Perante a comissão que investiga a participação britânica na guerra do Iraque, Tony Blair afirmou: «Quero deixar claro que lamento profundamente a perda de vida, seja de soldados britânicos, de soldados de outros países, de civis que ajudavam pessoas no Iraque ou dos próprios iraquianos». Durante este depoimento, Blair voltou a defender a decisão de invadir o Iraque.
Este criminoso que já devia ter sido julgado no Tribunal Penal de Haia por crimes contra a humanidade e pela morte de centenas de milhar de iraquianos vem agora dizer que lamenta a morte até dos próprios iraquianos. Lágrimas de crocodilo que não enganam ninguém.
Posts Tagged ‘Tony Blair
Tony Blair, a carpideira
Quem quer ser Tony Blair?
Tony Blair, sim aquele que foi primeiro-ministro da Inglaterra e um dos principais culpados do crime da invasão do Iraque e das centenas de milhares de mortes, disse em entrevista que Sócrates é um dos melhores primeiros-ministros da Europa. O Sócrates já veio dizer que se sente muito honrado por em França lhe chamarem o Tony Blair Português. Para uma pessoa normal, isso até poderia ser considerado uma ofensa, mas para o nosso Engenheiro da Independente, é um enorme elogio.O Blair, esse continua a sua obra, depois de afundar a Inglaterra e a Europa na crise em que vive, é agora o “nosso” representante para o médio-oriente com os resultados que se tem visto (ou melhor não se tem visto). Já o Sócrates, esse continua por cá como primeiro-ministro, a lixar o país e a dançar o Tango da tanga.
O vigarista milionário
O antigo primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, vai receber mais de 220 mil euros para participar em duas conferências sobre formas de ganhar dinheiro e como ter êxito na vida. Os participantes pagarão cerca de 5500 euros para assistir ao evento terão ainda a possibilidade de tirar fotografias e conversar com Blair. As conferências terão lugar no Kuala Lumpur e em Singapura e, a par de Blair, também estará presente no evento a autora do best-seller ‘Put More Cash in Your Pocket: Turn What You Know into Dough’, Loral Langemeier, que explicará como ganhar 45 mil dólares (cerca de 33 mil euros) em apenas quatro minutos.
Depois de enriquecer à custa do seu povo, dos negócios da assassina guerra do Iraque, do vergonhoso e tendencioso desempenho de representante da UE para o Médio-Oriente, ainda lhe resta a lata de e a cara de pau para andar a “vender” o seu discurso em conferências para milionários. Devia era estar a ser julgado por crimes contra a humanidade e por violação do direito internacional.
Um assassino sem remorsos
Não houve arrependimentos, nem desculpas. Ouvido esta sexta-feira na comissão de inquérito à guerra do Iraque, Tony Blair negou ter arrastado o país para o conflito com base em falsos argumentos ou para agradar aos americanos.
Não há arrependimento porque esta gente está-se nas tintas para o direito internacional, não se importam com os direitos humanos e a morte e miséria que causam não lhes tira o sono. Morrem milhões, arrasa-se com uma civilização, destroem-se as infra-estruturas e a vida de um país, tudo em nome do dinheiro e do lucro. Vale tudo para esta gente que só merecia mesmo ser acusada e condenada num tribunal internacional por crimes contra a humanidade. Hitler, Stalin, foram mosntros no passado, mas hoje continuam a existir na forma de Bushes, Blaires, King-Jon-Iis, Netanyahus, Hu Jintaos e tantos outros. Criminosos que nos governam e espalham a opressão e a miséria neste mundo.
Nota: Tony Blair recebeu 5 milhões de euros como adiantamento pelas suas memórias, ganha 3 milhões como consultor de instituições financeiras como a JP Morgan ou a Zurich Financial, mais duzentos mil euros por cada conferencia onde participa. Isto sem falar de andar a vender malas do Louis Viton, criar fundações e ser o representante europeu para o conflito Israelo-palestiniano (onde Israel, impunemente, cada vez ocupa mais terra pertencente à Palestina matando e expulsando os habitantes deste que foi nomeado).
Tony Blair considerou que a invasão do Iraque se teria justificado mesmo que a presença de armas de destruição massiva não tenha sido provada, uma vez que Saddam Hussein «representava uma ameaça para a região». «Evidentemente, que teríamos usado e desenvolvido argumentos diferentes quanto à natureza da ameaça».
Teriam de ter inventado outra desculpa, quis ele dizer. Mas quem é ele para decidir se um país soberano deve ou não deve ser invadido por ele não gostar do líder desse país? Quem lhe concedeu o direito de se considerar policia, juiz e carrasco? Está na hora de o levar perante a justiça internacional para ser julgado por crimes contra a humanidade e contra o direito internacional. Ele, e toda a corja que na altura colaborou num crime que custou a vida a centenas de milhares de inocentes. Enquanto esta gente não for castigada vai continuar a fazer o mesmo noutros países do mundo para servir a indústria de armamento, os grandes negócios e o poderio do Império Americano.
A grande mentira Europeia
Não bastava a mentira que foi a aprovação do Tratado de Lisboa, feita à revelia da opinião dos cidadãos e já se preparam para colocar um dos mentores da assassina e ilegal guerra do Iraque na Presidência da Europa. Onde está a democracia que tanto apregoam? Vamos dizer NÃO a este facínora e a todos os outros lacaios dos Senhores da Nova Ordem Mundial.
A última refeição dos condenados
A Europa, a democrática e tolerante Europa, enquanto espera que a batota na Irlanda permita que o Tratado de Lisboa seja aprovado para oferecer ao mentiroso e assassino Tony Blair o cargo de Presidente da Europa, nomeou-o Representante Europeu para o Médio Oriente. Dele, nem uma palavra, enquanto em Gaza, Israel invade, bombardeia, destrói, mata e assassina impunemente. O actual presidente Checo da comunidade, Václav Klaus, afirma que Israel não está a ser ofensivo mas simplesmente a defender-se, os Israelitas gabam-se de ter as costas quentes por parte dos Bush, enquanto o outro, aquele em quem muitos depositaram a esperança deste mundo, (eu não que nunca confiei na personagem), o Barac Obama, afirma que se atirassem rocketes contra a sua família também se defenderia, (o que faria se lhe atirassem com bombas?), e o resto da Europa pede um cessar fogo para poder levar ajuda humanitária. Depois Israel pode continuar. Uma espécie de “Última refeição” para o condenado povo da palestina.
É nesta hipocrisia e neste ensurdecedor silêncio perante o crime que este mundo assiste, na ressaca dos festejos de natal e novo ano, a mais um genocídio.
Claro que do governo português, do colaboracionista Luís Amado, do autoproclamado Engenheiro José Sócrates e do patético Sr. Silva, não se ouve nem um pio nem uma critica. Realmente filhos-da-puta não faltam neste mundo.