Posts Tagged ‘João Proença

19
Abr
13

Acabou uma marioneta. venha a próxima

joao proenca marioneta adeus

Hoje a UGT mudou de liderança. Entra um tal de Carlos Silva e sai o João Proença que não deixa saudades. Foi a marioneta do regime para cortar nos direitos dos trabalhadores. Com o seu discurso moderado, sempre presente na Concertação Social acabou sempre por colocar a sua chancela para legitimar os roubos que ao longo do tempo foram feitos. Um bom lacaio do sistema que agora passa o testemunho.

25
Set
12

Concertação social ou treta nacional?

Sindicato que é sindicato há muito que devia ter cortado de vez com este Conselho de Concertação Social há muito tempo. Aquilo não passa de um local para fingir que se discutem   tentam conciliar as aspirações dos trabalhadores e dos patrões. Cedo se entendeu que afinal aquilo não passa de um antro onde o governo e os patrões, com a cumplicidade da UGT vão acabando com todos os direitos conquistados ao longo de muitos anos. A CGTP, mesmo acabando sempre por não assinar os acordos não a abandona porque tanto patrões como sindicatos são pagos para fazer aquele espectáculo. No fim o que fica é sempre a assinatura do governo, dos patrões e da UGT a legitimar os roubos e as malfeitorias que de lá saem.

 

15
Set
12

Tão amigos que eles eram

 

19
Abr
12

A “Madame” do bordel

O secretário-geral da UGT, João Proença, ameaçou hoje denunciar o acordo de concertação social se o Governo continuar a não o cumprir, adiando as medidas para o crescimento e o emprego. «Deixo um aviso claro ao Governo e aos empregadores: ou respeitam na íntegra o acordo tripartido ou a UGT denuncia o acordo», disse Proença em Conferência de imprensa. “O desemprego aumentou num ano cerca de 20 por cento mas parece que a única preocupação do Governo é a desregulação laboral e a redução das prestações sociais”. Embora garanta que não denunciará o acordo no curto prazo, também diz que tudo depende do clima social. Se o desemprego continuar a aumentar ao ritmo dos últimos meses tudo se pode “precipitar”.

Isto é o que se chama cuspir no prato onde se andou a lambuzar. Este odioso personagem que serviu de moleta e propaganda a este neo-liberalismo  vampiro de promover o despedimento, a precariedade e o trabalho sem direitos vem agora armar-se em defensor não se sabe muito bem do quê. Será medo que o “Clima social” lhe caia em cima, o governo está a demorar a garantir-lhe um abastado futuro ou tem medo que os trabalhadores não compareçam no seu 1º de Maio? Calem a boca a esta coisa que quase me apetece vomitar quando ele abre a boca.

21
Jan
12

Capa para um livro que merecia ser escrito

20
Jan
12

Acordo Laboral

A UGT assinou o Acordo Laboral que negociou com o governo e os patrões, esquecendo todos os que devia representar. Sempre foi uma Central Sindical que serviu bem os governos, que foi assinando todos os acordos para que eles pudessem assinar acordos e fazer o foguetório, como acabou por fazer de novo. Só que desta vez a coisa é mais grave porque legaliza o despedimento sem justa causa, bastando para isso a vontade do patrão, coloca os horários da nossa vida nas suas mãos e transforma a UGT em lixo laboral. A ar acanhado com que o João Proença surge aos microfones tentando justificar-se com as exigências da Troika (enquanto o Passos Coelho se gabava de a ter suplantado) e reagindo com ar zangado e carrancudo a qualquer pergunta dos jornalistas, mostram-no bem. Não é para isto que serve uma Central Sindical nem é por masoquismo que os trabalhadores pagam a sua quota sindical. Correr com esta gente é necessário pois são uma vergonha para o sindicalismo.

