Estou fora do meu ambiente natural, com uma net ainda a “válvulas ” e um PC que já viu melhores dias pelo que durante algum tempo este blog vai funcionar a meio gás. Vai ter bonecos que andavam guardados à espera da sua oportunidade para serem publicados e pouco mais. As minhas desculpas, mas a minha família, e eu, também temos direito a aproveitar um pouco do tempo que temos para estar juntos.
Um abraço a todos e uma boa Páscoa dentro das possibilidades que ainda nos vão restando.
Posts Tagged ‘Pedro Passos Coelho
Portugal no reino dos piratas
O primeiro-ministro insistiu, mais uma vez, que não vai pedir mais tempo nem mais dinheiro à troika e reafirmou que o País vai regressar aos mercados em Setembro de 2013. «Já dissemos que vamos voltar aos mercados de dívida em Setembro de 2013 e é o que vai acontecer. Nessa altura, deixaremos de precisar de financiamento externo para a economia», afirmou Pedro Passos Coelho.Mesmo que o Passos Coelho acredite que vê a luz lá para o fim do ano que vêm, noto nestas declarações algumas incorrecções. Primeiro parece evidente que neste sistema o país vai necessitar de mais tempo e mais dinheiro, segundo que Portugal tenha dinheiro para pagar os juros que vamos estar a pagar em Setembro de 2013 e terceiro que nessa altura já não será ele o Primeiro-ministro do país. E já agora, ir aos mercados não é precisar de financiamento externo?
Mais uma que dá choque
O Estado vai abdicar de 36,1 milhões de euros de dividendos da REN relativos a 2011, para os novos accionistas da gestora das redes energéticas, cuja entrada na empresa deverá ser formalizada em Abril. Assim, os chineses da State Grid vão receber 22,56 milhões de euros ou vão ver este valor abatido ao preço de compra, de 287,15 milhões de euros, por 25 por cento do capital da REN, enquanto os árabes da Oman Oil Company vão auferir de 13,54 milhões de euros em dividendos ou ter este valor descontado nos 205,06 milhões de euros que ofereceram por 15 por cento do capital da empresa.Mais 36 milhões que parecem não fazer falta para o orçamento e que resolveram ser simpáticos. Mais uma vez pagamos nós como já pagamos tanto desleixo, compadrio e negociatas de tanta gente e de tantos governos, que no fim acabam sempre por ser o mesmo mas com caras diferentes. As finanças que nos mandem a conta.
Pobre Álvaro
Um projecto de decreto lei que pretende reforçar o papel do Ministério das Finanças na coordenação das verbas do QREN abriu um foco de tensão no interior do Governo. Vítor Gaspar quer aproveitar a reprogramação dos fundos comunitários que vai ser lançada para reforçar o seu papel no controlo das verbas gastas pelo Estado. Já Santos Pereira não quere que a gestão estratégica de onde investir saia do seu ministério, sendo neste momento a única alavanca para estimular o crescimento económico.
Passos Coelho afirmou hoje que o ministro das Finanças terá uma palavra “decisiva” na reprogramação e reafectação estratégica dos fundos comunitários, embora a coordenação destas verbas permaneça no Ministério da Economia.Pobre Álvaro que uma vez mais se vê relegado para segundo plano e desrespeitado nas suas (in)competências. Pobre Álvaro e pobres de nós que vamos ver o dinheiro que podia ser utilizado numa tentativa de reanimar a economia e combater o desemprego a ser gasto em politicas orçamentais. É que neste governo que na sua politica de empobrecimento do país e do “custe o que custar”, o Vitor Gaspar, mais que todos os outros, é o que considera a vida e a dignidade dos cidadãos como o facto menos importante nas suas opções politicas e orçamentais. O “amor” do Passos Coelho pelo seu Gasparzinho equivale-se ao desprezo e desconsideração como trata o pobre do Álvaro.
