A CIA submeteu 183 vezes o “cérebro” dos atentados do 11 de Setembro, Khalid Cheikh Mohammed, à simulação do afogamento (Waterboarding). Segundo uma nota interna do Ministério da Justiça com data de 2005, divulgada esta segunda-feira pelo New York Times, um outro membro da Al-Qaida, Abou Zoubaydah, sofreu a mesma técnica por 83 vezes, revela a mesma nota.
O presidente norte-americano, Barack Obama, garantiu quinta-feira que o pessoal da CIA que conduziu estes interrogatórios musculados no âmbito das orientações secretas da agência não será processado.Quando ouvi dizer que tinham submetido o “cérebro” dos atentados de 11 de Setembro, à simulação do afogamento, pensei logo: – Não me digam que torturaram o Bush? Depois lembrei-me que falavam de cérebro e por isso não podia ser ele.
Um pouco mais a sério ainda não me convenceram que os responsáveis pelo 11 de Setembro foram essa gente com nomes esquisitos e que não houve nenhuma participação de quem queria fazer aprovar leis patrióticas, ir “beber” do petróleo Iraquiano e encontrar uma justificação para poder fazer aquilo que lhe apetecesse, sempre que lhe apetecesse, onde lhe apetecesse. Essa gente tem none e governou o país que se apregoava de paladino da liberdade e dos direitos humanos.
Posts Tagged ‘George Bush
Waterboarding
Vá à merda, Sr. Bush
«O presidente americano, George W. Bush, pediu que a comunidade internacional pressione o grupo radical islâmico Hamas para que não lance mais foguetes contra o território de Israel, com o objectivo de alcançar um cessar-fogo duradouro, em seus primeiros comentários sobre os ataques aéreos na Faixa de Gaza.
“Peço a todas as partes que pressionem o Hamas a se afastar do terrorismo e apoiar os líderes palestinos legítimos que estão trabalhando pela paz”. “A recente explosão de violência foi instigada pelo Hamas – um grupo terrorista palestino apoiado pelo Irão e pela Síria, que luta pela destruição de Israel“, continuou. Bush classificou os ataques do Hamas contra Israel como “um ato de terrorismo ao qual se opõe o líder legítimo do povo palestino, o presidente (Mahmud) Abbas“.»
Crise, qual crise?
Esta gente está em pânico com a ver o seu mundo a ruir. Só estranho é a surpresa de alguns quando até um leigo nos assuntos de economia há muito o pudesse prever, não fosse o capitalismo voraz e autofagiaco. Para alguns existe a esperança que isto possa pelo menos servir de lição e que não lhe dêem rédea solta como foi feito com vitória do liberalismo a euforia da globalização, que a selvajaria deixe de ser tão grande. Eu, infelizmente não acredito nisso e se não forem as populações a fazer a revolução tudo voltará a ser como era ou ainda pior. Eles têm as impressoras que fazem o dinheiro, eles podem sempre financiar a sua recuperação e atirar com os custos para cima de nós. Todos ficaremos mais pobres e eles ainda mais ricos.
Este sistema já provou que não serve, que cria o desemprego, os salários baixos e alarga o fosso entre os muitos, muito pobres e os cada vez menos mais ricos. Um sistema que coloca o politico ao serviço do económico, um sistema que é capaz de se tornar numa autêntica fonte a jorrar dinheiro quando é para salvar os mais ricos e um forreta quando é para acabar com a pobreza, a fome e a miséria.
Quando nos falam de milhões esse é o som que nos fica na cabeça, mesmo quando o número é muito maior, na ordem das centenas de milhares de milhões. Quando ouvimos que os fundos comunitários que Portugal tem para receber até 2013 são na ordem dos 16 mil milhões não podemos ficar surpreendidos quando alguns países dessa mesma Europa têm dinheiro para gastar duzentos ou trezentos milhares de milhões de Euros só para salvar um banco. Mais ainda quando o começamos a multiplicar por dezenas de bancos um pouco por todo o lado. Claro que tudo isto são números tão grandes que nem os conseguimos entender muito bem, sobretudo se andamos preocupados a procurar uns euros que possam ter ficado perdidos num bolso do casaco para pagar a conta do supermercado ou mais algum imposto que nos entrou pela caixa de correio.
Digam-me lá se isto não está a precisar mesmo que os defenestremos a todos?
E ninguém os prende?
A seguradora American International Group Inc. – AIG/Life foi salva “in extremis” da falência através de uma injecção de 85 mil milhões de dólares (62 mil milhões de euros) aprovada pela administração do presidente George W. Bush.
Os executivos de topo da AIG que, para comemorar a exorcização do fantasma da falência, esbanjaram 440 mil dólares (320 mil euros) em banquetes, spa e partidas de golfe, num luxuoso “resort” californiano.Nem vale a pena comentar, pois não?