18
Jan
12

Palhaçada sindical

Assisti práticamente em directo à saída da reunião dos membros da Concertação Social. Todos foram ao microfone dizer de sua justiça e, ao ouvir o que cada um dizia, só me dava vontade de lhe fazer logo ali um boneco. Aos “patrões” o mais dificil era esconderem o sorriso de satisfação e a pressa de irem abrir o champanhe para festejar. O Ministro, como cada vez que fala só diz disparates, repetiu o discurso que lhe mandaram decorar tendo eu muitas dúvidas que tenha percebido o que andou ali a fazer. Mas quem ganhou o prémio do boneco foi o João Proença, envergonhado, a querer justificar tudo com o acordo com a Troika e a querer tirar dali uma vitória com o não aumento do horário de trabalho em meia-hora. Os patrões trocaram um chouriço por um porco e a UGT e o seu Proença uma vez mais trairam os trabalhadores que deviam representar, deixando-os sem o chouriço nem o porco. A figura de palhaço atrapalhado que fez em frente aquele microfone devia ser mais que suficiente para os trabalhadores da UGT lhe barrassem a entrada da porta em sindicatos para sempre. Se quer fazer o jogo do capital e dos patrões então que jogue limpo e se vá juntar a eles e não ande a vender os direitos de quem trabalha em troca sabe-se lá de quê. Ou será que ainda um dia destes vai ter direito a uma medalhinha em Belém e um cadeirão numa qualquer empresa portuguesa de capitais chineses com sede fiscal na Holanda?

22
Nov
11

GREVE GERAL e MANIFESTAÇÃO 24.11.2011

 Vem aí mais uma Greve Geral convocada pela CGTP e UGT juntas. Espera-se que a greve tenha uma boa adesão e paralise o país. Esta greve terá duas concentrações, uma às 11 horas no Rossio e outra às 15 em São Bento. Também a Plataforma 15.O se vai manifestar nesse dia, 14.30 horas, entre o Marquês de Pombal e São Bento, passando pelo Rossio.
Apoio esta greve, mas uma vez mais me parece que carece de eficácia e que em nada vai influenciar a discussão do Orçamento de Estado dentro do Parlamento. Chegou a hora de se fazer uma luta mais dura e feita para ganhar. Portugal e os portugueses não têm mais tempo para paninhos quentes e muito menos para agendas partidárias e sindicais. Os sindicatos são as organizações que legitimamente representam os trabalhadores e esse estatuto tem de os obrigar a combater o poder até ao fim. É isso que se lhes exige e foi para isso que os trabalhadores os elegeram.

Dia 24 GREVE GERAL
Manifestação 14.30 Marquês do Pomba l- Rossio – São Bento

PS: Dia 24 este blog vai fazer greve pelo que não publicará nada nesse dia. Desafio outros blogs a fazerem o mesmo mostrando o seu apoio a esta luta por um país onde as pessoas não sejam tratados como mercadoria nas mãos de banqueiros e políticos corruptos.

08
Set
11

Greves. Um perígo tumultuosamente colossal


“Uma onda de greves sistemáticas não teria outra consequência se não empobrecer mais o país e tornar mais difícil a vida de quem já tem uma vida muito difícil”, afirmouPaulo Portas no encerramento das Jornadas Parlamentares do CDS-PP, no Funchal. Portas reiterou que deveria ser melhorado em Portugal “o diálogo com os parceiros sociais democráticos, sejam os representantes dos empregadores, sejam os representantes dos trabalhadores.”

«Da parte da UGT, não vai haver greves sistemáticas, mas poderá haver greves para defender os direitos dos trabalhadores», disse João Proença. O secretário-geral da UGT considerou ainda que tem havido «falta de diálogo» por parte do Governo, mas admitiu que isso possa decorrer do pouco tempo em que o Executivo está em funçoes.

O Passos Coelho veio falar de não aceitar tumultos, mas o Paulo Portas que é mais inteligente escolheu as greves como alvo. Compreende-se que o Portas não queira greves que possam colocar em cauasa um governo onde tem grandes responsabilidades, mas que seja o Secretário Geral de uma Confederação Sindical a comprometer-se em não as fazer já é mais estranho. Quando os direitos de quem trabalha estão a ser completamente  usurpados pelo poder, mais desemprego é notícia diária de telejornal, os salários descem e os bens essenciais sobem violêntamento assim como os Impostos contrariamente aos direitos sociais em transformação para a caridadezinha um “sindicalista” compromete-se a não utilizar a sua melhor arma.
É no diálogo que tudo deve ser resolvido mesmo sabendo que este governo já nem se dá ao trabalho de fazer qualquer diálogo.
Os trabalhadores têm o direito de se defender da perda de direitos, (a que o governo gosta de se referir como regalias), e os cidadãos de lutar contra quem os quer fazer mais pobres ou contra quem os atira para a miséria e a fome. Se há que interromper este caminho, se é necessária mudar então todas as formas de luta que o possibilitem são legitimas. Se defendermos a nossa vida é um direito, defender a dos nossos filhos é uma obrigação. Que mundo e que amanhã lhes queremos entregar?