Um pesadelo chamado povo
O primeiro-ministro Passos Coelho foi recebido, este domingo, com protestos em Gouveia. Depois, em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro afirmou que não se pode fugir aos protestos, porque é preciso perceber as razões do descontentamento.Se ainda não sabe nem entendeu as razões dos protestos dos portugueses então este Primeiro Ministro não tem nem condições para ocupar o cargo nem futuro nele. Todos sabemos as razões e só não as posso listar aqui porque são tantas que este texto não teria fim. Habitue-se o “Coelhinho” que daqui para a frente não terá muitos dias em que ponha os pés na rua e haja quem tenha ganas de lhe dar uma cacetada no “cachaço”. O discurso do “estamos a cumprir”, “não necessitamos de renegociar a dívida” ou de “não necessitamos de pedir uma nova ajuda” começa a ruir e a realidade a ser mais forte que a propaganda. Aumento das falências, dos desempregados, da pobreza e da miséria são factos que não podem ser cobertos por falsas mensagens de esperança que cada vez se torna numa maior ilusão. Já não falta muito para tudo isto rebentar.
A Europa da Angela Merkel
A Europa do Passos Coelho
O amoroso Coração laranja
Ganham pouco mas não se queixam
“A remuneração mensal do primeiro-ministro português é 6% superior ao do seu homólogo espanhol, enquanto o salário mínimo nacional é 20,7% inferior ao dos nossos vizinhos. Ou, dito de outra maneira, Espanha é tão avarenta com o seu chefe de Governo quanto Portugal é sovina com os seus mais desprotegidos.”
Diário Económico / 20030818Passos Coelho ao SOL: ‘Não sou bem pago, mas não me queixo’ (Estatuto remuneratório de titulares de órgãos políticos)
Não te queixas porque não és piegas, não e? Ou será que não te queixas porque não tens razões para te queixar. Ou ainda porque a febre do poder se sobrepõe a tudo? Piegas são os outros, os que ganham ordenados mínimos e pensões de miséria a quem tu prometeste, custe o que custar, tornar ainda mais pobres. Tu, tu não te queixas.
Ninguém faz mal ao nosso Jotinha
O PCP pediu a audição de Passos porque é o primeiro-ministro que tutela directamente as ‘secretas’. Os comunistas querem explicações sobre as alegadas relações entre o ex-‘espião’ Jorge Silva Carvalho e o Governo numa eventual reestruturação dos serviços secretos.
O ministro Miguel Relvas, disse que a possibilidade de o primeiro-ministro comparecer na comissão de Assuntos Constitucionais é um «assunto encerrado». «Esse assunto está encerrado», afirmou Miguel Relvas aos jornalistas quando questionado sobre o facto de a presidente da Assembleia da República ter anunciado hoje que, segundo a interpretação do regimento, o primeiro-ministro não é obrigado a comparecer na comissão de Assuntos Constitucionais, conforme foi requerido potestativamente pelo PCP. «O Governo sempre foi claro nessa matéria. O senhor primeiro-ministro de 15 em 15 dias estará no Parlamento para discutir com os senhores deputados.Tanto trabalho para impedir o Passos Coelho de ir à comissão dos Assuntos Constitucionais mostra que há ali algum receio e como “quem tem cu tem medo” pode-se concluir que também quem faz merda tem medo. É que o assunto é grave e, se vivêssemos numa verdadeira democracia em que a Constituição faz lei e é cumprida, até poderia levar à demissão do Primeiro Ministro. Mas não vivemos e por isso é o untuoso Relvas que vem declarar; assunto encerrado. Para toque final, a hipocrisia que se lhe conhece, “O senhor primeiro-ministro de 15 em 15 dias estará no Parlamento” para responder aos deputados. Como se responder num debate parlamentar, onde já tanto Primeiro-ministro mentiu tanto com todos a consideram isso normal, (é hora de espectáculo e de fazer flores para TWer), ou numa comissão em que é questionado directamente e onde a mentira ganha outro peso institucional.
Que verdade tanto procuram esconder e lhes causa tanto medo?
