O Prémio de Legislatura para a Cultura invisível tem de ser dividido entre a “remodelável” Isabel Pires de Lima e José António Pinto Ribeiro. Numa total inexistência de politica cultural e embora com nomes pomposos, ambos conseguiram dividir estes quatro anos escondidos e sem fazer nada. A Isabelinha ainda ofereceu a obra de regime do Cavaquismo, o Centro Cultural de Belém, ao burgesso Berardo para guardar a sua colecção de arte e ainda ganhar dinheiro. A Isabelinha acabou a ser utilizada pelo Engenheiro como contrapeso transformando a demissão do Ministro da Saúde, Correia de Campos, numa remodelação governamental. O Pinto Ribeiro apareceu todo cheio de conversas mas e invisibilidade da cultura neste país em nada foi alterada. Um falhanço, (mais um) da politica deste governo.
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Para o Engenheiro o grande pecado da sua legislatura foi o não ter apostado o suficientemente na cultura. Só pode mesmo estar a gozar connosco. A lei laboral, o referendo, os impostos, o desemprego, a imagem de roubalheira, compadrio e corrupção que transpiram de todos os poros do poder, a arrogância, a simples falta de consideração pelos problemas dos cidadãos, a destruição do serviço publico, das Escolas aos Centros de Saúde, Hospitais e Maternidades, o desrespeito pelos seus profissionais e pelas aspirações das populações, a venda do país a retalho ao grande capital etc. A lista não teria fim. Claro que na cultura, para além dos dois ministros que por lá passaram, gente do top social, a Isabelinha Pires de Lima e depois o José António Pinto Ribeiro, pouco ou nada aconteceu e, quando aconteceu mais valia não ter acontecido (menos para o Berardo). Realmente falta cultura a este país, cultura de responsabilidade e honestidade para quem ocupa cargos públicos e a de direito à indignação e à revolta aos cidadãos.
Dia mundial da Dança
Passou no dia 28 de Abril o Dia Mundial da Dança. Não ligo muito a isto dos dias de isto ou aquilo, mas é sempre bom que se relembre que a arte e a cultura fazem parte da nossa existência como seres humanos e que tanta economia, tantos números parecem esquecer. O acesso à cultura é uma obrigação do estado embora ninguém se lembre já que temos um Ministro só para tratar disso. Já não me lembrava do nome e fui ver; José António Pinto Ribeiro. Era a Isabel Pires de Lima mas depois o Engenheiro trocou-a por este. Porquê não sei, tanto não fazia nada um como não faz o outro. Mesmo assim o “Baile must go on”