O primeiro-ministro é uma pessoa de invulgar coragem e determinação. E isso tem sido um benefício para o País”, afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em entrevista ao DN e à TSF para o programa ‘Gente que Conta’.
Há personagens que quase se tornaram míticas neste blog, personagens que o povoaram durante meses e algumas mesmo anos. Esta foi uma delas e só por isso lhe faço mais este boneco. Não por estar na prateleira da Fundação Luso-Americana. Não por considerar que “coragem e determinação” são suficientes para se governar, esquecendo a competência, justiça e respeito pelos outros. O exemplo do seu próprio mandato mostram-no bem. Se faço o seu boneco é porque há personagens que merecem ser recordadas, não pelo que fizeram, mas como exemplo de uma desgraça que não devemos deixar acontecer de novo.
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Memórias de uma ministra
A bruxa e o Pinóquio
A Maria de Lurdes Rodrigues, aquela a que foi a Sinistra Ministra, a que confundia perseverança com teimosia, que escolhia a prepotência ao diálogo, aquela que tantos amaldiçoaram tantas vezes, escreveu um livros e no seu lançamento lá estava o Mário Soares e sua “partenaire “, uma praga de Ministros e ex-ministros por todo o lado e como não podia deixar de ser o dito Engenheiro Sócrates para lhe fazer o maior elogio da sessão.
Tinha de lhe fazer o boneco, (mais um), porque já poucas são as oportunidades para lhe fazer o “retrato” e preservar a memória da sua sinistra personagem.
“Sinto-me honrada pelo convite feito pelo Sr. primeiro-ministro e espero estar à altura de contribuir para que a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento continue a ser uma instituição de prestígio, que na sociedade portuguesa marca a diferença pelo trabalho que tem desenvolvido e pelos projectos que tem apoiado”, afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em declarações à Agência Lusa.
Chegou hora da mais hedionda personagem do ex-governo, do Engenheiro lhe encontrar um buraco para a colocar e lhe agradecer o “trabalho” realizado. Neste caso foi a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, sabe-se lá porquê. Bem feito mesmo, seria colocá-la a dar aulas numa escola de um dos bairros problemáticos de Lisboa para sentir na pele os efeitos das suas atrocidades, mas temos de ter pena dos outros professores e dos alunos dessa escola. Temo, é que se ela na sua casmurrice ainda leve a que os Americanos nos acabem por colocar na lista dos países pertencentes ao Eixo-do-mal, a comparem a um Bin-Laden de saias e acabemos e nos transformemos num novo Afeganistão.
Which is witch
Durante muito tempo personifiquei a Sinistra ex-ministra numa bruxa malvada, não só pela sua politica como pela sua pose e arrogância. Com as eleições chegaram as promessas de que algo iria mudar mas a realidade parece demonstrar o contrário. Saiu uma mas parece que entrou outra igual. Isabel Alçada já tinha elogiado a Sinistra Ministra e agora já só falam em pequenos ajustamentos às políticas anteriores, recusando abandonar o que já foi feito. Irá esta ministra ser só mais uma imagem reflectida da anterior?
Claro que há quem diga que agora, sem maioria absoluta, os outros partidos vão poder impedir a continuação de mais do mesmo. Poder podem, falta saber se querem. Antes podiam dizer o que queriam e defender o que lhes podia dar mais popularidade, (votos), mas agora que podem travar o processo talvez não o queiram fazer. É que confiar nesta gente, como muitos professores pareceram fazer durante as eleições, pelo que escreveram nos blogs e por aquilo que diziam, pode vir a ser mais uma facada nas suas costas. Cuidado que esta gente não é de confiança.
Uma lição com 20 valores
O representante dos alunos do Liceu Camões destacou-se hoje durante as comemorações dos 100 anos da escola ao tecer duras críticas à política educativa, acusando a ministra da Educação de “tirar credibilidade à democracia”. Pedro Feijó, que discursou de improviso, criticou o que disse serem os “entraves que foram postos à democracia nas escolas pelas novas políticas de Educação” e “a linha de orientação errada que a Educação tomou”. “O que o Ministério fez foi tirar credibilidade à democracia dentro e fora da escola”, sublinhou.