PS: Sabiam que do Orçamento do Estado saiem todos os anos meio milhãos de euros para pagar a sindicatos e organizações patronais por participarem na Consertação Social?

25
Ago
11

O momento oportuno

Para João Proença, líder da UGT, o mais importante é que fundo para despedimentos entre em vigor e em simultâneo com as novas regras que reduzem o valor das indemnizações para os novos contratos. Neste contexto, o sindicalista afasta a realização de uma greve geral, que a CGTP estará a preparar para Outubro, considerando que este «não é o momento oportuno».

Esta gente não tem vergonha na cara. Quando está a acontecer o maior ataque a todos os direitos de quem trabalha, se baixam salários e se condenam milhões à pobreza este Senhor não não considera o momento oportuno para fazer uma greve geral.  Fez no governo dos Sócretinos e não considera agora oportuno. Será que espera também vir um dia a ser Presidente da CIP ou Ministro do Trabalho?

23
Dez
10

Vergonha máxima em salário mínimo

A Ministra, Helena André afirmou que da reunião de concertação social resultou o objetivo de atingir os 500 euros de salário mínimo, conforme previsto no acordo de 2006 (esqueceu que estava acordado que o valor seria pago  logo a partir de Janeiro).
A subida será faseada  em 2011 ( 10 euros em Janeiro, depois mais dois aumentos em Junho e Outubro), foi bem recebida pela UGT (que fala numa conquista da greve geral), e contou com a “compreensão” da CIP (que foi quem o exigiu o faseamento) , enquanto a CGTP garantiu que “não dará cobertura a um simulacro de discussão” (deverá fazer uma manifestação lá para os fins de Março).
O Presidente da CIP, António Saraiva, entrou para a reunião afirmando que o salário mínimo já não era tão mínimo como isso. Só lhe digo que o gostava de ver viver com esse dinheiro. Afirmar que 500 euros é muito dinheiro para sustentar uma familia não é gente de bem e considerar que as empresas não conseguiam suportar um aumento de 25 euros uma vergonha para os nossos empresários.
Da ministra pouco ou nada mais há a acrescentar a não ser que já aprendeu com o Engenheiro da independente a dar a volta à verdade para fingir que não faltou a mais uma promessa feita.
Os sindicatos portaram-se uma vez como sempre têm feito, com a UGT a fazer a vontade ao patronato enquanto a CGTP voltou a fazer, como sempre, o papel do sindicato que diz não mas sem iniciar uma luta que o possa impedir.

18
Dez
10

Sempre a limpar a casa do patrão

João Proença, secretário-geral da UGT, admite que o aumento do salário mínimo  não se aplique todo em Janeiro, mas  seja feito o mais rapidamente possível para que termine o ano de 2011 em 500 euros. 

Mas porque raio tem ele de admitir seja lá o que for? Se há um acordo assinado por sindicatos, governo e patronato e se sabemos que 2011 vai ser um ano terrivel, não só para aqueles que não têm emprego, como também para aqueles que o têm, porque aceitar que os que ganham o mínimo não possam receber um pouco mais. Nem é muito, 25 euros por mês, 80 cêntimos por dia e as Confederações Sindicais dizem que não podem pagar logo em Janeiro? A quem faz mais falta esse dinheiro? Certamente não é ao Sr. João Proença.

