O presidente da EDP disse estar de acordo com a criação de uma lista negra que integre pessoas que devam mais de 75 euros de electricidade ou gás. António Mexia adiantou que esta lista negra permitirá «condições de informação fácil» às empresas que vão entrar no mercado da electricidade.Impõem uma austeridade brutal, fazem subir o desemprego a números nunca vistos, aumentam impostos e a pobreza no país, vendem a EDP ao Governo Chinês, aumentam brutalmente os preços, preparam a liberalização do mercado da electricidade e agora pretendem que quem deva 75 euros passe a estar referenciado numa lista negra. Claro que o Mexia, que com o seu “pornográfico” salário concorda totalmente. A electricidade que como a água, saúde, educação, transporte se tornaram em bens essenciais deviam ser garantidos a todos independentemente dos seus rendimento e não ser uma fonte de negócio e de lucros brutais para gente gananciosa e sem respeito pelo ser humano como individuo com sentimentos, sofrimento e necessidades.
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Lista de Luz Negra
Estes até vendiam a mãe
A participação de capitais angolanos em empresas portuguesas de comunicação social é normal e decorre de Portugal ter uma economia aberta, disse hoje em Luanda Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares português.Venderam a EDP ao democrata Partido Comunista Chinês e agora vão pojar-se aos pé do honesto e democrata José Eduardo dos Santos para lhes venderem o Canal um da nossa televisão pública. Valores como a liberdade, justiça, direitos humanos, corrupção são palavras proscritas nos negócios do governo mais liberal e capitalista que existiu em Portugal.
Como bem diz o Ministro somos uma economia aberta o que quer dizer que tudo está à venda, das nossas empresas à própria soberania do país . Mas não é só por cá, muitos outros países europeus estão a ser atirados para a bancarrota para poderem ser comprados pelos “mercados” em época de saldos. O que se está a passar é um assalto, um roubo consentido pelos nossos impotentes e incompetentes governantes. Se ainda somos um país, se ainda temos uma história, uma cultura e uma identidade tudo isso não pode ser assim desbaratado e destruído por hipócritas vendilhões do templo. Há coisas que não se vendem nem têm preço.
Negócio da China
Foi um negócio da China e quem o diz são os próprios. O presidente executivo da China Three Gorges, a empresa que venceu a corrida à privatização da EDP, admitiu ontem que o preço pago pelos 21,35% do Estado na eléctrica nacional foi relativamente baixo.Para ter entrada directa e em força no Brasil e nos Estados Unidos o preço foi realmente muito barato. Para quem vai sair caro é para nós, porque perdemos o controlo de mais uma empresa estratégica para o país e é interessante reparar que foi o governo mais de direita, mais liberal e mais capitalista após o 25 de Abril quem vendeu uma empresa pública a um governo chinês e comunista.
Cada um lá terá as suas razão, certas ou erradas mas suas, para pensar o que desejar sobre o que desejar. Uns preocupar-se-ão mais com a preservação da nossa independencia como país, outros com a globalização, os mercados ou os direitos humanos. Outros deixam para os outros que se preocupem com as suas próprias preocupações.
“O presidente do AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo, Basílio Horta, admitiu hoje que a compra da dívida pública portuguesa dá à China poder político e económico sobre Portugal.”
Será que termos sido nomeados para membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas poderá ter influênciado o Hu Jintao. Que juros económicos e de soberania iremos pagar? E quantas mais lojas de chineses?