Entre os exemplos que considera negativos das políticas educativas do Governo cessante, o aluno apontou o novo Estatuto do Aluno, considerando que, em vez de falar dos estudantes como “os agentes construtores da escola, fala como essas pessoas iguais e padronizados, que vêm às escolas apenas para fazer os seus testes e competir por um futuro que não é garantido e que devia ser um direito”.
Outro exemplo daquilo que considerou “um dos maiores ataques à democracia” é o novo modelo de gestão das escolas, que “tira a representatividade e o poder aos estudantes e outras classes nos órgãos de gestão, dando-o a agentes exteriores à escola”.
“Por melhor que essa colaboração pudesse ser, não podemos prescindir de direitos tão fundamentais como a eleição do director da escola e a elaboração do regulamento interno”, sublinhou, motivando fortes aplausos entre a audiência.
Mas, para o jovem estudante, pior do que qualquer lei, “foi a atitude do ministério”. “Desprezou manifestações com milhares de estudantes, só por sermos menores, como se por sermos estudantes de secundário não tivéssemos uma palavra a dizer. Desprezou abaixo-assinados, incluindo um com dez mil assinaturas de estudantes, que pediram a revogação destas leis. Desprezou manifestações com várias dezenas de milhar de professores que lutavam pelos seus direitos, pelas suas escolas”, sustentou.
Uma lição de cidadania e uma visão clara daquilo que foi a desastrosa politica educativa deste governo de uma forma clara e precisa como até hoje não ouvi nenhum professor conseguir fazer. Merece 20 valores.
O fantasma do PS nas eleições
Depois de o Engenheiro o ter feito na véspera foi agora a vez da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admitir que existiram problemas de comunicação entre Governo e professores nos últimos quatro anos. “Talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores”, disse.
Quem seguiu a guerra entre esta Ministra e os professores não pode deixar de considerar estas declarações como um sinal de hipocrisia e mais uma demonstração de falta de respeito por uma classe a quem, ao longo da legislatura, chamou de professorzecos. Ninguém tem duvidas que o Engenheiro gostaria que esta guerra fosse esquecida e poder recuperar muitos votos que ficaram definitivamente perdidos, não só na classe dos professores mas em muitos que lhes reconheceram a razão e que se preocupam com a defesa da escola publica de qualidade. Tarde demais, naquele que foi o maior erro político do Engenheiro nesta legislatura; o não ter corrido com a Sinistra Ministra quando teve oportunidade disso. Basta ver os resultados que conseguiu na saúde, em que depois de toda a contestação em torno do Correia de Campos e do fecho das maternidades e urgências, substituiu por uma Ministra mais “tenrinha”, que apesar de não ter desfeito o que o seu antecessor fez, passou a ter uma vida bem mais calma sendo mesmo ela a beneficiar agora da abertura dos novos hospitais e urgências prometidas na altura. Se tivesse feito o mesmo na educação, o Engenheiro poderia agora cantar vitória, mas assim encontra-se na posição de fazer o papel de arrependido quando todos sabemos que não está. Só olhar para a cara daquela Sinistra personagem chamada Maria de Lurdes Rodrigues, enjoa e faz crescer uma raiva que não podem apagar.PS: Sempre apoiei os professores e os seus movimentos, mas custa-me ver alguns desses movimentos, que deveriam só representar os professores e a sua luta, apoiarem claramente o PSD nestas eleições. Eu não voto PS, mas certamente também não votarei na Manuela Ferreira Leite que, por mais que diga que vai rasgar isto e aquilo, é farinha do mesmo saco.
Socretinos, 4 anos de governo
A minha visão do que foram os quatro anos de governo dos Socretinos. Já basta.
Agora que estes quatro anos de Socretinos se aproximam do fim chegou a altura de fazer o balanço da sua actuação e distribuir os prémios que merecem. Começo por uma das mais sinistras personagens deste governo e atribuo-lhe sem qualquer dúvida o prémio da maior bruxa. Podia chamar-lhe outra coisa, mas podem aparecer por aqui crianças.