13
Dez
10

Temos sindicatos tão bem educados

Desde o primeiro dia em que comecei a trabalhar sempre fui sindicalizado e continuo a considerar que todos o devemos continuar a ser, mesmo que os sindicatos que temos sejam tão bem comportados que não sirvam os interesses dos que a eles pertencem. Da UGT pouco ou nada há para dizer a não ser que na prática é mais um instrumento do poder capitalista para garantir que esse poder possa dizer que tem o apoio dos sindicatos quando toma decisões que “lixam” os trabalhadores na chamada concertação social. Já a CGTP, a maior confederação social, é o “policia mau”, que nunca assina os acordos, faz lindos discursos a criticar o poder por atacar os direitos dos trabalhadores, uma ou outra greve sem resultados e uns passeios a descer a avenida de quando em quando. Na prática nada muda nem há uma luta em que possa reclamar vitória. Mesmo quando, como aconteceu com os professores, a mobilização ultrapassa o esperado, são logo os primeiros a por um ponto final nessa luta indo assinar memorandos de entendimento que na prática só desmobilizam a luta. É também ele uma parte do sistema, servindo-o e  alimentado-se dele.
Quando olhamos para a história do movimento sindical mundial, para as grandes alterações sociais e vitórias dos trabalhadores, vemos que as lutas foram sempre feitas contra o sistema e em desobediência às leis burgueses feitas para os controlar. Uma luta nunca é simples, nunca é fácil e nunca se faz sem “baixas”.  As lutas não podem ser tão “bem educadas”, tão legalistas nem feitas sentados em poltronas à frente de uma televisão. É na união de todos os trabalhadores, na sua decisão firme de não parar até conseguirem vencer que está a sua força. O que temos não passa de uma palhaçada sem resultados práticos, uma luta acorrentada por leis feitas para lhe retirarem toda a efectividade. Assumir o controlo dos sindicatos, unir todos os trabalhadores numa mesma luta para mudar as leis burguesas é fundamental se não queremos ver os nossos direitos serem espoliados todos os dias e as nossas vidas cada vez mais precárias e miseráveis.
09
Out
10

Greve Geral… Até ao Carnaval?

foto familia

A CGTP e a UGT entenderam-se na necessidade de fazerem uma Greve Geral no próximo dia 24 de Outubro, coisa que já não acontecia desde os tempos negros do Cavaquismo. Nos tempos que vivemos, com o capitalismo a avançar e a atropelar tudo e todos na sua voragem, é bom ver que até a UGT, braço direito do sistema no movimento sindical, se vê empurrada a fazer alguma coisa.
Mesmo com os senhores do poder e do dinheiro a não se cansarem de realçar que é um direito os trabalhadores fazerem greve, e manifestarem compreenção pelas as suas razões, não deixam todos de acrescentar da sua inutilidade na alteração das politicas. Também eu acredito que, se a Greve Geral for um fim em vista e não o inicio de uma luta muito mais forte e destinada a vencer de pouco valerá. Faça-se uma greve de um dia, como demonstração de força e anuncie-se desde já uma outra de duração indeterminada. Pare-se este país até que tenham de nos ouvir. Greve Geral até ao Carnaval.
Está nas mãos de todos nós, daqueles que nunca pararam de lutar, dos que há muito só se queixam à familia e aos amigos, dos que habitualmente  ficam a ver futebol ou novelas, dos que não costumam fazer greve, de todos nós ganhar esta luta. Parem de se lamentar aos colegas ou no café e tenham a coragem de assumir nas vossas mãos um pouco do vosso destino. Vamos todos fazer alguma coisa para mudar isto. O capitalismo está  em crise e descarrega sobre nós os seus males. Está na hora de ripostar.

28
Maio
10

Ai que medo que eu tenho da instabilidade social

João Proença, Secretário-geral da UGT teme que manifestações criem «clima de instabilidade social». «A UGT segue o seu caminho privilegiando o diálogo e a luta em obter resultados concretos, em deslocar processos, em conduzir a mudança de políticas. E não tentando pôr em causa Governos ou criando um clima de instabilidade social. O líder da UGT sublinha que um «clima de instabilidade social neste momento em Portugal agravaria os sacrifícios que são exigidos aos trabalhadores».

O governo a lixar os que menos têm, a criar desemprego e miséria, a baixar salários e a aumentar impostos enquanto vemos os do costume a aumentar lucros e a ganharem milhares de milhões e um líder de uma Central Sindical diz que teme que se crie um clima de instabilidade social. Claro que, sendo quem tem sido a marioneta do capital para dar o sim na concertação social, já ninguém estranha estas atitudes. Há gente que devia ter vergonha de mostrar a cara na rua. Não, que eu acredite que bastem uns passeios a descer a Avenida para depois todos irem apressadamente para casa para não perder a novela ou o jogo de futebol, resolva o problema ou venha a alterar seja lá o que for. Lutar contra este sistema exige que se faça mais, muito mais, mas isso têm de ser as pessoas a exigir, tanto ao governo como àqueles que o dizem combater, sejam eles partidos ou sindicatos.




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