Na barca do PS, que mete água que se farta mas nunca mais vai ao fundo, uns são repescados, outros agarram-se ao barco que anda tubarão esfomeado pelo poder por aí.
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A barca do PS
Paulo Rangel propôs ontem a criação de um novo programa, o Erasmus Emprego, que deseja seja chamado de Vasco da Gama, destinado especificamente à mobilidade de jovens à procura do primeiro emprego.
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Basílio Horta, considerou que as propostas feitas pelo cabeça-de-lista social-democrata às eleições europeias «já existem». Existe o INOV Contacto, para jovens licenciados, e o INOV Vasco da Gama.
Paulo Rangel voltou à carga afirmando que «Só faltava que quadros da Administração Pública» o viessem contestar e frisou que o programa Erasmus Emprego ou Vasco da Gama, que propôs, nada têm a ver com os «programinhas que tem a AICEP».
Foi a vez do ministro da Economia, Manuel Pinho se meter no barulho, afirmando que o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, “tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta”.
«Sinceramente lamento as agressões verbais do senhor ministro da Agricultura no sábado e do senhor ministro da Economia hoje. Nada mais tenho a dizer», finalizou Paulo Rangel.
Não seria melhor que se calassem todos e resolvessem de vez o problema do desemprego? Proíbam os despedimentos, utilizem os dinheiros gastos em subsídios de desemprego para financiar a manutenção dos postos de trabalho, (impedindo ao mesmo tempo a destruição da pouca actividade produtiva que nos resta) e utilizem os milhares de milhões dados aos Senhores da Banca para criar novos postos de trabalho e mais riqueza para o país. De fala baratos e de Calimeros estamos nós já fartos.
“É uma crise gravíssima, quase como um abalo de terra, que está a gerar uma angústia profunda, porque não sabemos o que havemos de fazer mais“, disse o presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio HortaNão entendi bem se a angustia do Basílio Horta é por todos aqueles que estão a cair na miséria do desemprego ou pelo estado de saúde da economia, mas entendi que ele, o homem do Investimento e Comercio Externo do sistema confessa a derrota perante a crise; não sabe o que se pode fazer para parar esta queda. Entendi que esta gente, as sumidades que falavam de alto da sua cátedra e que nos lançavam as pérolas da sua sabedoria, na sua adoração ao Deus da globalização só olhavam o capital sem ver que caminhavam para um precipício. Nós, os terra a terra, os que não entendemos nada de economia há muito que lhes chamávamos a atenção para o buraco. Agora caiem e confessam que isto só parará no fundo e que eles não sabem muito bem se ainda estará longe.
Este sistema faliu, toma aspirinas para as dores mas não para a cura. Continuam a tentar curar a doença com os mesmos remédios que a causaram. Não estará na hora de esquecer a lógica capitalista e procurar outras vias?