O pomposo de merda
Aqueles mais pudicos e que não gostam de ouvir palavrões é melhor não continuarem a ler este texto. Não sei o que vou escrever mas sempre que ouço este palhaço do passos Coelho a falar só me apetece chamar-lhe todos os nomes mais porcos da língua portuguesa. Este pomposo veio agora dizer aos portugueses para serem “mais exigentes”, “menos complacentes” e “menos piegas” porque só assim será possível ganhar credibilidade e criar condições para superar a crise. Logo este filhinho da sua mãe que nos chamou de preguiçosos, nos acusa de não assumirmos desde já a nossa condição de pobres, de termos gastado acima das nossas possibilidades, que já nos fez de parvos, que é mentiroso, que é hipócrita. Agora, por reclamarmos dos direitos roubados, nos indignarmos pela politica de empobrecimento por ele assumida e de apelo à imigração dos nossos trabalhadores mais qualificados, promovendo da destruição do futuro, vem-nos chamar de piegas. Razões para corrermos com esta canalha não faltam, só falta mesmo a força a este povo para tirar o rabo do sofá. Custa-me a entender como há quem ouça estas coisas e não sinta logo uma raiva a crescer cá dentro, uma vontade de o correr a pontapé. Isto de só lhe rogar pragas já não chega.
É Carnaval e vão-te levar a mal
Passos Coelho foi peremptório: «Essa é uma matéria que está mais que decidida. Sabemos que o Carnaval não é um feriado. Tem sido habitual o Estado dar tolerância de ponto aos funcionários públicos nesse dia, mas eu julgo que ninguém perceberia numa altura em que propomos acabar com feriados, o Governo pensasse sequer dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal. Isso não acontecerá.»Costumar-se dizer quando é Carnaval ninguém leva a mal, mas suspeito que desta vez vão levar mesmo muito a mal.
Só com um milagre
A ex-ministra Manuela Ferreira Leite defendeu hoje que o novo pacto orçamental europeu não tem nada de novo e que “só com um milagre” Portugal cumprirá as metas do défice no prazo previsto pelo acordo da ajuda externa.Pelos vistos só o Passos Coelho e o seu Gaspar é que ainda acreditam que o empobrecimento dos portugueses, a criação de desemprego e de miséria através de uma brutal austeridade, atirando o país para uma recessão profunda, sem crescimento económico nem investimento nos vai permitir não renegociar a dívida nem pedir uma nova “ajuda”, custe o que custar. Se calhar também acreditam em milagres.
O Filho da outra
“No programa eleitoral que apresentámos no ano passado e no nosso programa do Governo não há uma dessintonia muito grande com aquilo que é o memorando de entendimento”, afirmou Passos, notando que o acordo com a troika não consiste numa “obrigação pesada”. “Não fazemos a concretização daquele programa obrigados, como quem carrega uma cruz às costas”, salientou.
Só não lhe chamo o que me apetece chamar-lhe porque não conheço a Senhora sua mãe e ela até pode não ter culpa de o filho parecer mais filho da outra que dela. Usa-se da troika para justificar as mentiras do programa eleitoral e agora vem dizer que as medidas da troika sempre foram aquilo que desejou fazer ao país. Está por isso a fazer aquilo que queria fazer, com ou sem troika, que sempre pensou empobrecer o país, exportar os nossos jovens licenciados, aumentar o desemprego e lançar o país numa negra depressão de fome miséria e morte.
Quando até os patrões da Troika já falam da necessidade de não apertar tanto a austeridade, na necessidade de pensar no crescimento e na criação de empregos, ao Passos Coelho nada lhe pesa. Afinal são os outros que acabam a carregar a cruz às costas.
Governo. Um jogo de azar
Na plataforma digital do Governo «O meu movimento», Pedro Passos Coelho explica que «esta ideia simples permite que aqueles que têm boas ideias para o país as possam lançar na plataforma do Governo na forma de movimento sendo que o mais votado terá direito a uma audiência com o primeiro-ministro.Eu até participava neste concurso mas o prémio não é grande coisa.