Posts Tagged ‘Luis Montenegro

11
Mar
13

Disciplina de voto e democracia directa

passos coelho nuno montenegro grupo parlamentar psd disciplina voto

Peço desculpa por não colocar todos os nomes dos personagens, neste caso deputados do PSD, mas podiam ser de qualquer outro grupo paralamentar porque não os conheço e acredito que a grande maioria dos portugueses também não. Tirando uma dúzia mais mediáticos o resto são personagens pardas escolhidos pelas direcções e que representam interesses, ou de grande empresas de advogados ou de outros quaisquer interesses instalados. Raramente falam e vivem nas sombras do parlamento e as suas grandes tarefas partidárias são o baterem palmas sempre que fala alguém da sua cor política e terem o cuidado de perguntar ao seu líder de bancada se devem votar sim, não ou abster-se nas votações. Todos estão sujeitos a uma coisa a que chamam pomposamente “disciplina partidária” que mais não é que um limpar de consciências. Concorde ou não concorde, vá lixar ou não quem o elegeu, o partido manda e ele obedece porque sabe que só assim voltará a ser candidato ao seu cadeirão no hemiciclo em futuras eleições.
Quero eu ser representado por gente desta? A minha resposta é não e por isso acredito ser urgente lutarmos por uma democracia mais directa. Ideias há várias, umas dentro do próprio sistema instalado, outras com pequenas alterações legislativas e outras ainda que obrigariam a alterações constitucionais. O debate deste tema é importante  e exige a participação de todos. Existem vários grupos a trabalhar estas ideias separadamente e parece-me ser necessário que se juntam e as debatam com maior profundidade para se encontrar um caminho e uma estratégia. Esta parece-me ser uma alternativa a explorar e um trabalho a fazer já por cada um de nós e para isso todos devemos tentar informar-nos do trabalho já feito e procurar saber de como outros grupos, noutros países têm tentado avançar.

10
Out
12

Golfe Para Lamentar

Estado paga torneio de golfe a deputados e não só. Associação dos ex-deputados e grupo desportivo receberam 286 mil euros do Orçamento da Assembleia da República nos últimos cinco anos
Saiu do orçamento da Assembleia da República dinheiro para financiar, este ano, um torneio de golfe para deputados, na Quinta da Marinha, entre 11 e 13 de Julho.
Segundo o jornal a Associação dos ex-deputados do Parlamento (AEDAR) e o Grupo Desportivo receberam à volta de 286 mil euros do orçamento da Assembleia da República nos últimos cinco anos. Só em 2012, a primeira encaixou 42,5 mil euros vindos do Estado e a segunda outros 15,2 mil euros.
Um montante que se destina também a custear o gabinete que a associação possui na assembleia, com uma funcionária a tempo inteiro e um técnico de contas, para além de apoiar antigos deputados com reformas baixas.

Contrariamente a muitos que defendem a diminuição do número de deputados eu prefiro que se lhes reduzam as mordomias. Olhe-se para o exemplo da Suécia em que os deputados vindos de fora da capital vivem em pequenos apartamentos com cozinha e sala de lavagem comuns onde cada um faz a sua comida e lava a sua roupa. Não Têm empregada, assim como o Primeiro Ministro, nem assessores ou secretárias. Afinal o deputado devia ser visto como alguém que ser o país e não como alguém que se serve dele. Temos de procurar uma nova forma de democracia mais verdadeira e participativa e modificar tanto na forma como são escolhidos como na forma como representam e são avaliados pelos seus eleitores. Aquilo que temos é uma vergonha que faz da democracia que temos uma palhaçada.

26
Maio
12

Enterre-se o personagem

«O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares diz-se “pressionado” pelo jornal Público. “Tenho o direito, devo exigir que me seja dado mais de 30 minutos para responder a uma questão que me é colocada por uma jornalista, 24 horas depois de ter estado no Parlamento. Senti-me pressionado e foi nessa base que me insurgi. Não falei com a jornalista em causa. Não houve acusações, é algo que repudio em democracia”.»

A maioria PSD e CDS-PP chumbou hoje os pedidos feitos pelo PS e pelos Verdes para ouvir o ministro Miguel Relvas e os restantes envolvidos no caso da alegada pressão sobre uma jornalista do Público.

Este homem já é um cadáver politico por mais que o tentem segurar. Faça-se o funeral.

23
Maio
12

Relvas ou erva daninha?

Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, manifestou a sua “certeza absoluta” de que Miguel Relvas nunca teve intenção de condicionar o trabalho dos jornalistas. O deputado, mesmo assim, defende que o Parlamento deve aguardar pela investigação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre o caso que envolve o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares e o jornal Público. Já o  primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que o Miguel Relvas tenha “atacado a imprensa” na resposta ao jornal Público e defendeu que “o Governo tem privilegiado muita transparência”.

Por mais que tentem esconder o Relvas por detrás da ERC, por mais “certezas absolutas” que preguem já ninguém tem dúvidas, se é que alguém alguma vez as teve, que este ministro recebia informações das secretas portuguesas e que as tentou utilizar para calar as investigações da jornalista do Público. Fugir do Parlamento para evitar ter de se defender e só o fazer para a ERC por escrito, não vá entrar em mais contradições ao falar em directo é a consequência de quem tem a consciência pesada. Certamente que o Passos Coelho nem deve querer imaginar o que será perder o seu homem de mão no governo, o homem que faz os todos os contactos, que tece as teias de todos os negócios e apaga todos os fogos pois sem ele também o seu reinado pode ter um fim anunciado. Um fim a que o Relvas não deverá escapar e que se tivesse um pingo de vergonha na cara já teria dado o passo, pedindo a demissão. Quem se deve estar a rir de tudo isto é o Vitor Gaspar, que rimando com Salazar, que também começou como Ministro das Finanças para se tornar posteriormente em Ditador por várias décadas, espera a sua oportunidade para se sentar na cadeira do Coelho.

10
Jan
12

Na Loja dos Aventais

Segundo parece, 90% dos deputados dos três maiores partidos de alterne da nossa democracia, incluindo os três lideres parlamentares pertencem à Maçonaria. Pela amostra, se lhe somarmos os que andam pela justiça, pelas autarquias, pelas empresas, pelos bancos, pela comunicação social, pelas policias pelas secretas e sei lá mais onde não nos custa acreditar que sejam homens de aventalinho quem realmente governem este país. Se o utilizassem só para trocar receitas, assar umas febras e falar de futebol não ficava muito preocupado mas quando vejo tantos “compadres” juntos vêm-me logo à cabeça a palavra compadrio que a realidade não cessa de demonstrar. Assim, nunca se sabe o que vão comprar quando entram na Loja, tanto pode ser um taxo como um perdão ou até uma caixa de robalos. A estas Lojas não vai a ASAE.
05
Jan
12

É o que dá andarem por aí homens de aventalinho.


As ligações entre a política e a maçonaria foram colocadas em causa esta terça-feira pelas notícias dão conta da supressão de termos ligados à maçonaria «apagados» do relatório das secretas. O PSD já negou que tivesse apagado qualquer referência. A loja maçónica é a Mozart, uma das mais influentes do país.
A loja Mozart é uma das mais poderosas da maçonaria portuguesa. Terá cerca de 70 membros, entre eles estão várias figuras ligadas ao presente e passado dos serviços de informações portugueses como Jorge Silva Carvalho, actualmente quadro na empresa Ongoing.
A loja Mozart 49 integra a chamada maçonaria regular. Está ligada à grande loja legal de Portugal, a segunda corrente maçónica com mais seguidores no país.
A ela pertencem dezenas de membros, tendencialmente de orientação política mais à direita e é considerada uma das mais poderosas e influentes do país.
A Mozart foi criada em 2006 por Paulo Noguês e António Neto da Silva, ex-deputado do PSD.
Dela fazem parte Jorge Silva Carvalho, ex-director do serviço de informações estratégicas da defesa, João Alfaro, outro homem que já esteve ligado ao serviço de informações. Silva Carvalho e João Alfaro integram agora a Ongoing, de Nuno Vasconcellos, também ele membros da Mozart.
Luís Montenegro é outro dos nomes que marca presença na loja, uma presença que não desmentiu quando questionado pelos jornalistas hoje no Parlamento. Os restantes nomes são secretos, mas sabe-se que entre eles estarão mais políticos, juízes, empresários e jornalistas.
Os rituais da Mozart são pouco conhecidos. Apesar das luzes da ribalta aquando do caso Silva Carvalho e da fuga de informações para a Ongoing, a loja é considerada discreta, tanto que não se faz representar nas sessões colectivas da grande loja legal de Portugal.
Os encontros dos seus membros decorrerão em locais variados como hotéis de Lisboa, um edifício do Bairro Alto ou a sede no bairro de Alvalade da própria grande loja legal. [TVI24]




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