Esta foi sem duvida um dos maiores erros do dito Engenheiro. No início, ainda recebeu o apoio da direita mais reaccionária, que aplaudiu as suas reformas, mas quando viram que isso ia ter um elevado custo eleitoral, todos lhe começaram a atirar pedras. Só o Engenheiro, teimoso que nem uma mula, insistiu em manter a Sinistra no governo, mesmo quando já todos viam que ela e as suas politicas estavam mortas. Se perder as eleições em Setembro ela será certamente uma das principais responsáveis. Um diabinho que lhe saiu na rifa.
Mais uma para demitir
Quando um par de cornos foi suficiente para demitirem o Manuel Pinho lembrei-me logo que podiamos utilizar os mesmos motivos para correr com o resto da corja. Fiz logo este boneco da Sinistra Ministra. Não sei se teria dado resultado ou ainda pode dar, mas não custa nada tentar.
Manual para professores papagaios
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, defendeu hoje que o “manual de aplicação” destinado aos professores durante a realização das provas de aferição “é muito útil” e “absolutamente necessário” aos docentes para assegurar igualdade em todas as turmas. A ministra frisou que o manual, que dá indicações muito específicas, incluindo as frases que os professores devem dizer a cada momento da prova, “é um guia de apoio aos professores”.ATENÇÃO
A partir daqui, siga cuidadosamente os procedimentos descritos no Guião de Aplicação de cada prova.
Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual.Para consultar o texto completo “Clique AQUI”.
Felizmente não sou professor porque não tinha estômago para aturar tanta humilhação. Fazer do professor um incapaz de tomar conta de um exame, dizendo-lhe exactamente, não o que deve dizer, mas o que deve ler em voz alta. O que isto quer dizer é que não há necessidade de na sala da avaliação estar um professor. Podia estar um polícia, um estivador ou um Engenheiro da Independente, desde que soubesse ler.
Até quando vão os professores calar a sua indignação e correr com esta gente? Até quando vão gritar nas manifestações e calar nas escolas? Até quando vão jurar lutar contra as medidas impostas pela sinistra e cumprir às escondidas as ordens do ministério? Até quando?
Ser ou não ser, eis a eleição
Maria de Lurdes Rodrigues invoca a falta de condições sociais adequadas. “Há muitos jovens que tiram o 9º ano e vão trabalhar para enfrentarem as dificuldades das famílias” e por isso, defende, “o país deve primeiro preparar o sistema de ensino e preparar as famílias e fazer o alargamento da acção social”. Só depois, “se verificarmos que ainda assim é necessário, é que o faremos”. E deixou em aberto, com um lacónico “vamos ver”, a possibilidade de alguma vez o Partido Socialista voltar a ter esta proposta como bandeira sua.
“O Governo apresentará ao Parlamento a proposta de lei que passa de 9º para 12º anos a escolaridade obrigatória. Isto significará, para todos os jovens até aos 18 anos, a obrigação de frequência da escola ou do centro de formação profissional”, afirmou hoje Sócrates durante o debate quinzenal na Assembleia da República.
Afinal quem tem razão, o Engenheiro Empinocado que diz que é possível e benéfico para as famílias ou a Sinistra Ministra que disse ser um erro, que prejudicaria as famílias e os alunos, e que não se conseguiria concretizar. Será que o discurso muda de acordo com a proximidade de eleições e com o oportunismo político ou será que em meia dúzia de meses o país melhorou tanto que já existem condições para o fazer?
Pigs in the Educação
No final de mais uma ronda de negociações com os sindicatos, Jorge Pedreira acusou a Fenprof de estar empenhada em manter o conflito com o Ministério da Educação e mantenha a manifestação dos professores prevista para 16 de Maio. «A Fenprof disse hoje que iria consultar os professores sobre as propostas do Ministério da Educação. O que me parece é que não se trata de uma consulta, mas de publicitar uma recusa à partida»
Aproveito para continuar com mais um pouco de “Marretas”, aqui com os famosos “Pigs in the Space” na versão “Sinistra Educação”:
Qual espera este governo que seja a atitude dos professores depois da maneira com este governo e esta gentinha que dele faz parte os tem tratado e depois de ver impor um estatuto da carreira docente sem qualquer respeito pela carreira dos professores.
“Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública”
(Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006)
“Vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos“
(Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)
“Caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil”
(Jorge Pedreira, Novembro/2008)
“Quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!”
(Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)
“[Os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!”
(Margarida Moreira – DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)