, mirra e ouro que levam para oferecer ao Afeganistão. A outra história de reis era bem mais bonita.
Quanto vale a liberdade de um homem?
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Em nome da luta contra o terrorismo, os Estados Unidos querem ter acesso a dados biográficos e biométricos dos portugueses que constam no Arquivo de Identificação Civil e Criminal.
O FBI pretende ainda aceder à base de dados de ADN de Portugal para receber o registo criminal de cidadãos condenados, estando estes dados sob a responsabilidade do Instituto de Medicina Legal.
O acordo com o governo já está a ser feito e falta apenas ser ratificado na Assembleia da República. Contudo, este mês vai ser emitido um parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados que alerta para os problemas que constam no texto do acordo bilateral.
Fonte da Secretaria de Estado das Comunidades disse àquele jornal que se trata “de um processo que visa a luta contra o terrorismo e já foram feitos vários acordos entre os EUA e vários países europeus. Alguns através da Comissão Europeia”.
Ainda durante a Cimeira da Nato, em Lisboa, o acordo voltou a ser abordado e o ministro da Administração Interna manifestou “a vontade firme de tornar a cooperação entre os dois países mais firme e profícua no futuro”.
em IIsto é inadmissível? Vamos deixar calados e mudos? Somos nós, a nossa liberdade, os nossos direitos, a nossa segurança que está a oferecida. Esta corja que nos governa entrega os cidadãos do seu país a um país estrangeiro. (Não esqueçamos que é um país que tem no seu quintal um Guantanamo.) Se isto não é trair a constituição e a própria alma de um país o que poderá ser?
Vamos todos dizer não e já!
Há muito tempo que não se via tantos defensores da guerra juntos em Lisboa. Já não nos bastava haver um Tratado com o nome da nossa capital e agora vai haver um “Novo conceito estratégico da NATO” também aprovada nela. Esta cidade começa a estar ligada ao terrorismo económico e ao de estado. Não seria melhor que se discutisse a paz e a luta contra a pobreza no mundo? Não seria mais bonito a nossa cidade ficar ligada à erradicação da fome e da miséria. Para o Sócrates, tão orgulhoso se mostra, parece que não.
Atentar contra gente inocente que vive a sua vida, sem culpas nem nada que o justifique, é um dos actos mais cobardes que podem ser realizados. Seja com um cinto de explosivos à volta da cintura em nome de Alá e das nove virgens prometidas, seja com aviões ou misseis tele-comadados em nome de Deus e das “virgens” no poder é sempre um acto criminoso. De um lado glorificam-se os mártires, do outro honram-se os heróis da democracia. Para os mortos, tanto faz.
PS: Os “nossos” terroristas vêm reunir-se em Lisboa nos próximos dias 20 e 21 em mais uma “Cimeira da NATO”. Faço questão de ir para a rua dizer-lhes que não são bem vindos e que não os quero por cá.
O site WikiLeaks veio uma vez mais mostrar documentos que provam que os Estados Unidos e os seus aliados da NATO cometeram crimes de guerra, mataram civis inocentes e praticaram a tortura. Algo que já todos sabiamos, mas que agora é confirmado pela publicação de milhares de documentos, apesar dos pedidos da administração Obama para que isso não acontecesse.
É essa gente, os que querem esconder a verdade do terror da guerra, os que chamam terroristas a quem coloca bombas e mata inocentes e se apelidam de defensores da liberdade quando fazem o mesmo despejando bombas do céu, que vêm a Portugal em Novembro para participar em mais uma Cimeira da NATO. Vêm a Lisboa combinar onde vão levar a guerra, a morte e a miséria.
Obama, quando recebia o imerecido prémio Nobel da paz, afirmou que fazia a guerra para conquistar a paz. Maior hipocrisia não pode haver, sobretudo para os inocentes, mulheres e crianças, vitimas dessas guerras. Queremos ser cumplices desta gente?
Eu, pssoalmente vou participar em todas as minifestações e outras actividades que sirvam para dizer a estes Senhores da Guerra que não os quero cá e não pactuo com os seus crimes. Quem pensar como eu não fique em casa. Está na hora de fazermos ouvir a nossa voz em nome da paz.
Faz hoje nove anos que se iniciou a actual guerra no Afeganistão. Muitos milhares de mortos, uns Talibãs outros, civis, homens, mulheres e crianças sem culpa nenhuma (os famosos danos colaterais). Nove anos passados e também alguns milhares de soldados da NATO, braço armado para legitimar e defender os interesses Norte Americanos no mundo, morreram sem que a situação no Afeganistão tenha melhorado. Todos dizem que as coisas não estão a correr bem, e esta guerra está transformada em mais um atoleiro igual ao que tem derrotado sucessivamente todos o que o querem conquistar.
Portugal também anda por lá e prepara-se para receber em Novembro uma nova Cimeira da NATO, com Obama e tudo, para aprovar o novo plano estratégico da organização. Uma Aliança que foi criada com funções defensivas em relação ao Bloco de Leste, vai-se transformar na força de ataque dos EUA em todo o mundo. Como diz na declaração, basta que estejam colocados em perigo as rotas de comercio, o saque de recursos naturais ou os interesses da América.
As industrias de armamento e da guerra são o maior negócio do planeta, movem biliões e biliões todos os anos. Para eles a guerra é uma necessidade, é negócio. Para os que a sofrem é morte, sofrimento, fome e miséria.
Vamos dizer Não aos Senhores da Guerra quando visitarem Lisboa. Vamos dizer-lhes que não são bem vindos. Vamos dizer-lhes, Não à Guerra, Não à NATO.
Uma pesquisa da Opinion Research Business (ORB), conduzida entre 12 e 19 de Agosto de 2007, estimou 1.220.580 mortes violentas devidas à guerra no Iraque …
in wikipediaObama veio anunciar o fim da guerra no Iraque e a retirada das tropas americanas. Uma guerra anunciada na Cimeira da Vergonha na Ilha Terceira pelo Assassino Bush ladeado pelo Blair e pelo Asnar sob o sorriso aparvalhado do nosso Durão Barroso. Uma guerra iniciada com base em mentiras, as famosas provas da existência de armas de destruição maciça que nunca ninguém encontrou. Uma guerra que em nome da libertação dos Iraquianos e castigar o ditador e assassino Saddam Hussein acusado da morte de milhares dos seus opositores. O número de mortes violentas devido à guerra mostra que os Iraquianos ficaram a perder. Isto para não falar na destruição de todo um país, das suas infra-estruturas, da sua cultura, da sua vida.
Obama veio agora anunciar o fim desta guerra, não cantando vitória, mas não lamentando a destruição nem as vidas dos iraquianos mortos.
Onde a guerra não pára é no Afeganistão onde civis continuam a sofrer e a morrer em nome da luta contra o terrorismo. É para aí que o Obama, o mesmo que no seu discurso de aceitação do Prémio Nobel da Paz, que nada tinha feito para merecer, anunciou ir fazer a guerra para conquistar a paz. Quantos mais milhares de mortos, quantas mais vidas e povos destruídos serão necessários? Quando irão considerar a vida humana mais importante que a gula pelas riquezas do mundo?
Na Cimeira da Nato que se vai realizar em Lisboa em Novembro, vão aprovar o seu novo conceito estratégico que lhe permitirá atacar todos aqueles que prejudiquem a pilhagem de recursos naturais ou o seu transporte. Aí vão “legalizar” a guerra por razões económicas. Vamos dizer não a esta gente.