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Como eu os vejo – Mariano Gago
Pós-graduação
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Mariano Gago, afirmou: «Temos cerca de um milhão de pessoas com diploma de ensino superior. Se estivéssemos ao nível, nesse indicador, dos países mais desenvolvidos da OCDE teríamos dois milhões». Existem «120 mil estudantes de licenciatura contra 62 mil estudantes de pós-graduação». «Do ponto de vista médio é grande o caminho que temos pela frente, o caminho de sermos capazes de atrair estudantes de pós graduação».
As metas recentemente definidas pela União Europeia são de atingir globalmente, em 2020, cerca de 40 por cento da população com o grau de ensino superior, numa faixa etária entre os 30 e os 34 anos.E se estivéssemos ao nível de Cuba provavelmente teríamos 9 ou 10 milhões, mas isso em nada alteraria que metade dos que temos estejam desempregados ou a trabalhar em call centers ou em caixas de supermercados. Claro que sabemos que com a treta de “Bolonha”, agora um licenciado é quase um analfabeto com a duração dos cursos a passar de 5 para 3 amos. Quem realmente desejar ter um “verdadeiro canudo” tem de seguir para pós-graduação, mas aqui já é mais a doer, …. no bolso. As Propinas numa licenciatura já exigem enormes esforços às famílias, as pós-graduações tornam-se insuportáveis. E tudo para quê? Para ficarem no desemprego ou arranjarem um trabalho precário com o salário mínimo. Bem podem os “Olhos lindos do Sr. Engenheiro” e a União Europeia vir definir metas e objectivos, que enquanto seguirem a politica do empobrecimento e falência da industria, agricultura e pescas, que só cria desemprego e precariedade, não há licenciaturas nem pós-graduações que nos valham.
“A pirataria foi, desde sempre, uma fonte de progresso e uma fonte globalização”. “Hoje em dia, um grupo pode adquirir uma notoriedade impensável graças à Internet e inclusive depois poderá rentabilizar em concertos ou, porque não, aumentar as suas vendas de discos graças à popularidade”.
Mariano Gago
Os velhos do novo governo – 5
Este é mais um que continua a ocupar a mesma pasta que já ocupava anteriormente, não se pelos seus lindos olhos ou por ter aplicado a politica do Processo de Bolonha. O Engenheiro lá saberá.
Sem eira nem beira
Como estão na moda ,hoje temos poesia.
Sem eira nem beira
Xutos e Pontapés
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou – bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar…
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar…
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Para ver o video, clique [AQUI]
O Grande Baile das Cadeiras
Vai ser uma festa
«O presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, o ex-banqueiro Paulo Teixeira Pinto, empresários como Américo Amorim e Rui Nabeiro, antigos ministros e secretários de Estado, investigadores e académicos de Portugal e do estrangeiro: são as figuras de renome que já integram os conselhos gerais de algumas universidades públicas portuguesas.»
in “Publico”Ainda podemos juntar gente como a Leonor Beleza, Rui Machete, Loureiro dos Santos, Henrique Granadeiro, Presidentes da Microsoft, Martinfer, Edifer, e muitos outros nomes e empresas. Alguns até fazem parte de mais de um Conselho. É uma festa, a festa da Faculdade negócio, do ensino voltado para o lucro e não para o enriquecimento humano. Um retrocesso civilizacional que o homem pagará bem caro.